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Significado de 2 Timóteo 1:8-14

Paulo aponta para o propósito que Deus havia dado a Timóteo de pregar o Evangelho e servir como embaixador de Deus, reconciliando os pecadores com Ele através da fé em Jesus. Era um propósito especial recebido por Timóteo e Paulo não desejava que ele abandonasse ao seu chamado por medo da rejeição do mundo. Paulo sofria por Cristo, pois cria plenamente que Jesus o recompensaria no Dia do Juízo.

Para perpetuar a herança espiritual que havia recebido de sua mãe e de seu pai espiritual, Timóteo deveria viver sua fé com coragem, escolhendo o poder, o amor e a disciplina que Deus havia dado a ele para persistir e permanecer forte em sua fé e obediência a Cristo. Diante de tudo isso, Paulo diz: Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor ou de mim, Seu prisioneiro, mas junte-se a mim no sofrimento pelo Evangelho segundo o poder de Deus.

Seria natural distanciar-se de um preso e no corredor da morte por seu testemunho. Ao associar-se a Paulo, parecia provável que Timóteo, o sucessor de Paulo, fosse o próximo a ser morto. Era de se esperar que Paulo, o pai espiritual, dissesse a seu "filho amado" Timóteo para se recolher e ficar seguro.

Paulo diz exatamente o contrário. Ele diz a Timóteo para não se envergonhar de seu mentor por ser prisioneiro pelo nome de Cristo. Se tivesse vergonha dele, Timóteo estaria envergonhando o testemunho de nosso Senhor. Jesus aprendeu obediência até a morte na cruz. Como resultado, Ele recebeu a maior das recompensas (Filipenses 2:5-10). Paulo estava mais interessado em que Timóteo alcançasse tudo o que pudesse alcançar do que deixá-lo confortável.

Paulo estava prestes a morrer por seu testemunho, o testemunho de nosso Senhor. Ele desejava que Timóteo emulasse sua coragem e estivesse disposto a morrer também, levado por uma fé corajosa. A perspectiva de Paulo estava focada em Cristo. Foi o Senhor Jesus quem nos salvou e nos chamou com um santo chamado. Jesus nos salvou da pena do pecado e nos chamou a um santo chamado para vivermos como Seus filhos, como herdeiros do Reino de Deus. Vale ressaltar que a frase “nos salvou” está no pretérito incondicional. A Escritura deixa claro que todos os que nascerem de novo como filhos de Deus, todos os que tiverem fé para olhar para Jesus na cruz, esperando ser libertos do pecado e da morte (João 3:14-15) serão salvos. Trata-se de um presente incondicional. Timóteo e Paulo já haviam alcançado isso.

Porém, Timóteo tinha um chamado santo. Ele poderia cumprir ou não a esse chamado. Iria depender de suas escolhas. Como Paulo deixa claro no capítulo 2, se escolhermos trilhar um caminho que cumpra nosso chamado, alcançaremos grandes recompensas. Se não o fizermos, perderemos as recompensas. Paulo considera que as recompensas de viver fielmente valem a própria vida. É por isso que ele era um prisioneiro. Paulo aconselha Timóteo a escolher a mesma perspectiva. Em vez de evitar o caminho que o levaria à prisão, ao corredor da morte por causa do Evangelho, Paulo desejava que Timóteo se juntasse a ele no sofrimento pelo Evangelho de acordo com o poder de Deus.

O Novo Testamento mostra que o sofrimento pelo Evangelho deve ser a norma. Devemos viver nossa fé de modo a agradar a Deus para alcançarmos as grandes recompensas que Ele promete pela administração fiel dos dons com os quais Ele nos dotou. Mais tarde, Paulo afirma que, "de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12). Um aspecto universal do sofrimento pelo Evangelho é a rejeição do mundo. As trevas odeiam a luz (João 3:19). Hebreus 12:1-2 observa que uma das principais coisas que Jesus fez, à qual devemos imitar, é viver "desprezando a vergonha" (rejeição) que nos é imposta pelo mundo. O mundo usa a rejeição para nos manipular, para exigir que nos conformemos com ele. Porém, as Escrituras nos exortam a não sermos conformados com o mundo, mas a sermos transformados pela renovação de nossas mentes (Romanos 12:1-2). Isso significa optar por adotar uma perspectiva verdadeira. É nisso que esta carta se concentra.

Na carta de Paulo aos Romanos, ele menciona a grande recompensa que vem do sofrimento pelo Evangelho. Em Romanos 8, Paulo diz:

"O próprio Espírito testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus, e se filhos, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se de fato sofremos com Ele para que também sejamos glorificados com Ele" (Romanos 8:16-17).

Ser filho de Deus é algo dado como um presente incondicional. Somos "herdeiros de Deus" independentemente de nossas ações, porque somos filhos de Deus sem nenhum mérito ou esforço próprio; somos redimidos através dos méritos de Cristo, pela fé. Porém, se quisermos receber a grande recompensa de sermos coerdeiros de Cristo e reinarmos com Ele em Seu Reino, devemos escolher "sofrer com Ele".

Ser "glorificado com Ele" em Seu Reino significa reinar com Ele. Jesus afirmou que, se qualquer crente vencer como Ele venceu, esta pessoa compartilhará de Seu trono como recompensa (Apocalipse 3:21). No capítulo 2 de 2 Timóteo, Paulo afirma esse princípio, concentrando-se na necessidade de perseverança para recebermos a recompensa de reinarmos com Cristo (2 Timóteo 2:12). A ação à qual devemos suportar é sofrer com Ele, perseverando corajosamente contra a rejeição, a perda e até a morte pela verdade do Evangelho.

Não há sofrimento por Cristo se a rejeição que sofremos for decorrente do nosso mau comportamento. Sofrer por Cristo significa sofrer pelo Evangelho de acordo com o poder de Deus. Se somos rejeitados porque nos comportamos malignamente, isso não significa sofrer pelo Evangelho de acordo com o poder de Deus. Se vivermos através do poder de Deus, seremos rejeitados porque as trevas odeiam a luz e a falsidade odeia a verdade. Devemos sofrer por vivermos o santo chamado que nos foi dado para exercermos nosso dom em um espírito de "poder, amor e disciplina".

Nossas ações devem mostrar amor ao mundo, mesmo que o mundo nos odeie em troca. Em Mateus 24:12-13, somos exortados a não permitir que a iniquidade do mundo, todo seu mal e rejeição da verdade, nos leve ao esfriamento do nosso amor. Precisamos perseverar até o fim para nos libertarmos das consequências negativas de andarmos na carne.

Tanto a salvação quanto o santo chamado não são de acordo com nossas obras, mas de acordo com o propósito e graça que nos foram concedidos em Cristo Jesus desde toda a eternidade. O Deus soberano escolheu quem seria Seu desde a eternidade. Porém, também fica claro na exortação de Paulo que a escolha de Timóteo realmente importava. É paradoxal que essas duas coisas possam coexistir. No entanto, Deus é paradoxal para nós. Deus, o Filho, é plenamente humano e plenamente Deus. Deus está em repouso e sempre trabalha. Ele é um e três. Ele existe e é a existência. Ele fez todas as coisas e está em todas as coisas. Em poucas palavras, os caminhos de Deus são mais altos do que os nossos e além de nossa compreensão (Romanos 11:33-34). Ele é paradoxal para nós e Sua verdade é paradoxal também. Mas, sabemos que somos feitos à imagem de Deus; Ele colocou a eternidade em nossos corações (Eclesiastes 3:11). Podemos reconciliar esses dilemas através da fé em nosso Criador.

Paulo deixa clara a importância de nossas ações. Elas importam imensamente e terão um impacto enorme. Nossas obras não têm nenhuma relação com a salvação ou justificação aos olhos de Deus. Elas são dádivas de Deus, de acordo com Seu propósito e graça. Jesus fez toda a obra. Recebemos o dom de nascer de novo através da fé em Jesus. Além disso, Deus não nos concede um chamado santo por conta de nossas obras. Isso também está de acordo com Seu propósito e graça.

A palavra “graça” no grego é "charis", significando "favor". O contexto determina quem concede favor e por qual motivo. Isso pode ser visto no Evangelho de Lucas, que diz:

"E Jesus crescia em sabedoria, estatura e em graça diante de Deus e dos homens" (Lucas 2:52).

A palavra traduzida como "favor" neste versículo de Lucas também é "charis". Neste caso, os seres humanos na comunidade de Jesus atribuíam favor a Jesus na medida em que ele crescia em estatura e sabedoria. Neste caso, a "graça" ou "favor" eram atribuídos a Ele devido ao juízo de valor sobre a vida e caráter de Jesus pelas pessoas em Sua comunidade.

Outro exemplo do uso de "charis" na Bíblia está em Lucas 1, quando o anjo se dirige à Virgem Maria:

"E chegando, ele [o anjo] disse-lhe: 'Saudações, favorecida! O Senhor está convosco" (Lucas 1:28).

"Favorecida" aqui é uma tradução de "charitoo", cuja raiz é "charis". Deus nos concedeu imenso favor ou graça ao nos amar o suficiente para enviar Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar e consertar a brecha no relacionamento entre Deus e a humanidade. Ele não fez isso por causa de nossas obras. Não fizemos nada para merecer o Seu favor. Ele fez isso devido ao Seu próprio propósito. Temos algumas informações sobre o propósito de Deus para a humanidade no do Salmo 8 e Hebreus 2, que cita o Salmo 8. Encorajamos o leitor a consultar esses comentários e obter mais informações sobre o propósito de Deus para nos conceder Sua graça.

Parte do propósito de Deus aos que são chamados é cumprir um chamado santo. A palavra “santo” significa ser separado para um propósito sagrado, um propósito dedicado a Deus. Deus tem algo especial para Seu povo fazer. O povo de Deus, Israel, recebeu um santo chamado para ser uma nação sacerdotal, mostrando um modo de vida centrado no autogoverno e no amor uns para com os outros às nações pagãs vizinhas que praticavam a exploração e a dominação (Êxodo 19:6; Levítico 18). De maneira semelhante, Deus chamou a igreja para demonstrar o exemplo de um corpo altamente funcional e harmonioso, o Corpo de Cristo, um corpo onde cada um ama ao outro e serve a um propósito comum, contribuindo com seus dons (João 13:35).

Quando os crentes se amam uns aos outros dessa maneira, cumprimos nosso santo chamado, calamos a Satanás e nos qualificamos para reinar com Cristo (Salmo 8; 2 Timóteo 2:12). É provável que o propósito de Deus seja ainda maior, mas esta é a parte que Ele já nos revelou. O fato de isso ter sido concedido a nós em Cristo Jesus demonstra que há uma oportunidade incrível, única, de vivermos em obediência, como Cristo viveu pela fé; ao fazê-lo, participamos da recompensa de Cristo.

É por isso que Paulo não busca conforto físico algum para Timóteo, mas ganhos eternos através do sofrimento pelo Evangelho de Cristo. Paulo teve a permissão de visitar o céu, mas não recebeu permissão para falar sobre o que viu (2 Coríntios 12:2). Podemos inferir a incrível grandeza do que ele viu no céu a partir de seu tom urgente a Timóteo, seu "filho amado", ao exortá-lo a sofrer os sofrimentos de Cristo, para que pudesse obter o benefício eterno pela fidelidade nesta vida, experimentando as grandes recompensas dadas no céu por tal fidelidade.

Este incrível "santo chamado" concedido por Deus em Cristo Jesus, de acordo com Sua "graça e propósito", foi concedido "desde toda a eternidade", mas agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, que aboliu a morte e trouxe vida e imortalidade à luz por meio do Evangelho. O propósito e o plano de Deus foram estabelecidos na eternidade passada, mas agora foram revelados por meio da aparição de nosso Salvador Jesus Cristo. Jesus Cristo estava na eternidade passada. O mundo foi criado por meio de Jesus Cristo (Colossenses 1:16). Ele estava no princípio com Deus (João 1:1-2). Mas, agora, o propósito e o santo chamado Dele foram revelados fisicamente, visivelmente, através do advento de Jesus na terra, Seu nascimento, vida, ministério, morte, ressurreição e ascensão em carne humana.

Durante o tempo de Jesus na terra, Ele aboliu à morte ao morrer na cruz e ressuscitar ao terceiro dia. Os dias da morte estão contados. No fim dos tempos, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:14). Enquanto isso não acontece, embora a morte tenha sido derrotada, ela ainda está "no poder", por assim dizer. Jesus trouxe vida e imortalidade pela luz do Evangelho. A palavra “evangelho” é "evangelion" e significa "boas novas". Tudo o que ocorreu com Jesus na terra é uma "boa notícia" para a humanidade. Ele trouxe a redenção do pecado. Ele trouxe a verdade e a graça. Ele trouxe a luz que brilha nas trevas. Ele nos mostrou o caminho para termos todo nossos propósitos resgatados, para que pudéssemos ter nossos desejos mais profundos realizados.

Jesus é o caminho para a vida e a imortalidade. Ele é a luz para a vida e a imortalidade. Como Paulo deixa claro, o caminho para alcançarmos a recompensa da vida eterna e da imortalidade é viver um testemunho fiel, sem medo da rejeição, perda ou morte.

É este Evangelho, ou boas novas, de Jesus, que traz a luz da vida e da imortalidade para a humanidade, para o qual Paulo foi nomeado pregador, apóstolo e mestre. Jesus ressuscitado e ascendido apareceu a Paulo no caminho de Damasco e deu-lhe esse chamado como pregador do Evangelho, mestre do Evangelho e apóstolo do Evangelho (Atos 9). Jesus nomeou a Paulo, em particular, para levar o Evangelho aos gentios. Um pregador é um arauto, que anuncia as boas novas. O professor explica o significado da boa notícia, como aplicar e melhor se beneficiar dela. Paulo foi enviado como apóstolo aos gentios. Um apóstolo é um delegado, ou representante. Paulo foi enviado por Jesus para representá-Lo (apóstolo) e para anunciar (pregador) e explicar (mestre) o Evangelho aos gentios.

Paulo diz que era por isso que ele sofria perseguições. Ao dizer “também sofro essas coisas”, Paulo estava se referindo à sua perseguição por causa do Evangelho, pelo qual ele estava prestes a morrer. Porém, ele provavelmente estava se referindo aos sofrimentos de Jesus, dos quais ele estava participando. Jesus havia sofrido rejeição e morte por Seu testemunho. Paulo estava simplesmente seguindo os passos de seu Mestre.

Paulo estava sofrendo, estava preso. Apesar disso, ele proclama: Não me envergonho, pois sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é capaz de guardar o meu tesouro até aquele dia. O termo “esse dia” refere-se ao dia do julgamento. Paulo fala disso com frequência e vive para isso (para alguns exemplos, veja 1 Coríntios 3:11-17, 9:24-27; 2 Coríntios 5:10Romanos 14:10; Filipenses 2:5-11). Paulo falará muito mais sobre isso nesta carta. Ele deseja alcançar as recompensas celestiais por sua fidelidade. Este é seu principal propósito de vida. Ele foca toda sua atenção em conhecer a Cristo e reinar com Ele.

A linguagem usada por Paulo aqui evoca a imagem de um depósito bancário. O que Paulo confiara a Ele (Jesus) eram as boas obras feitas na terra. Ele as enviava diretamente ao céu. Paulo cria e estava convencido de que as palavras de Jesus eram verdadeiras: "...guardai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam..." (Mateus 6:20). Paulo cria que Jesus era capaz de guardar o que ele depositava no céu e que estaria lá quando ele chegasse. Jesus é o melhor "guarda bancário" possível. Paulo cria que Jesus faria o que havia dito! Ele sabia que todo o sofrimento na terra valeria muito a pena no céu.

O apóstolo desejava que Timóteo cresse nisso também. Ele desejava que Timóteo vivesse da mesma forma, com total coragem. Ele desejava que Timóteo cumprisse a herança espiritual de sua mãe e de Paulo, seu pai espiritual na fé. Ele desejava que Timóteo seguisse a seu exemplo e fosse uma testemunha corajosa. Paulo faz um pedido específico a Timóteo: Mantenha o padrão de palavras sãs que ouviste de mim, na fé e no amor que estão em Cristo Jesus. A essência do Evangelho é a verdade. Paulo não desejava que Timóteo se afastasse da verdade, independente do que isso lhe custasse. Ele desejava que Timóteo mantivesse o padrão de palavras sãs. Haveria aqueles que não apreciavam a verdade e trariam pressão sobre Timóteo. Paulo, portanto, o admoesta a não se dobrar. Paulo o instrui a manter-se firme e a continuar pregando e ensinando as mesmas coisas que havia ouvido de Paulo.

Falar a verdade apenas não é suficiente. A verdade sem o amor é inútil. Assim, Paulo acrescenta uma admoestação para as palavras sãs que Timóteo recebera em relação à fé e ao amor que estão em Cristo Jesus. A questão não é "ter razão". A questão é beneficiar os outros. A palavra “amor” é a palavra grega "ágape". O amor "ágape" é um amor de escolha, um amor com propósito. É o amor que está em Cristo Jesus. Jesus amou o mundo e escolheu morrer em seu favor, embora o mundo O tenha rejeitado. Amar com o amor ágape significa fazer escolhas deliberadas para buscar o melhor para os outros.

O amor ágape significa buscar o melhor para os outros, mesmo quando pagamos um alto preço por isso. Muitas vezes esse amor não é apreciado. Por isso, ele exige a de que valerá a pena. Paulo estava 100% confiante de que cada instância da verdade falada em amor significaria um depósito celestial, um depósito a ser guardado por Jesus "até aquele dia" — o dia do tribunal de Cristo, quando cada crente receberá suas recompensas pelas obras feitas durante suas vidas.

Paulo admoesta Timóteo a guardar, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que vos foi confiado. tesouro que foi confiado a Timóteo era o tesouro das palavras sãs que ele havia ouvido de  Paulo, as palavras da verdade que traziam vida e imortalidade.

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