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Significado de 2 Timóteo 4:19-22
Paulo termina sua carta. Ele pede a Timóteo que cumprimentasse a Priscila e Áquila, e a família de Onesíforo. Priscila, ou Prisca, e seu esposo Áquila haviam sido parceiros de ministério aos quais Paulo conheceu em Corinto. Eles eram judeus que haviam fugido para Corinto de sua casa em Roma e acolheram a Paulo, já que também eram fabricantes de tendas (Atos 18:2-3). Eles se tornaram ministros-chave com Paulo e voltaram para Roma. Eles foram essenciais na fundação da igreja de Roma. Eles hospedavam uma igreja em sua casa na cidade (Romanos 16:3-5). Aparentemente, eles tinham voltado de uma ministração em Éfeso, talvez novamente devido a um aumento na perseguição.
Onesíforo é mencionado no capítulo 1. Paulo ora para que Deus concedesse misericórdia a ele no Tribunal de Cristo, recompensando a casa de Onesíforo por tê-lo procurado enquanto estava em Roma e muitas vezes revigorado ao apóstolo enquanto estava na prisão. Paulo observa que Onesíforo não tinha vergonha nem medo de suas cadeias.
Paulo observa: Erasto permaneceu em Corinto, mas deixei Trófimo doente em Mileto. Erasto é mencionado em Atos 19:22 como enviado por Paulo à Macedônia juntamente com Timóteo, enquanto Paulo permanecia na Ásia. Erasto parece ter sido outro parceiro de ministério que ficou com Paulo por cerca de uma década de ministério. Trófimo é mencionado em Atos 21:29 como sendo um gentio nativo de Éfeso que acompanhou Paulo a Jerusalém pouco antes de sua prisão. Os judeus acusaram falsamente Paulo de trazer ilegalmente Trófimo para a parte do templo onde apenas os judeus eram permitidos.
Paulo exorta Timóteo a fazer todos os esforços para vir a Roma visitá-lo na prisão antes do inverno. Paulo parece muito ansioso para ver Timóteo pessoalmente antes de morrer. Pode ser que ele esperasse que sua execução ocorresse no inverno. Paulo termina observando que Eubulo o cumprimenta, também Prudente, Lino, Cláudio e todos os irmãos. Paulo já havia afirmado que apenas Lucas havia permanecido com ele em Roma (4:11). Ele pode estar se referindo ao grupo de ministros que haviam trabalhado com ele por cerca de uma década desde sua primeira viagem missionária, conforme registrado por Lucas no livro de Atos. Havia muitos irmãos em Roma, como Eubulo, Prudente, Lino e Cláudio. Esta é a única ocorrência nas Escrituras dessas quatro pessoas.
O último desejo de Paulo a Timóteo é que o Senhor estivesse com seu espírito. Como Timóteo era crente, ele era habitação do Espírito Santo. Esta expressão também pode ser traduzida como: "O Senhor esteja com seu espírito", ou "A graça esteja contigo". Não sabemos se Paulo estava orando pela presença e favor do Senhor a Timóteo ou se estava concluindo sua admoestação ao discípulo, lembrando-o de que Deus estaria sempre com ele, bem como Seu favor.
Timóteo parece ter aceitado bem a todos esses conselhos, já que compartilhou essa carta com um número suficiente de pessoas, a ponto de ela ter sido copiada tantas vezes e chegado ao cânon do Novo Testamento. Isso mostra que Timóteo, de fato, abraçou às admoestações de Paulo e permitiu que as Escrituras fossem "proveitosas para ensinar, repreender, corrigir e treinar em retidão". Timóteo poderia facilmente ter-se ofendido com essa carta. Ele era um ministro sênior que havia sido fiel. Esta carta o admoesta como se estivesse vacilando.
Aparentemente, no entanto, Timóteo teve a humildade de perceber que qualquer um poderia cair e levou essas palavras a sério. Somos gratos pelo fato de ele ter compartilhado essa admoestação com outras pessoas. Podemos seguir ao seu exemplo e levar as admoestações de Paulo a sério também.