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Daniel 2:24-30 explicação

Daniel é levado ao rei Nabucodonosor para interpretar seu sonho. Antes de fazê—lo, Daniel diz ao rei repetidamente que era apenas por causa do único Deus verdadeiro que ele era capaz de interpretar seu sonho.

Quando soube da  ordem do rei para destruir a todos os sábios da Babilônia, Daniel foi até o homem que o rei havia enviado para executar a ordem, Arioque, e pediu para ser levado à presença do rei. Daniel também pediu a Arioque que não matasse os sábios da Babilônia. Daniel poderia ter protegido apenas a si mesmo e seus três amigos. Ele poderia justificar que apenas aqueles homens, que cometiam o pecado de feitiçaria proibido pelo Deus de Israel, deveriam ser mortos (Êxodo 22:18). Ao fazê—lo, ele elevaria a si mesmo e a seus amigos. Em vez disso, Daniel escolhe interceder em favor dos pecadores. Esta é uma imagem da postura que Jesus tomaria cerca de seiscentos anos depois.

Arioque era o mesmo chefe com quem Daniel havia conversado no capítulo 1. Quando Daniel diz a Arioque que poderia interpretar o sonho do rei, Arioque apressadamente trouxe Daniel à presença do rei e disse: “Encontrei um homem entre os exilados de Judá que pode tornar a interpretação conhecida ao rei”. A descrição de Arioque implicava que o rei não conhecia a Daniel; ou não haveria razão para Arioque ter mencionado seu nome.

A passagem menciona que Daniel recebera um nome babilônico, Beltesazar. Talvez tenha sido por este nome que ele teria sido apresentado ao rei. O rei pergunta se Daniel seria capaz de dar—lhe a conhecer “o sonho que viu e sua interpretação”. A resposta de Daniel é diplomática, porque em certo sentido ele responde negativamente, porque nenhum mortal poderia revelar sonhos sobre o futuro. Porém, em outro sentido, ele responde afirmativamente, porque era um mensageiro do Deus que podia fornecer a interpretação ao rei.

Daniel passa a descrever a Nabucodonosor seu sonho e o que ele significava; algo que nenhum dos outros sábios da Babilônia conseguiu fazer. Quando Nabucodonosor pergunta a Daniel se poderia interpretar seu sonho, Daniel diz que podia, mas apenas porque o seu Deus, o único Deus verdadeiro, lhe havia dado a conhecer o sonho e o que ele significava. Daniel não toma o crédito por conseguir revelar o sonho; ao contrário, ele dá toda a glória a Deus.

Mas, há no céu um Deus que revela segredos, e ele tem feito saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias”. Daniel reitera várias vezes que o sonho não lhe havia sido revelado por nenhuma sabedoria humana, mas que a revelação vinha do único Deus verdadeiro. Daniel dá ao rei uma prévia, dizendo—lhe que seu sonho dizia respeito ao que aconteceria no futuro: “Aquele que revela segredos te descobriu o que há de acontecer”. O termo “últimos dias” referia—se a um futuro distante.

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