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Significado de Daniel 5:5-9
O rei Belsazar deu uma festa para mil de seus nobres. Os medos e persas estavam cercando a cidade da Babilônia, mas o rei escolhe beber e se exibir para seus súditos. Com muito vinho, ele pede que os vasos levados do templo de Jerusalém fossem levados para a festa. Nesses vasos, ele, suas esposas, suas amantes e seus nobres bebem vinho. Em seguida, eles louvam aos ídolos de metal, madeira e pedra.
A resposta divina à idolatria e arrogância de Belsazar é imediata. Deus responde às suas ações de uma maneira sobrenatural e inquietante: “Na mesma hora, saíram os dedos de mão de homem e escreveram defronte do candeeiro na caiadura da parede do palácio real. Em meio à festa, à bebedeiras e aos risos, uma mão sem um corpo começa a escrever palavras na parede. Isso imediatamente chama a atenção de Belsazar. Ele reage como qualquer pessoa sóbria provavelmente reagiria: “O semblante do rei se mudou, e os seus pensamentos o perturbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro”. O que ele testemunha é tão bizarro e assustador que o sangue sai de seu rosto e seu corpo fica tremendo incontrolavelmente. Seus pensamentos ficam perturbados e seu cérebro tenta processar aquela visão sobrenatural.
Aparentemente, a mão desaparece de repente, deixando apenas as palavras que havia escrito na parede. Belsazar toma medidas para desvendar o mistério. Ele chama “O rei chamou, em alta voz, que se introduzissem os encantadores (mágicos), os caldeus (astrólogos) e os feiticeiros (adivinhos ou profetas). Deus havia falado com Belsazar. Por isso, ele convoca os feiticeiros da corte para que traduzissem a mensagem. Uma vez reunidos, esses sábios da Babilônia recebem a promessa de uma recompensa magnífica caso pudessem interpretar o que significava a escrita na parede. Ainda bêbado e em pânico, Belsazar promete: “Qualquer que ler esta escritura e me mostrar a sua interpretação será vestido de púrpura, trará uma cadeia de ouro ao pescoço”. Melhor ainda, o intérprete receberia “o terceiro lugar de poder no reino”. O fato de Belsazar prometer a posição de terceiro governante provavelmente apontasse para a parceria entre ele e seu pai, Nabonido, que estava no exterior.
Depois de ouvir a promessa de poder e riqueza, os sábios de Belsazar olham para a escrita na parede, mas “não puderam ler a escritura, nem fazer saber ao rei a interpretação”. É interessante que os sábios não apenas não tenham conseguido interpretar a escrita, mas eles sequer conseguiam lê-la. As palavras haviam sido escritas na parede em aramaico, a língua da Babilônia. Assim, pode ser que a falha dos sábios em ler a mensagem significasse era que eles não conseguiam dar sentido a ela. Se estivéssemos num contexto pareceido e uma mão começasse a escrever na parede as palavras "contar, pesar, dividir" o significado não seria, de forma alguma, aparente.
É óbvio que, neste momento, Daniel havia sido removido da corte do rei, já que não estava no grupo de conselheiros chamados. Esta provavelmente tenha sido mais uma demonstração do mau juízo do rei Belsazar. O rei estava “muito alarmado” porque nenhum de seus mágicos, astrólogos ou adivinhos conseguia explicar as palavras escritas. Seu rosto fica “ainda mais pálido” do que antes. Ele está testemunhando um evento sobrenatural que o aterroriza e sua incapacidade de explicá-lo o alarma ainda mais. Os nobres da festa estavam perplexos. Todos ali reunidos são dominados pelo mistério.