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Significado de Daniel 6:1-5
No capítulo anterior, Belsazar era o rei. Ele desafiou a Deus e uma mão misteriosa apareceu e escreveu palavras na parede às quais ninguém conseguia compreender. Belsazar ficou com muito medo e Daniel foi chamado para interpretar a escrita. Daniel disse ao rei que, por não haver humilhado seu coração diante de Deus, o reino da Babilônia seria tirado dele e dado aos medos e aos persas. Naquela mesma noite, Belsazar foi morto e Dario, o Medo, recebeu seu reino.
Agora, vamos ver como Dario governou o reino. Primeiro: “Foi do agrado de Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino”. Os sátrapas eram simplesmente os governadores de uma província; assim, Dario dividiu o reino em diferentes províncias e nomeou governadores sobre elas. Em seguida, ele colocou sobre eles três comissários (dos quais Daniel era um), “a fim de que esses sátrapas lhes dessem conta e que o rei não sofresse dano”.
Assim, ao invés de tentar governar todo o reino, Dario dividiu a gestão com 120 governadores que se reportavam a 3 comissários que, por sua vez, se reportavam a ele, o que o ajudou muito em suas responsabilidades. O “dano” ao qual o texto se refere eram impostos não pagos. Os sátrapas eram necessários para garantir que todos os impostos fossem recolhidos. Os comissários deveriam responsabilizar os sátrapas, visando garantir que eles estivessem a par de toda o processo econômico. Daniel garantia que nenhum dos sátrapas guardasse impostos para si; ele era justo em seu trabalho e impedia que o rei sofresse qualquer perda. “Então, o mesmo Daniel sobrepujava a esses presidentes e aos sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em o constituir sobre o reino todo”.
Daniel já havia tido experiência de administrar uma província sob o rei Nabucodonosor (Daniel 2:48), o que pode ser, em parte, o motivo pelo qual ele se destacou em suas responsabilidades. Ao longo da vida de Daniel, nós o vimos escolher ser obediente a Deus, apesar dos homens tentarem arruiná-lo, e Deus continuava a abençoá-lo, tornando-o bem-sucedido.
O grande sucesso de Daniel deixou os outros governantes com ciúmes: “Nisto os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião contra Daniel quanto ao reino; porém não puderam achar ocasião ou culpa, porquanto ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Disseram, pois, esses homens: Não acharemos alguma ocasião contra este Daniel, se não o acharmos contra ele pelo que diz respeito à lei do seu Deus".
Daniel era verdadeiro e justo e não havia acusações que pudessem fazer contra ele. Eles pareciam estar bastante cientes do compromisso de Daniel com Deus, uma vez que planejaram prendê-lo com base em sua obediência a Deus.