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Significado de Deuteronômio 27:11-13
Em preparação para a recitação das bênçãos e maldições, Moisés também instruiu o povo naquele dia (v. 10). Ele lhes ordena quanto ao que deveria ser feito após atravessassem o Jordão (v. 12). Ele diz a eles que algumas das tribos deveriam ficar no Monte Gerizim, que ficava ao sul de Siquém, em frente ao Monte Ebal (ver mapa no anexo). Essas tribos foram instruídas à abençoar o povo. As tribos mencionadas aqui eram Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim. Essas seis tribos eram descendentes das duas esposas de Jacó: Lia e Raquel (Gênesis 35:23-24). Essas seis tribos compunham a metade das tribos, totalizando doze.
Essas seis tribos deveriam pronunciar uma bênção sobre Israel. Isso representava as bênçãos estabelecidas no estilo de aliança susserano-vassalo que Deus havia feito com Israel e que acabara de ser ratificada e renovada pela segunda geração (Deuteronômio 26:17). As pessoas reunidas para ouvir a Moisés estavam se preparando para entrar na terra. Esta cerimônia seria realizada assim que eles entrassem e garantissem a posse da terra.
A cerimônia parece ter sido destinada a consolidar na mente dos participantes que havia grandes bênçãos reservadas para os que seguissem aos estatutos da lei de Deus. Muitas das bênçãos seriam consequência natural de terem uma sociedade baseada em uma cultura de respeito mútuo e amor ao próximo como a si mesmo. Mas, Deus também prometia bênçãos divinas adicionais.
As outras seis tribos deveriam se reunir para proclamar a maldição (v. 13). As tribos que deveriam ficar no Monte Ebal eram Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali. O Monte Ebal ficava ao norte de Siquém. Essas tribos eram descendentes das concubinas de Jacó, Bila e Zilpa (Gênesis 35:23-26), exceto Rúben e Zebulom, que eram filhos de Lia (Gênesis 29:32; 30:20). Elas constituíam a outra metade das doze tribos.
Essas seis tribos foram designadas a pronunciar a maldição sobre Israel. Isso representava as consequências adversas pela desobediência às disposições estabelecidas no pacto susserano-vassalo que Deus havia feito com Israel, que acabara de ser ratificado e renovado (Deuteronômio 26:17). Essa cerimônia parece ter sido destinada a fixar na mente dos participantes as grandes consequências adversas, as maldições, reservadas aos que violassem aos estatutos da lei de Deus, quebrando o acordo que haviam feito com Ele.
Muitas das maldições seriam a consequência natural de não promoverem uma sociedade baseada em uma cultura de respeito mútuo e amor ao próximo como a si mesmos, caindo em uma cultura de exploração mútua. Porém, Deus também promete maldições divinas adicionais.
Neste momento, Israel está em Moabe, ouvindo a Moisés e o povo está sendo instruído a realizar a cerimônia em duas montanhas na Terra Prometida, assim que atravessassem o rio Jordão e conquistassem a terra. Portanto, era como planejar a celebração da vitória antes mesmo de jogar o jogo. Neste ponto, Deus parece deixar claro que a vitória era certa, caso eles seguissem às Suas instruções.