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Significado de Êxodo 22:5-6

Julgamentos por danos causados a pastagens e vinhedos de alguém. Tais danos poderiam afetar ou arruinar o sustento do proprietário.

Os versículos 5-6 descrevem outro aspecto da perda de propriedade pessoal. Aqui, se um homem deixasse um campo ou vinha a ser pastado (isto é, até o ponto em que o animal não tenha o que comer) e deixar seu animal solto para que ele paste no campo de outro homem (tornando-o indisponível para os animais daquele proprietário), ele fará a restituição do melhor de seu próprio campo e o melhor de sua própria vinha.

Aqui, o dono de um animal o deixa pastar na propriedade de outro. A frase deixa clara a responsabilidade afirmativa do dono do animal quanto ao paradeiro do animal. Não há previsão para a afirmação "eu não sabia".

Deixar um animal comer no pasto de outra pessoa era, na verdade, roubo, porque o animal roubava comida do(s) animal(is) de propriedade do outro dono. Isso criava um desincentivo para qualquer proprietário permitir que seus próprios campos fossem pastados por seu gado. Se cada homem cuidasse de seu próprio pasto e fornecesse capim suficiente para seus próprios animais, não haveria a tentação de deixar seus animais comerem da terra do vizinho. Também não seria lucrativo fazê-lo. Se os animais de alguém eram pegos comendo no pasto de outra pessoa, o proprietário infrator tinha que pagar seu vizinho. A exigência era fazer restituição do melhor do  campo ou da vinha do irresponsável. Isso significava que o proprietário irresponsável colocaria em risco sua melhor terra (mais produtiva) quando permitisse que seus animais se afastassem de suas terras. Seria muito mais fácil cada qual evitar que seus animais comessem demais em seus próprios campos, tendo assim um suprimento constante de ração para seu gado.

No v.6, o problema abordado é quando um incêndio irrompe e se espalha para arbustos espinhosos, de modo que o grão empilhado ou o grão em pé ou o próprio campo é consumido. Isso aparentemente envolvia uma pessoa que iniciava um incêndio, talvez para limpar o mato a fim de plantar mais culturas. Porém, o fogo sai de controle e queima o valioso grão ou pastagem de seu vizinho. A pena era que aquele que iniciasse o fogo certamente faria a restituição. Se alguém causasse a perda de bens de outrem, deveria haver ressarcimento para evitar as dificuldades da vítima. Tal como acontecia com os animais e o pastoreio, cada pessoa era responsável por proteger o bem-estar do seu próximo.

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