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Significado de Êxodo 40:34-38
O tabernáculo estava, agora, levantado e seus móveis já estavam no lugar. Então, aconteceu que a nuvem cobriu a tenda da reunião, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. A nuvem era a manifestação visível da presença do Senhor. A nuvem os havia conduzido quando partiram do Egito (Êxodo 13:21). Deus falou a Moisés através da coluna de nuvem após o pecado do bezerro de ouro (Êxodo 33:9). Deus se encontrou com Moisés no Monte Sinai e falou com ele na espessa nuvem (Êxodo 19:9; 20:21). Agora a nuvem "cobriu" a tenda do encontro, como havia ocorrido com o Monte Sinai (Êxodo 24:15).
A nuvem estava conectada com a glória do SENHOR (Êxodo 16:10; Nm 16:42).
A palavra "glória" significa a essência observada de algo. Como nos diz Paulo em 1 Coríntios 15, cada coisa criada tem sua própria glória (1 Coríntios 15:40-41). Quando algo ou a essência de alguém é corrupta, sua glória é sua vergonha (Filipenses 3:19). Porém, Deus não é criado, Ele é o Criador. Neste caso, Ele escolheu mostrar Sua presença na forma de algo familiar (uma nuvem) que se comportou de maneira a deixar claro que aquela era uma manifestação sobrenatural. A Bíblia deixa claro que toda a criação declara a glória de Deus (Salmo 19; Romanos 1:20), pois reflete Sua essência. Quando os crentes permanecem em Cristo, como um ramo de uva permanece na videira, eles refletem a glória de Deus, uma vez que demonstram Sua essência andando em Seus caminhos e dando frutos (João 15:8). Neste caso, o povo conseguia observar a presença de Deus através da nuvem.
Neste momento, Moisés não pôde entrar na tenda da reunião porque a nuvem havia se instalado sobre ela, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés já havia se encontrado Deus quando Sua presença se manifestou na forma de uma nuvem. Porém, naquele momento, ele não foi autorizado a entrar no tabernáculo quando a nuvem desceu. Pode ser que este tenha sido um momento tão especial que o SENHOR quis fazer uma distinção clara. O tabernáculo permaneceria mais tempo que Moisés. Sua presença agora habitaria no meio de todo o povo. O povo havia construído o tabernáculo. Agora que a presença de Deus desceu, Deus estava deixando claro que as coisas seriam diferentes. Não era qualquer um que podia entrar — nem mesmo Moisés.
Havia algumas outras direções para Moisés e Israel antes que a verdadeira comunhão entre Deus e o povo no tabernáculo pudesse ser consolidada. Essas regras estão contidas no livro de Levítico. Enquanto isso, o povo precisava reconhecer a santidade do tabernáculo recém-erguido, já que a presença de Deus estava sobre ele. Quando a nuvem descia, eles deveriam manter uma distância adequada para honrar a presença de Deus. Quando a nuvem se levantasse, eles poderiam entrar e desmontar o tabernáculo, levando-o para o próximo local.
Os versículos 36-38 descrevem como o Senhor Suserano usou a nuvem para guiar a Seus vassalos (Israel) para a Terra Prometida a partir deste ponto. Esses versículos lembram que, ao longo de todas as suas jornadas, sempre que a nuvem era levantada de cima do tabernáculo, os filhos de Israel partiam, mas se a nuvem não fosse tomada, então eles não partiam até o dia em que ela foi tomada. Então, eles desmontavam a tenda e se moviam sempre que a nuvem se levantava e permaneciam no mesmo lugar sempre que a nuvem parava.
Isso aconteceu ao longo de todas a sua jornada. Durante esse tempo, a nuvem do Senhor estava no tabernáculo de dia e havia fogo nele à noite, à vista de toda a casa de Israel. A presença visível do SENHOR estava sempre com o Seu povo, dando-lhes orientação no deserto, tanto durante o dia como durante a noite. Sua presença podia ser vista por todos os israelitas, para que ninguém pudesse dizer que o SENHOR não estava com eles.
O Novo Testamento diz que o SENHOR está com aqueles que crêem Nele (Mateus 28:20; Filipenses 4:9; 1 Coríntios 3:16). Podemos depender de Sua orientação, assim como Israel o fez em seu caminho para a Terra Prometida (Romanos 8:14).