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Significado de Gálatas 1:13-17
Antes de Paulo ser apóstolo de Jesus, ele era um judeu muito obediente e experiente que havia aprendido a lei, as tradições de seus antepassados e avançado no judaísmo muito além de seus pares. Ele estabelece esse fato para lembrar a seu público que entendia as leis e tradições do judaísmo melhor do que a maioria dos líderes. Paulo, com autoridade, abordava o evangelho distorcido que aqueles judeus apresentavam aos gentios, uma vez que era um especialista nos conteúdos das "autoridades" judaicas.
Paulo não apenas conhecia a religião judaica de trás para frente, mas antes de se tornar um crente em Jesus Cristo, ele entendia ser seu dever como judeu caçar aos membros da Igreja primitiva e silenciá-los, para que não espalhassem o Evangelho de Cristo. Os judeus viam a Jesus como um blasfemador (alegando ser Deus quando não era, como acreditavam). Por causa disso, eles mataram a Jesus e buscavam continuamente aprisionar aos membros da igreja primitiva. Vemos um pouco dessa perseguição perpetrada pelo próprio Paulo nos capítulos 7, 8 e 9 no relato de Lucas sobre a Igreja primitiva no livro de Atos.
Paulo havia concordado com o apedrejamento de Estêvão, que havia sido assassinado por proclamar o Evangelho (Atos 7) e passou a ir de "casa após casa...arrastando homens e mulheres e os colocaria na prisão" (Atos 8:3). Ele fora um perseguidor cruel da igreja.
Porém, enquanto viajava para Damasco para prender aos crentes lá e trazê-los para Jerusalém, Jesus apareceu diante dele:
"De repente, uma luz do céu piscou ao seu redor; E caiu no chão e ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és tu, Senhor? E Ele disse: "Eu sou Jesus, a quem vocês estão perseguindo, mas levante-se e entre na cidade, e será dito o que você deve fazer" (Atos 9:3b-5) (Saulo era o nome hebraico de Paulo).
Nos dois primeiros capítulos de Gálatas vemos apenas um trecho da jornada de Paulo antes de se tornar apóstolo e começar seu ministério para os gentios (não-judeus). Na introdução desta carta, Paulo estabelece que sua autoridade e mensagem do Evangelho lhe haviam sido dadas por Deus, não pelos homens, mostrando aos gálatas como Deus o estava usando para promover as boas novas.
Ao Paulo receber a comissão de Jesus, Paulo não correu para Jerusalém para confirmá-la através de alguma autoridade judaica, nem mesmo dos doze apóstolos ou os anciãos da igreja de Jerusalém. Ele não o fez porque não precisava fazê-lo. A autoridade de Paulo vinha diretamente de Jesus. Paulo nos diz que não havia falado com Pedro (o principal apóstolo entre os doze) por mais três anos e não havia obtido endosso algum da parte dele. Isso ocorria porque Paulo era igual em autoridade aos doze no que dizia respeito a seu ministério aos gentios.