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Significado de Gálatas 1:6-9
Os gálatas haviam deixado Jesus e, em vez de Seus caminhos, haviam começado a seguir uma nova e distorcida versão do evangelho, que na verdade não era outro evangelho, mas uma distorção do que Paulo lhes dissera. Paulo desmascara esse falso evangelho, que tentava fazer com que os gentios (não-judeus) aderissem aos costumes e leis judaicas. Esse falso evangelho lhes era dado por homens, não por Deus.
Para Paulo, não importava quem estava pregando aquele falso evangelho (como ele diz a seu público, mesmo que um anjo do céu ou qualquer homem ensine um falso evangelho): todos eles deveriam ser rejeitados pelos gálatas.
Aqueles líderes judeus, que estavam competindo contra a autoridade de Paulo, levavam os crentes gentios para longe do Evangelho da fé em Cristo, empurrando-os para uma vida centrada aas leis e regras religiosas. As "autoridades" judaicas concorrentes ensinavam que seguir às Leis do Antigo Testamento tornava a pessoa pura e reta diante de Deus (uma das leis que eles tentavam impor aos gentios era a circuncisão, discutida por Paulo no capítulo 2).
Paulo é muito claro ao afirmar que os falsos mestres que desviavam os crentes da Galácia deveriam ser amaldiçoados. O termo "amaldiçoado" é a tradução da palavra grega “anathema”, da qual obtemos a palavra “anátema”. Paulo usa a mesma palavra no penúltimo versículo de sua primeira carta aos Coríntios, escrita de próprio punho: "Se alguém não ama ao Senhor, deve ser amaldiçoado" (1 Coríntios 16:22). Neste caso, o anátema provavelmente carrega o significado de ser "excluído" ou "evitado". Considerar que Paulo estava instruindo os gálatas a "expulsar os charlatães e não ter nada a ver com eles" se encaixaria bem com outros ensinamentos bíblicos a respeito de falsos mestres, que deveriam ser expostos, condenados e excluídos da companhia dos santos.