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Significado de Gênesis 11:10-15
A genealogia de Sem serve para apresentar a seu descendente, Abraão. Assim, o registro histórico neste ponto se estreita do escopo de toda a raça humana para um ramo específico da humanidade, os descendentes de Sem, ou os semitas, chegando a um homem, Abrão, que se torna o chefe da nação hebraica.
Gênesis 11:10-26 traz luz a uma linhagem familiar, de Sem a Abraão, abrangendo dez gerações. As gerações de Sem fornecem o início da história do povo escolhido de Deus. Deus escolhe um povo particular através do qual Ele abençoaria e traria libertação para toda a raça humana.
A narrativa de Gênesis, agora, passa da história geral para a história hebraica, bem como o início da era patriarcal. A linhagem de Sem, que culmina em Abraão, é colocada imediatamente após a tentativa fracassada dos habitantes de Babel de fazerem um nome para si. Isso mostra o contraste de que um nome verdadeiramente grande vem somente pela graça de Deus e por nossa obediência a Ele.
Arfaxade é o primogênito de Sem. Ele nasceu dois anos depois do dilúvio.
Sem gerou a Arfaxade aos cem anos de idade e viveu quinhentos anos depois dele, o que resulta em um tempo total de vida de 600 anos, consideravelmente menor do que Noé (950 anos, Gênesis 9:29). Abraão também tinha 100 anos quando seu filho, Isaque, nasceu (Gênesis 21:5). Ismael nasceu quando Abraão tinha 86 anos (Gênesis 16:16). O que deve ser notado é a diminuição do tempo de vida dos patriarcas após o dilúvio. A vida de Arfaxade (438 anos) é apenas dois terços de seu pai Sem (600 anos) e a vida de Pelegue (239 anos) é cerca de metade de seu pai Eber (464 anos). Nos primeiros patriarcas, ter filhos em idade avançada era algo comum. Na época de Abraão, chegar aos cem anos já era considerado além da idade fértil (Gênesis 17:17). O avô de Abraão, Naor, viveu apenas 138 anos, bem menos do que os 175 anos de Abraão.
Eber, a quarta geração, é o último dos ancestrais patriarcais a viver mais de quatro séculos. A expectativa de vida das seis gerações listadas depois de Eber é de cerca de metade da duração das quatro primeiras gerações depois de Noé. Na época do rei Davi (por volta de 1000 a.C.), quatorze gerações depois de Abraão (Mateus 1:17), o tempo de vida havia caído para setenta anos, aproximadamente o que vemos hoje nos países desenvolvidos (Salmo 90:10).