Significado de Gênesis 13:5-7

Ló também tinha rebanhos e rebanhos e tendas. As riquezas daquela época eram medidas, em grande parte, pelo número de animais que uma pessoa possuía. Assim como Abrão, Ló também acumulou muita riqueza.

A terra não poderia sustentá-los. A bênção de Deus criou um conflito entre Abrão e Ló. O gado constituía a maior parte de suas posses e as terras ao redor de Betel e Ai não tinham água e pasto suficientes para rebanhos tão grandes (Gênesis 13:10; 26:17-22; 32; 36:7).

Houve conflito entre os pastores de Abrão e os pastores de Ló; os pastores brigavam por pastagens para seus rebanhos devido ao espaço insuficiente. A população daquela região também exigia ter acesso a bons pastos, já que os cananeus e os perezeus também habitavam na terra. Disputas em relação a água e direitos de pastagem eram comuns entre os patriarcas; por conta disso, eles desenvolveram estilos de vida nômades ou migratórios. Desafios semelhantes foram enfrentados por Isaque junto aos filisteus (Gênesis 26:12-22), Jacó e seu tio Labão (Gênesis 30:43) e Jacó e Esaú (Gênesis 36:6-7).

O neto de Abrão, Jacó (rebatizado de Israel) retornaria ao Egito devido à fome, como havia feito seu avô Abrão. Eles sairiam do Egito como uma grande nação. Este episódio entre Abrão e Ló aponta para como seria difícil para a família de Abrão se tornar uma grande nação caso permanecessem em Canaã cuidando do gado. Ele provavelmente já possuía centenas de cabeças naquele momento e sofria com a falta de espaço para o gado. Deus usou uma situação negativa no Egito para criar algo muito positivo. No Egito, os hebreus viviam muito próximos por conta da fértil cultura fluvial. Isso permitiu que eles se tornassem uma grande e populosa nação, conforme Deus havia prometido a Abrão (Gênesis 12:2; 13:16; 15:5).