Abraão negocia com Deus, tentando poupar as cidades do juízo. Ele não poderia destruir os justos com os pecadores iníquos. Então, ele propõe uma pergunta a Deus: se houver 50 justos na cidade, Deus pouparia a cidade por causa deles? Deus responde que pouparia toda a cidade se houvesse 50 justos.
Neste ponto, Abraão fala com Deus três vezes (Gênesis 15:2, 8, 17:17). Em cada uma das vezes o bem-estar pessoal de Abraão era o tema da conversa. Neste ponto, Abraão demonstra preocupação com seu próximo, demonstrando uma atitude oposta à demonstrada por Sodoma. Abraão responde para além de seus interesses pessoais imediatos. Abraão aproxima-se e diz: "Hás de perder os justos com os ímpios?" Abraão torna-se intercessor por Sodoma diante de Deus. A preocupação de Abraão é se Deus mataria os inocentes junto com os culpados. Ao destruir Sodoma, Deus pode destruir algumas pessoas justas junto com os ímpios. Esta foi a segunda vez que Abraão interveio por seus parentes (Gênesis 14:11-12, 14-16).
Abraão pede ao Senhor em nome de Sodoma (Hebreus 7:23-26). Ele propõe que, se houvesse cinquenta justos dentro da cidade, Deus deveria isentar toda a cidade da destruição. Abraão pede a Deus por Sua misericórdia divina, algo que se torna um padrão para outros intercessores (1 Samuel 7:5-9, 12:19-25; 2 Reis 4:33, 6:15-20; Êxodo 32:11-13, 31-34, 33:12-15; Números 12:11-13, 14:13-19). Abraão provavelmente conduziu essa negociação como negociava profissionalmente. Uma vez que Abraão era próspero, não é de se surpreender que ele fosse um excelente comerciante.
Abraão aponta para uma potencial injustiça: “Matarás os justos com os ímpios, de sorte que sejam os justos como os ímpios? Seja isto longe de ti: não fará justiça o Juiz de toda a terra?” As palavras “juiz” e “justiça” transmitem um sentido jurídico que envolve tanto a condenação de culpados quanto a absolvição de inocentes (1 Reis 8:32; Salmos 146:7). Abraão viu um dilema se as cidades fossem destruídas: os inocentes sofreriam e essa não era a ação de um Deus justo. Abraão até mesmo afirma ao SENHOR: Longe de Ti fazer tal coisa, matar os justos com os ímpios, para que os justos e os ímpios sejam tratados da mesma forma. Essa declaração demonstrava que Abraão sabia claramente que estava falando com o SENHOR. Ela também mostra que Abraão conhecia o caráter de Deus. Assim, é apropriado que Abraão tenha sido chamado de amigo de Deus (Tiago 2:23).
Curiosamente, toda a cidade poderia ser poupada caso houvesse uma minoria inocente. Não se tratava mais de um simples apelo à justiça, mas de um chamado à misericórdia de Deus. Abraão era um grande negociador. Deus diz a Abraão que Ele pouparia a todos por conta dos inocentes.
Gênesis 18:23-26
23 Chegando-se Abraão, disse: Hás de perder os justos com os ímpios?
24 Há, talvez, cinquenta justos dentro da cidade; destruirás e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que estão ali?
25 Longe de ti fazeres tal coisa, que mates os justos com os ímpios, de sorte que sejam os justos como os ímpios; seja isto longe de ti: não fará justiça o Juiz de toda a terra?
26 Respondeu Jeová: Se eu achar em Sodoma cinquenta justos dentro da cidade, perdoarei o lugar todo por amor deles.
Gênesis 18:23-26 explicação
Neste ponto, Abraão fala com Deus três vezes (Gênesis 15:2, 8, 17:17). Em cada uma das vezes o bem-estar pessoal de Abraão era o tema da conversa. Neste ponto, Abraão demonstra preocupação com seu próximo, demonstrando uma atitude oposta à demonstrada por Sodoma. Abraão responde para além de seus interesses pessoais imediatos. Abraão aproxima-se e diz: "Hás de perder os justos com os ímpios?" Abraão torna-se intercessor por Sodoma diante de Deus. A preocupação de Abraão é se Deus mataria os inocentes junto com os culpados. Ao destruir Sodoma, Deus pode destruir algumas pessoas justas junto com os ímpios. Esta foi a segunda vez que Abraão interveio por seus parentes (Gênesis 14:11-12, 14-16).
Abraão pede ao Senhor em nome de Sodoma (Hebreus 7:23-26). Ele propõe que, se houvesse cinquenta justos dentro da cidade, Deus deveria isentar toda a cidade da destruição. Abraão pede a Deus por Sua misericórdia divina, algo que se torna um padrão para outros intercessores (1 Samuel 7:5-9, 12:19-25; 2 Reis 4:33, 6:15-20; Êxodo 32:11-13, 31-34, 33:12-15; Números 12:11-13, 14:13-19). Abraão provavelmente conduziu essa negociação como negociava profissionalmente. Uma vez que Abraão era próspero, não é de se surpreender que ele fosse um excelente comerciante.
Abraão aponta para uma potencial injustiça: “Matarás os justos com os ímpios, de sorte que sejam os justos como os ímpios? Seja isto longe de ti: não fará justiça o Juiz de toda a terra?” As palavras “juiz” e “justiça” transmitem um sentido jurídico que envolve tanto a condenação de culpados quanto a absolvição de inocentes (1 Reis 8:32; Salmos 146:7). Abraão viu um dilema se as cidades fossem destruídas: os inocentes sofreriam e essa não era a ação de um Deus justo. Abraão até mesmo afirma ao SENHOR: Longe de Ti fazer tal coisa, matar os justos com os ímpios, para que os justos e os ímpios sejam tratados da mesma forma. Essa declaração demonstrava que Abraão sabia claramente que estava falando com o SENHOR. Ela também mostra que Abraão conhecia o caráter de Deus. Assim, é apropriado que Abraão tenha sido chamado de amigo de Deus (Tiago 2:23).
Curiosamente, toda a cidade poderia ser poupada caso houvesse uma minoria inocente. Não se tratava mais de um simples apelo à justiça, mas de um chamado à misericórdia de Deus. Abraão era um grande negociador. Deus diz a Abraão que Ele pouparia a todos por conta dos inocentes.