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Significado de Gênesis 2:7-9
Deus formou o homem a partir do pó. Deus moldou o homem como um oleiro molda o barro. No livro de Jó lemos: “Eis que, diante de Deus, sou o que tu és; eu também sou formado do barro” (Jó 33:6).
“Mas, agora, ó Senhor, Tu és nosso Pai, nós somos o barro e Tu és o nosso oleiro; e todos nós somos obra das Tuas mãos” (Isaías 64:8). Deus, então, assopra o fôlego da vida, fazendo com que o homem se tornasse um ser vivo, ou seja, possuísse uma alma.
As Escrituras nos dizem: “O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante” (1 Coríntios 15:45). Embora outros seres vivos possuam vida, somente a vida humana está ligada ao sopro de vida dado por Deus.
Deus preparou um jardim especial em uma área chamada Éden (comumente referido como Jardim do Éden) e colocou nele o homem. O Éden era um lugar de deleite e prazer, um local único, mobiliado e adornado pela natureza. As estrelas do céu formavam o teto do jardim. As luzes acendiam e apagavam na hora certa e não havia fechadura alguma nas portas. Era realmente um paraíso que fornecia a Adão tudo o que ele precisava. Havia belas árvores, boas para comida. Ou seja, era um lugar abençoado, provido pela graça de Deus.
No Éden estava a árvore da vida. Alguns dizem que ela foi concebida para ser um sinal e um selo para Adão, assegurando-lhe a continuidade da vida e da felicidade. A árvore que dava vida parece ser simbólica da cruz na qual Jesus foi crucificado (morto). Em Gálatas lemos: Cristo nos redimiu da maldição da Lei, tornando-se maldição em nosso lugar - pois está escrito: "MALDITO É TODO AQUELE QUE FOR PENDURADO EM UM MADEIRO" - (Gálatas 3:13).
A árvore faz referência à redenção. A lei (que Deus mais tarde daria a Moisés) trouxe a maldição. A partir da morte substitutiva de Jesus por nós, temos agora a promessa de bênção a todos os que crêem Nele. No Novo Testamento, percebemos que as bênçãos e a salvação de Deus também são direcionadas aos gentios (não-judeus). Lemos em Gálatas: “Para que, em Cristo Jesus, a bênção de Abraão viesse aos gentios, a fim de que recebêssemos a promessa do Espírito através da fé (Gálatas 3:14). A árvore da vida também é simbólica da vida eterna. No livro de Apocalipse lemos que Deus julgará aos não crentes, aqueles que rejeitaram o plano de salvação de Deus. Depois disso, Deus criará um novo paraíso para os que creram e venceram aos falsos ensinamentos do mundo: Aquele que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Àquele que vencer, concederei comer da árvore da vida que está no Paraíso de Deus (Apocalipse 2:7).
No jardim, havia também a árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus logo deixaria claro para Adão e Eva que comer da árvore seria uma péssima escolha; a outra opção seria não participar dela. Caso Adão comesse daquela árvore, ele alcançaria conhecimento proveniente da experiência de perder a bênção de Deus e abserver o que era mau (errado). Isso é visto também na graça da Nova Aliança. Creia e seja salvo; não creia e seja condenado (Marcos 16:16). Assim, Adão tinha uma escolha. Aquele era um teste de obediência.