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Significado de Gênesis 6:1-4
A população da terra continuava aumentando e a maldade dos homens também. Neste capítulo, Deus começa a julgar a maldade da humanidade em escala global. Não temos informação em relação ao tamanho da população da terra neste momento. Com as avançadas idades das pessoas antes do dilúvio, ela pode ter crescido de forma bastante significativa. No entanto, não parece que as pessoas tinham filhos com tanta frequência. Simplesmente não sabemos.
Em Gênesis 6:2, o termo “filhos de Deus” é usado pela primeira vez. Não sabemos ao certo quem são os "filhos de Deus". Podem se referir aos anjos caídos (anjos que se rebelaram contra Deus). É possível que esses anjos caídos tenham tomado esposas humanas para si.
O livro de Judas, no Novo Testamento, parece apoiar esta posição, afirmando que “aos anjos que não mantiveram seu próprio domínio, mas abandonaram sua morada apropriada, Ele manteve em laços eternos sob as trevas para o julgamento do grande dia” (Judas 1:6). Este versículo pode indicar que os anjos caídos quebraram algumas regras, cruzaram algumas linhas, desafiaram a Deus e foram presos como resultado de sua rebelião, podendo incluir a violação da proibição de se casarem com mulheres humanas.
O apóstolo Pedro faz uma declaração semelhante no Novo Testamento: “Pois se Deus não poupou os anjos quando pecaram, mas os lançou no inferno e os entregou às covas de trevas, reservadas para julgamento, e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, um pregador da justiça, com outros sete, quando Ele trouxe um dilúvio sobre o mundo dos ímpios” (2 Pedro 2:4-5). Por causa de sua rebelião contra Deus, esses anjos foram presos e esperam o dia do juízo. Sabemos que muitos demônios ainda estão soltos na terra, pois Jesus expulsou a vários deles. Também sabemos que um demônio chamado "Legião" implorou para não ser lançado ao abismo (Lucas 8:31), indicando que alguns demônios estão fora do abismo. Pode ser que alguns dos anjos caídos ou demônios que agiram indevidamente sejam os mesmos demônios presos no abismo.
Lucas usa o termo "filhos de Deus" para se referir aos crentes ressuscitados: "Porque eles são como anjos, e são filhos de Deus". Isso refere-se aos que serão ressuscitados. Eles serão como os anjos, que não se casam (Lucas 20:36). Talvez este versículo também apoie a idéia de que os filhos de Deus tenham deixado seu domínio apropriado para se casar.
Quem quer que acreditemos ser os “filhos de Deus”, uma coisa é certa: esses casamentos anormais e profanos encheram a terra de mais corrupção e violência.
No versículo 3, Deus diz: “Meu espírito não lutará com o homem para sempre”. Deus já estava cansado da impiedade dos homens; eles haviam se tornado totalmente carnais e pecaminosos. Deus realmente é gracioso, mas chega um momento em que Ele simplesmente diz: Chega! Nos dias de Noé, os homens haviam cedido às suas naturezas pecaminosas e a terra estava cheia de violência como resultado. Deus designou uma janela de arrependimento de 120 anos. Se os que estavam na terra não se arrependessem naquele período de tempo, Deus traria um dilúvio para destruir à terra e ao homem.
No versículo 4 fica implícito que a descendência dessas relações sexuais gerou os Nefilim. Seu nome em hebraico significa "os caídos", tendo sua raíz no verbo hebraico “Naphal”, significando "cair" ou "derrubar". Muitos especulam que os Nefilim eram uma raça de gigantes com grande força conhecidos por sua tirania e crueldade. No livro de Números, no Antigo Testamento (capítulo 13) vemos a única outra referência específica à palavra Nefilim: Vimos os Nefilim lá (os descendentes de Anaque vinham dos Nefilim). Éramos como gafanhotos aos nossos próprios olhos e éramos o mesmo para eles” (Números 13:33). Alguns estudiosos especulam que Golias era descendente dos nefilins (1 Samuel 17).