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Significado de Gênesis 8:1-5
O fim e a digressão do dilúvio são iniciados nesses versos. Deus lembrou-se de Noé. Deus teve graça e compaixão de Noé e começou a secar as águas do dilúvio: Deus fez com que um vento passasse sobre a terra e as águas diminuíram.
No versículo 2, as fontes das profundezas foram fechadas, impedindo a inundação e a explosão das águas do subsolo da terra. A chuva também foi interrompida, de modo que as águas começam a diminuir. O recuo das águas tornam-se mais um testemunho da fidelidade de Deus a todos na arca.
É impossível compreender uma convulsão ecológica dessa magnitude. Como lemos em 2 Pedro 3:6, a terra que então existia pereceu no dilúvio. Tudo o que havia sido já não era mais. A terra que Noé e sua família estavam prestes a ocupar era substancialmente diferente. As convulsões geológicas, climáticas e ecológicas que destruíram a antiga terra criaram uma nova terra. Pelas descrições bíblicas, parece claro que a nova terra era um ambiente hostil em comparação com a terra que Noé havia conhecido anteriormente.
Novos lagos e mares podem ter sido criados, na medida em que as águas recuaram. As grandes convulsões que fizeram jorrar as águas das profundezas provavelmente incluíram mudanças maciças nas placas tectônicas, fazendo com que os continentes mudassem e criassem novas cadeias de montanhas. É possível ver algumas cadeias de montanhas ou convulsões geológicas como um memorial do julgamento de Deus sobre a terra durante o dilúvio nos dias de Noé. Uma agitação dessa magnitude pode ter causado enormes falhas geológicas e continentes inteiros podem ter sido formados e deslocados por causa de tal calamidade. Não temos muitos detalhes, mas 2 Pedro 3:6 nos diz que a velha terra havia perecido. É razoável especular que a atmosfera também tenha mudado substancialmente.
A atmosfera atual da terra não parece ter volumes adequados de vapor d'água para suportar a quantidade de chuva descrita em Gênesis. 2 Pedro 3:5 nos diz: “Os céus e a terra que veio das águas e no meio das águas subsiste pela palavra de Deus” A atmosfera antes de Noé parecia incuir um forte vapor d’água. A provável pressão atmosférica mais alta e o bloqueio da radiação que provavelmente impactava tal volume de água podem explicar, pelo menos em parte, a vida útil substancialmente mais longa da terra e dos seres humanos antes da inundação. Pode ser que o clima que desapareceu suportasse formas muito maiores de plantas e animais que deixaram de existir após o dilúvio.
Tal volume de água teria criado um clima mais uniforme. Supondo que o volume de água entrasse em colapse, intensos e novos extremos de temperatura eram de se esperar. Áreas como os trópicos e o Ártico podem ter surgido nessa época e os animais podem ter se adaptado e encontrado lugares para atender às suas necessidades. Algumas espécies podem ter sido extintas, não conseguindo viver no novo ambiente. Este modelo de pensamento pode explicar o tipo de mudança violenta de temperatura necessária para congelar os mamutes descobertos em blocos de gelo, ainda com carne comestível e enzimas em seus estômagos.
Cinco meses depois de Noé entrar na arca, ela descansou sobre as montanhas de Ararate. Não é dito exatamente ou especificamente onde a arca descansou, simplesmente sabemos que foi dentro desta cordilheira ou região. Atualmente, existem montanhas chamadas Ararate na fronteira do leste da Turquia, próximas da Armênia. A cordilheira tem 17.000 metros de altura em seu pico mais alto. No sopé, há uma cidade chamada Naxuana, que significa "aqui Noé se estabeleceu". A tradição armênia diz que, no norte da Armênia, cerca de 18 quilômetros ao sul de Erivan, a arca descansou em um pico chamado Macis (conhecido como a montanha de Noé). Há centenas de anos, arqueólogos buscam por restos da arca nesta área. Até agora, suas tentativas não foram frutíferas. Isso não é particularmente surpreendente. É razoável acreditar que a madeira e os suprimentos da arca tenham sido imediatamente colocados em uso e a arca em grande parte tenha sido salva. Também é razoável esperar que qualquer madeira remanescente após tal período de tempo provavelmente teria se deteriorado ao ser exposta ao ar, ou não seria visível se enterrada na terra.
No versículo 5, lemos que as águas do dilúvio diminuíram continuamente, até que os topos das montanhas pudessem ser vistos. Bastaram quarenta dias para que as chuvas submergissem a toda a terra; a regressão das águas demoraria muito mais tempo.