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Significado de Habacuque 2:2-5

O SENHOR responde à segunda pergunta/queixa de Habacuque, assegurando-lhe de que a justiça divina acabaria por triunfar.

Habacuque espera ansiosamente para ouvir ao Senhor. Ele figurativamente se posiciona na muralha como uma sentinela em observação e espera paciente, para ver como Deus responderia (Habacuque 2:1). Ao fazer isso, Habacuque exibe a sabedoria de reconhecer que podemos alcançar uma perspectiva verdadeira quando 1) reconhecemos nossa perspectiva humana; 2) reconhecemos que somente Deus pode nos fornecer uma perspectiva verdadeira; e 3) buscamos diligentemente obter a perspectiva verdadeira de Deus.

O SENHOR responde ao profeta e lhe transmite uma revelação, uma resposta que ecoaria para a eternidade. Deus diz a Habacuque que Ele era quem controlava o destino das nações. Ele usaria os arrogantes caldeus como seu instrumento para disciplinar ao povo de Judá. Porém, Ele também julgaria aos caldeus por sua arrogância e ganância.

Antes de transmitir a revelação a Habacuque, o SENHOR lhe instrui a fazer alguns preparativos (v. 2-3). Ele instrui o profeta a registrar a visão. A palavra “visão” ("chazon" em hebraico) refere-se a representações visuais da vontade de Deus que podem ou não exigir interpretação (Joel 2:28). Na literatura profética, "chazon" refere-se a uma revelação da palavra divina (Isaías 1:1). Está relacionada ao verbo traduzido como "ver" no primeiro capítulo (Habacuque 1:1).

O SENHOR dá a revelação a Habacuque e lhe instrui escrevê-la em tábuas. O termo em hebraico para a palavra “tábua” ("lûaḥ") denota qualquer tipo de objeto plano, independente de seu uso. A palavra é a mesma usada no livro de Êxodo para descrever as tábuas de pedra dos Dez Mandamentos (Êxodo 24:12; 31:18). As tábuas eram um meio comum de escrita na Caldéia/Babilônia. Elas eram feitas de barro que se solidificavam e se tornavam como pedras após estarem prontas. Assim, podemos supor que as tábuas nas quais Habacuque escreve a visão eram feitas da mesma maneira.

O propósito para o qual Habacuque precisaria escrever a revelação era o de preservá-la e torná-la conhecida do público para que aquele que a lê pudesse correr. A ideia de alguém correndo com uma mensagem sugere sua urgência ou importância. Aquele que lê a visão referia-se a um arauto ou mensageiro cuja tarefa era a de correr de um local para outro lendo em voz alta a proclamação. Tal mensageiro deveria ler o mandamento do SENHOR, como Baruque, "filho de Nerias", fez com o profeta Jeremias (Jeremias 36:4). Ele lia a mensagem divina e a proclamava com urgência e entusiasmo.

Isso reflete um tema que perpassa as Escrituras acerca de "ouvir, crer e fazer". Vemos isso na exortação culminante de Deuteronômio:

"Mas a palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração, para que possas observá-la" (Deuteronômio 30:14).

Este versículo é citado pelo apóstolo Paulo para ilustrar a "justiça baseada na fé" em Romanos 10:8. Isso cumpre o tema de Romanos: "o justo viverá pela fé" (Romanos 1:17).

Uma versão deste princípio de "ouvir, crer, fazer" também é encontrada no Apocalipse:

"Bem-aventurados os que leem e os que ouvem as palavras da profecia, e prestam atenção às coisas que nela estão escritas; pois o tempo está próximo" (Apocalipse 1:3).

As instruções de Deus a Adão relativas à árvore do conhecimento do bem e do mal também seguem essa fórmula. Deus pede a Adão que ouça Sua instrução, creia que ela era verdadeira (para o seu bem) e aja de acordo com ela (Gênesis 2:16-17).

O SENHOR instrui Habacuque a escrever a visão em tábuas, porque a visão ainda está para o tempo determinado. O escritor de Eclesiastes nos diz que "há um tempo determinado para tudo" (Eclesiastes 3:1). Deus determina um tempo para cada evento sob o sol. Cada pequena coisa importa para Ele (Marcos 21:8). Ele sabe de tudo e controla tudo.

A revelação que Deus dá a Habacuque estava longe de acontecer. Apressa-se em direção ao fim. A ideia de “apressar” provavelmente não signifique que o tempo se moveria mais rápido, mas fala da inevitabilidade do que Deus determinou que iria acontecer. O que Deus havia decretado não falharia, porque Deus é Deus e o que Ele diz sempre acontece. Como Ele afirma no livro de Isaías: "A minha palavra não pode voltar a Mim vazia, sem realizar o que desejo e sem ter sucesso no assunto para o qual a enviei" (Isaías 55:11). Portanto, Ele consola a Habacuque ao dar-lhe a visão: Embora demore, espere por ela. Aqui, o decreto de Deus permanece. Embora fosse inevitável (apressa-se), viria no tempo de Deus, não do homem.

O SENHOR conhece o Seu plano. Ele determina como Ele irá resolvê-lo "de acordo com a Sua bondosa intenção que Ele propôs nele" (Efésios 1:9). Como Ele tem um tempo determinado para tudo, as pessoas justas em Judá deveriam ler, estudar e proclamar a mensagem divina enquanto aguardavam seu cumprimento. Embora demore, certamente virá, não tardará. Nosso Deus nunca se atrasa. Ele chega sempre na hora. Sua visão não demoraria mais do que Ele havia planejado. Mas, também viria de acordo com Sua agenda. Assim, os justos deveriam esperar pacientemente no Senhor.

Tendo preparado Habacuque para a visão, o SENHOR a revela (v. 4). Ele começa com a partícula "eis aí" para introduzir a visão. A partícula “eis” era frequentemente usada para descrever um evento que estava prestes a ocorrer. Servia para centrar a atenção na afirmação a seguir. Em outras palavras, o mensageiro usa o termo “eis” para se concentrar num evento surpreendente a seus ouvintes.

A partícula “eis” é seguida por duas afirmações contrastantes. Na primeira, o SENHOR afirma: Quanto ao orgulhoso, sua alma não está bem dentro dele. A palavra traduzida como “orgulhoso” significa imprudente ou descarado. Descreve alguém voluntarioso, que não dá o braõ a torcer a ninguém. Esta era a atitude dos caldeus orgulhosos e arrogantes (Habacuque 1:7, 11, 13). Deus enfatiza essa verdade na segunda linha, dizendo: Sua alma [a dos babilônicos] não está bem dentro deles.

O termo “alma” é usado poeticamente para se referir a todo o ser, como acontece frequentemente no Antigo Testamento (Salmo 103:1). O termo “direito” é usado em um sentido ético. Refere-se a alguém que tem uma conduta justa (reta), em harmonia com os desígnios de Deus. Os caldeus não eram retos porque se desviavam da norma moral e buscavam a justiça de acordo com sua própria definição: "Sua justiça e autoridade se originam em si mesmos" (Habacuque 1:7).

A definição de "direito" dos caldeus era a de que todas as coisas estavam sob seu domínio, disponíveis para serem exploradas para seus próprios fins. Eles esmagavam a qualquer um que se opusesse a eles e tomavam o que desejavam. Sua definição de "bondade" atendia a seus próprios apetites insaciáveis. Os caldeus/babilônicos apresentavam, então, uma imagem da cultura mundana da carnalidade e da exploração. A Babilônia é usada em todas as Escrituras como um retrato do sistema mundial de violência e exploração (Apocalipse 14:8; 16:19; 17:5; 18:1).

A segunda afirmação contrasta com a primeira, estabelecendo o oposto do orgulho (que produz a maldade): a fé (que produz a justiça). O SENHOR começa a declaração contrastante com a conjunção "mas", visando estabelecer o contraste entre os orgulhosos e os justos. Ele declara: Mas os justos viverão pela sua fé. O adjetivo traduzido como “justo” é "ṣaddîq" em hebraico. Diz respeito à conduta correta ou ao bom caráter. Enfatiza a conformidade com o padrão dos mandamentos do SENHOR por meio de ações, o que leva à paz ("shalom") e à verdadeira prosperidade. A justiça consiste de ações que levam as coisas a funcionar em harmonia, dentro dos desígnios de Deus. O princípio central da justiça de Deus é a de que nos amemos e sirvamos uns aos outros. O Novo Testamento usa um corpo funcionando bem como ilustração de retidão, onde todos os membros cumprem seu papel apropriado, permitindo que todo o corpo funcione plenamente (1 Coríntios 12:12).

O verbo “viver” na frase Mas o justo viverá por sua fé sugere que a necessidade central de ser justo é ter a como fundamento da vida. A palavra hebraica traduzida como “fé” é "emuwnah". Ocorre pela primeira vez na Bíblia quando Israel está lutando contra os amelequitas depois de saírem do Egito. Moisés assistia à batalha do alto de uma colina. Quando Moisés levantava as mãos, Israel prevalecia; quando seus braços se cansavam, os inimigos de Israel prevaleciam. Assim, Arão e Hur sustentaram os braços de Moisés e Israel prevaleceu. Neste versículo, a palavra hebraica "emuwnah" (fé) é traduzida como "estável":

"Mas as mãos de Moisés eram pesadas. Então pegaram uma pedra e a colocaram debaixo dele, e ele se sentou sobre ela; e Arão e Hur apoiaram suas mãos, uma de um lado e outra do outro. Assim, suas mãos ficaram firmes ("emuwnah") até o sol se pôr" (Êxodo 17:12).

A imagem da aqui é a de Moisés fazendo o trabalho que lhe havia sido designado em parceria com outros "companheiros de equipe". Moisés estava fazendo o seu trabalho. Quando se cansava, ele não desistia e persistia; porém, ao receber ajuda de outras pessoas ele conseguiu ficar "firme" em sua obediência. Ele não vacilou e continuou fazendo seu trabalho, desempenhando seu papel de servir à sua família, sua comunidade e sua nação. Seu objetivo não era seu próprio conforto, mas completar a tarefa necessária para servir aos outros.

Da mesma forma, ser justo significa continuar firme em fazer o bem, mesmo quando a iniquidade parece prevalecer. Este princípio é encontrado em todas as Escrituras. Alguns exemplos são:

"Não desanimemos em fazer o bem, pois no devido tempo colheremos se não nos cansarmos" (Gálatas 6:9).

"Portanto, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no momento oportuno, lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele cuida de vós. Seja de espírito sóbrio, esteja alerta. Seu adversário, o diabo, ronda como um leão rugindo, procurando alguém para devorar. Mas resista a Ele, firme em sua fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizadas por seus irmãos que estão no mundo" (1 Pedro 5:6-9).

"...fixando nossos olhos em Jesus, o autor e aperfeiçoador da fé, que pela alegria posta diante Dele suportou a cruz, desprezando a vergonha, e se sentou à direita do trono de Deus. Pois considerai Aquele que suportou tamanha hostilidade dos pecadores contra Si mesmo, para que não vos canseis e desanimeis" (Hebreus 12:2-3).

"Se suportarmos, também reinaremos com Ele" (2 Timóteo 2:12a).

A fidelidade que produz justiça demonstra firmeza de ação, nos levando a caminhar em obediência aos mandamentos de Deus. Seu oposto é ser egoísta, seguir aos nossos próprios apetites e desejos, distantes da direção de Deus. Ser justo requer deixar de lado a si mesmo, crucificar os desejos da carne (Lucas 9:23; Romanos 8:13Tiago 1:14, 21).

Na era do Novo Testamento, o primeiro passo para nos tornarmos justos é nascer espiritualmente (João 3:3, 7). Nascemos de novo pela fé em Cristo (João 3:14-15). Ao nascermos de novo, recebemos gratuitamente o dom da justiça de Deus que nos é transmitida (Romanos 3:21-22). Ao receber esta justiça de Cristo pela graça nos tornamos plenamente aceitos aos olhos de Deus.

Portanto, para experimentarmos a retidão precisamos ter firmeza em nossa obediência a Deus, desempenhando nosso papel de serviço ao Corpo de Cristo. Ao vivermos fielmente em obediência aos mandamentos de Cristo, vivemos uma vida de amor para com o próximo, fazendo o bem aos outros. Ao fazê-lo, vivemos em harmonia com o desígnio de Deus para a terra.

A declaração de Habacuque 2:4 de que o justo viverá por sua fé é citada em três livros do Novo Testamento (Romanos, Gálatas e Hebreus).

Em Romanos, Paulo cita Habacuque 2:4 no versículo tema de sua carta à igreja em Roma:

"Porque não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Pois nela a justiça de Deus é revelada da fé para a fé; como está escrito: 'MAS O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ'" (Romanos 1:16-17).

Paulo escreve sua carta à igreja de Roma, que consistia de crentes cuja fé estava sendo anunciada por todo o mundo (Romanos 1:8). Eles estavam resistindo aos ensinos das autoridades judaicas, que sustentavam que a justiça exigia a obediência a regras religiosas, como a circuncisão. Paulo sustenta que a salvação e a justificação (ser declarado justo aos olhos de Deus) vinha unicamente através da graça, apropriada pela fé (Romanos 4:3; 5:15-16; 8:31-32). Ser justificado aos olhos de Deus ocorre através da fé na morte de Jesus na cruz (Colossenses 2:14).

Em Romanos, os oponentes de Paulo insistiam que seu ensino da graça significava que as pessoas deveriam pecar, para que a graça abundasse ainda mais (Romanos 3:8). Paulo claramente ensina que, ao pecarmos, a graça abunda (Romanos 5:20). No entanto, isso não significa que devemos pecar, porque o pecado traz a consequência da morte (Romanos 23). O raciocínio de Paulo é que, uma vez que o pecado traz a morte, ele deve ser extirpado (Romanos 6:1-2). De fato, ao andarmos em Espírito, alcançamos grandes e surpreendentes vantagens, incluindo as recompensas na vida presente. Ao andarmos em obediência ao Espírito, alcançamos a experiência da retidão:

"Não sabeis vós que, quando vos apresentais a alguém como escravos para obediência, sois escravos daquele a quem obedeceis, quer do pecado que resulta em morte, quer da obediência que resulta em justiça?" (Romanos 6:16).

Paulo usa Gênesis 15:6 como seu versículo principal para apoiar a idéia de que alcançar a justiça aos olhos de Deus só pode feito pela fé (Romanos 4:3). Ele usa Habacuque 4:2 como seu texto fundamental, a partir da qual ele desenvolve o conceito de que a experiência da retidão vem por meio da obediência.

Em Gálatas, Paulo basicamente retoma os mesmos pontos feitos em Romanos. Ele deixa claro que ser justificado aos olhos de Deus é apenas uma questão de fé em Cristo (Gálatas 3:2). Porém, viver essa fé é o que nos traz a experiência da justiça. Paulo cita Habacuque 4:2 e m Gálatas 3:11 como apoio bíblico para trazer este ensino. Por aplicação, devemos entender que a obediência a regras religiosas não nos justifica aos olhos de Deus e é uma questão de orgulho, que não nos trará justiça.

Paulo enfatiza que andar em obediência a Cristo é andar em Espírito (Romanos 8:4; Gálatas 5:16). Quando andamos em Espírito, cumprimos o espírito da lei, que é o de amar aos outros como a nós mesmos, até mesmo amar aos nossos inimigos (Romanos 12:20-21; Gálatas 5:13-14; 6:2).

Em Hebreus, o escritor enfatiza que os crentes devem viver fielmente enquanto esperam o retorno de Cristo:

"Portanto, não jogue fora sua confiança, que tem uma grande recompensa. Pois você tem necessidade de perseverança, para que, tendo feito a vontade de Deus, possa receber o que foi prometido. POIS AINDA DAQUI A MUITO POUCO TEMPO, AQUELE QUE VEM VIRÁ E NÃO TARDARÁ. MAS O MEU JUSTO VIVERÁ PELA FÉ; E SE ELE RECUAR, MINHA ALMA NÃO TEM PRAZER NELE" (Hebreus 10:35-38).

Habacuque 4:2 é citado em Hebreus 10:38. O resultado de não viver pela fé é deixar de agradar a Deus. Agradar a Deus nos leva às maiores bênçãos e recompensas da vida. Deus nunca rejeita a Seu povo. Porém, para obtermos os grandes benefícios e bênçãos provenientes da obediência aos caminhos de Deus requer que O sigamos.

Após a declaração de que o justo viveria por sua fé em Habacuque 2:4, o SENHOR descreve a vida dos ímpios. Ele continua o contraste entre o justo, que vive por sua fidelidade e submissão a Deus, e o ímpio, que se desvia das normas morais e vive uma vida arrogante de exploração dos outros para seus próprios benefícios. Usando a terceira pessoa do singular para descrever aos caldeus, o SENHOR declara: Além disso, o vinho trai o homem altivo para que ele não fique em casa.

O termo traduzido como “altivo” é "yahir" na língua hebraica e significa "presunçoso" e "orgulhoso" (Provérbios 21:24). A palavra descreve o comportamento dos caldeus, que estavam intoxicados com arrogância e ganância. Em sua arrogância pecaminosa, os caldeus procuravam conquistar mais e mais nações visando expandir seu império da mesma forma que uma pessoa embriagada com o vinho nunca está satisfeita. Elas ficam inquietas, nunca ficam em casa. Como sempre acontece com o pecado, os caldeus haviam se tornado escravos de seus apetites e viciados em servir ao brutal senhor chamado "mais".

Os caldeus eram tão gananciosos que o SENHOR os compara ao Seol e à morte, dizendo: Eles aumentam seu apetite como o Seol, como a morte, nunca satisfeitos. O termo Seol significa sepultura e morte. Era o submundo, o reino dos mortos (Deuteronômio 32:22). O Seol, da mesma forma que uma pessoa gananciosa, é insaciável. Ele sempre exige mais. A morte nunca chega ao ponto de dizer "basta". Ela sempre deseja mais. Da mesma forma, os caldeus não se cansavam da violência, conquista, dominação e exploração.

O livro de Provérbios afirma: "Há três coisas que não serão satisfeitas, quatro que não dirão 'Basta': o Seol, e o ventre estéril, a terra que nunca se satisfaz com a água e o fogo..." (Provérbios 30:15-16). Assim como o Seol e a morte continuamente abrem a boca para engolir mais corpos, assim também os caldeus procuravam devorar às nações. Eles nunca se contentavam em suas conquistas militares. Como afirmam as duas linhas seguintes, Eles reúnem para si todas as nações e recolhem para si todos os povos. Eles nunca parariam de subjugar nações ou grupos de pessoas. Em sua ganância, eles iriam além da designação dada a eles por Deus.

Por isso, Deus não os deixaria impunes. O pecado tem consequência (Romanos 6:23). Ainda que Deus usasse a Babilônia para cumprir Seu próprio propósito de disciplinar a Seu povo, Ele não ignorava a iniquidade da Babilônia. Ações sempre têm resultados e Deus é um juiz justo. Ele acertará contas com todas as coisas em Seu próprio tempo (Apocalipse 20:12).

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