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Significado de Mateus 2:17-18

Mateus indica que a tragédia das crianças assassinadas em Belém cumpre a profecia de Jeremias confirmando, uma vez mais, que Jesus é ao Messias esperado.

Mateus afirma que o catastrófico evento comumente denominado “Morte dos inocentes por Herodes” e as lamentações que se seguiram foram o cumprimento do que Jeremias havia profetizado em Jeremias 31:15 (esta é a quarta referência profética direta citada por Mateus indicando ser Jesus o Messias). Mateus cita o profeta diretamente:

“Assim diz Jeová: Ouviu-se um clamor em Ramá, lamento e choro amargo, era Raquel chorando a seus filhos. Ela não quer ser consolada acerca de seus filhos, porque já não existem.”

Ramá era uma vila situada ao norte de Jerusalém. Belém era uma vila localizada ao sul de Jerusalém. A porção da profecia de Jeremias citada por Mateus aqui foi originalmente cumprida no período do exílio babilônico. Antes do exílio, Ramá pertencia à tribo de Benjamim. Raquel foi a mãe de Benjamim. Assim, seu choro pela destruição ocorrida em Ramá se encaixaria poeticamente no texto. Porém, Mateus diz que a profecia de Jeremias teve um segundo cumprimento durante a matança promovida por Herodes. É comum que as profecias tenham cumprimentos imediatos e futuros.

Aqui, Raquel representa as mães das crianças assassinadas. Raquel também foi a mãe de José, um tipo de Cristo no Antigo Testamento. José também foi para o Egito e também salvou o povo de Israel, provendo alimento para eles naquele momento de fome global. A família de José achava que ele havia morrido depois de ter levado por tanto tempo. Inesperadamente, no entanto, ele reaparece e os salva da fome. Ele provavelmente deve ter mostrado a eles suas cicatrizes, sua circuncisão, para provar sua identidade, similar ao que foi predito para Israel durante o momento de retorno de Cristo à terra novamente:

“Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém o espírito de graça e de súplica. Olharão para mim, a quem traspassaram, e farão pranto sobre mim, como quem pranteia seu filho único; serão amargurados por causa de mim como quem o está por causa do seu primogênito” (Zacarias 12:10).

Profeticamente, Jesus é representado por Mateus como o “segundo Moisés”, em cumprimento à profecia de Deuteronômio 18:15. Ele não apenas liderará Seu povo para longe da escravidão do pecado, mas também liberará uma lei viva, de cima de uma montanha, para instaurar uma nova aliança, escrita em nossos corações. Quando Mateus descreveu o terrível perigo que o pequeno Jesus correu nas mãos daquele rei ímpio, ele traçou um paralelo entre Ele e Moisés, que foi colocado num cesto para evitar uma outra destruidora sentença real.

A missão de Herodes para encontrar e destruir os bebês em Belém tem um paralelo na matança dos primogênitos hebreus a mando do Faraó quando Moisés nasceu (Êxodo 1 e 2). Da mesma forma que Moisés, a vida de Jesus também foi poupada da fúria de um tirano.

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