AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Significado de Mateus 9:32-34
Mateus continua sua narrativa, enquanto eles (Jesus e Seus discípulos) continuavam seu caminho. Ele não especifica de onde eles estavam saindo agora. Ele poderia querer dizer que eles estavam saindo da casa onde Jesus havia acabado de abrir os olhos de dois cegos, ou que eles estavam saindo da cidade de Cafarnaum, onde Jesus estava tendo esses encontros recentes e conduzindo curas milagrosas. Ao saírem, um homem mudo e possuído por demônios foi trazido até Ele.
Talvez por já haver detatalhado vários exemplos deste tipo de milagre, Mateus não tenha se aprofundado muito aqui sobre esse exorcismo (Mateus 8:16, 28-34), exceto o de que o homem também era mudo. O dado que ele escolhe para chamar a atenção do leitor são as respostas contrastantes daqueles que testemunharam (ou imediatamente ouviram falar sobre isso) depois que o demônio foi expulso e o homem mudo falou.
As multidões ficaram espantadas enquanto os fariseus ficaram furiosos com o que Jesus tinha feito por este homem. Isso é ressaltado pelas coisas opostas que cada um estava dizendo depois do ocorrido.
As multidões diziam: "Nada como isso jamais foi visto em Israel". Eles estavam celebrando a maravilha do que Jesus havia feito e tentando compreender o que isso significava para eles como nação. Por trás de sua observação havia perguntas como: "Que coisas maravilhosas Deus está fazendo!" "O que Deus tem reservado para Israel?" "Estaria Deus prestes a cumprir Suas promessas para nós?” “Seria este um sinal de que o Messias está vindo?"
A postura que os fariseus assumiram quando viram o milagre foi exatamente oposta à atitude da multidão. Em vez de se surpreenderem e louvarem a Deus pelo que Ele estava fazendo, eles ficaram enfurecidos, em total negação à ação de Deus. As multidões diziam: "Nada como isso jamais foi visto em Israel". Mas os fariseus diziam: "Ele expulsa os demônios pelo chefe dos demônios".
Neste ponto, os fariseus e escribas já haviam entrado em conflito com Jesus antes. Eles O acusaram dentro de seus corações de blasfêmia (Mateus 9:3). Eles procuraram minar o caráter de Jesus para Seus discípulos (Mateus 9:11). Mas com esta declaração, os fariseus rejeitaram completamente a Jesus e Seu ministério. Eles O atacaram publicamente nos termos mais fortes possíveis. Os fariseus diziam que Jesus era Satanás, o líder dos demônios.
Como esse milagre ocorreu publicamente e havia testemunhas, os fariseus foram incapazes de contestar que o homem mudo e possuído por demônios havia sido curado. E independentemente de haver anteriormente sido mudo ou ter alguma memória anterior à sua libertação, depois que Jesus expulsou aquele demônio, o homem certamente já havia dado testemunho do milagre com sua própria boca. Os fariseus não conseguiram deslegitimar a Jesus diante das multidões, nem negar Seu notável poder. Mas eles poderiam rotulá-Lo de demônio. E foi precisamente isso que eles procuraram fazer.