Jesus é traído, preso e abandonado, mas ainda permanece soberano sobre os eventos que levam à Sua morte sacrificial.
Neste momento, no Jardim do Getsêmani, localizado no Monte das Oliveiras, nos arredores de Jerusalém, o Evangelho de Marcos descreve como , enquanto Jesus ainda estava falando, Judas, um dos doze, surgiu acompanhado por uma multidão com espadas e porretes, que eram enviados pelos principais sacerdotes, escribas e anciãos (v. 43). Judas, que fizera parte do ministério de Jesus desde os primeiros anos, por volta de 30 d.C., havia escolhido traí-Lo, revelando Sua identidade ao grupo armado enviado pelos líderes religiosos judeus. Esse confronto repentino revela tanto a traição de Judas quanto a profunda hostilidade dos principais sacerdotes e anciãos, que se sentiam ameaçados pela crescente influência de Jesus (Lucas 22:2). A menção de espadas e porretes transmite a intenção agressiva daqueles que seguiam Judas, reforçando seu objetivo de prender Jesus à força.
Marcos continua, explicando que o traidor lhes havia dado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, esse é; prendam-no e levem-no sob custódia". Após chegar, Judas imediatamente foi até ele, dizendo: "Rabi!" e o beijou (vv. 44-45). Esse ato de cumprimentar um mestre, normalmente um sinal de respeito, torna-se um instrumento de traição. O grupo responde prontamente: lançaram mão dele e o prenderam (v. 46). Em um breve momento de resistência, Marcos observa que um dos que estavam por perto sacou da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha (v. 47). Embora Marcos não o nomeie, o Evangelho de João identifica esse discípulo como Pedro (João 18:10). O sumo sacerdote, que presidia os assuntos religiosos e judiciais judaicos na Jerusalém do primeiro século, era considerado uma das autoridades mais poderosas da época.
Apesar da violência, Jesus questiona suas ações: E Jesus lhes disse: “Saístes com espadas e porretes para me prender, como a um salteador?” (v. 48). Sua pergunta destaca a incongruência de tratá-lo como um criminoso. Ele então os lembra: Todos os dias eu estava convosco no templo, ensinando, e não me prendestes; mas isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras (v. 49). A recusa dos líderes religiosos em prendê-lo publicamente demonstra seu medo da reação do povo (Marcos 12:12). Finalmente, em uma resolução triste, todos O deixaram e fugiram (v. 50). Até mesmo Seus seguidores mais próximos O abandonaram, enfatizando como Jesus enfrentou sozinho esta hora crucial para realizar o plano divino de redenção (Lucas 24:25-27).
Marcos 14:43-50
43 No mesmo instante, enquanto ainda falava, chegou Judas, um dos doze, e, com ele uma multidão, armada de espadas e varapaus, enviada pelos principais sacerdotes, pelos escribas e pelos anciãos.
44 O traidor lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele a quem eu beijar, este é que é prendei-o e levai-o com segurança.
45 Havendo chegado, aproximou-se logo de Jesus e disse: Mestre! E o beijou.
46 Eles puseram-lhe as mãos e prenderam-no.
47 Mas um dos que ali estavam puxou da espada e, dando um golpe no servo do sumo sacerdote, decepou-lhe uma orelha.
48 Disse-lhes Jesus: Viestes armados de espadas e varapaus, para me prender, como se eu fora salteador.
49 Todos os dias eu estava convosco no templo ensinando, e não me prendestes; mas isso é para se cumprir as Escrituras.
Marcos 14:43-50 explicação
Neste momento, no Jardim do Getsêmani, localizado no Monte das Oliveiras, nos arredores de Jerusalém, o Evangelho de Marcos descreve como , enquanto Jesus ainda estava falando, Judas, um dos doze, surgiu acompanhado por uma multidão com espadas e porretes, que eram enviados pelos principais sacerdotes, escribas e anciãos (v. 43). Judas, que fizera parte do ministério de Jesus desde os primeiros anos, por volta de 30 d.C., havia escolhido traí-Lo, revelando Sua identidade ao grupo armado enviado pelos líderes religiosos judeus. Esse confronto repentino revela tanto a traição de Judas quanto a profunda hostilidade dos principais sacerdotes e anciãos, que se sentiam ameaçados pela crescente influência de Jesus (Lucas 22:2). A menção de espadas e porretes transmite a intenção agressiva daqueles que seguiam Judas, reforçando seu objetivo de prender Jesus à força.
Marcos continua, explicando que o traidor lhes havia dado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, esse é; prendam-no e levem-no sob custódia". Após chegar, Judas imediatamente foi até ele, dizendo: "Rabi!" e o beijou (vv. 44-45). Esse ato de cumprimentar um mestre, normalmente um sinal de respeito, torna-se um instrumento de traição. O grupo responde prontamente: lançaram mão dele e o prenderam (v. 46). Em um breve momento de resistência, Marcos observa que um dos que estavam por perto sacou da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha (v. 47). Embora Marcos não o nomeie, o Evangelho de João identifica esse discípulo como Pedro (João 18:10). O sumo sacerdote, que presidia os assuntos religiosos e judiciais judaicos na Jerusalém do primeiro século, era considerado uma das autoridades mais poderosas da época.
Apesar da violência, Jesus questiona suas ações: E Jesus lhes disse: “Saístes com espadas e porretes para me prender, como a um salteador?” (v. 48). Sua pergunta destaca a incongruência de tratá-lo como um criminoso. Ele então os lembra: Todos os dias eu estava convosco no templo, ensinando, e não me prendestes; mas isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras (v. 49). A recusa dos líderes religiosos em prendê-lo publicamente demonstra seu medo da reação do povo (Marcos 12:12). Finalmente, em uma resolução triste, todos O deixaram e fugiram (v. 50). Até mesmo Seus seguidores mais próximos O abandonaram, enfatizando como Jesus enfrentou sozinho esta hora crucial para realizar o plano divino de redenção (Lucas 24:25-27).