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Significado de Filemom 1:20-21

Paulo conclui seus pedidos e pede a Filemom que refrigere seu coração. Ele expressa a confiança de que Filemom faria ainda mais do que ele lhe pedia.

Paulo faz seus apelos a Filemom por amor, como prisioneiro do Senhor (Filemom 1:9). Ele pede que Filemom permita que Onésimo retorne a Roma (Filemom 1:11-14), que ele fosse libertado (Filemom 1:15-16) e que suas dívidas fossem perdoadas (Filemom 1:17-19). Paulo dirige-se a Filemom com outro reconhecimento familiar, chamando-o de irmão. Sim, irmão, que eu me regozije de ti no Senhor; reanima o meu coração em Cristo.

Esta era uma tremenda oportunidade para Filemom fazer um grande bem a Paulo, a Onésimo, ao Evangelho e a si mesmo. Paulo diz a ele que caso ele perdoasse misericordiosamente a Onésimo e atendesse a seus apelos com bondade, isso reanimaria seu coração. Como prisioneiro do Senhor em Roma, a notícia da misericórdia de Filemom teria sido, sem dúvida, um tremendo encorajamento a Paulo.

Paulo acrescenta: Confiado na tua obediência, sabendo que farás ainda mais do que digo. Paulo esperava e confiava que Filemom fizesse a coisa certa e ainda mais do que ele havia pedido. Ele cria que Filemom concederia seus apelos por Onésimo.

A Bíblia não faz referência alguma à resposta de Filemom ou ao que aconteceu com Onésimo.

A tradição da Igreja afirma que Filemom fez tudo o que Paulo lhe pediu e libertou a seu ex-escravo, perdoando suas dívidas e ofensas e devolvendo Onésimo a Roma como irmão amado em Cristo. A igreja primitiva amplamente defendia que Onésimo se tornou o líder da igreja em Éfeso depois de Timóteo. O pai da igreja primitiva, Inácio (morto em 108 d.C.) refere-se a um homem chamado Onésimo em uma de suas epístolas, como o bispo de Éfeso (Epístola de Inácio aos Efésios, 1:1, 1:2, 1:6). A tradição afirma que este é o mesmo Onésimo da carta a Filemom. Entende-se também que Onésimo foi martirizado pela perseguição do imperador romano Domiciano (81 d.C. - 96 d.C.), ou possivelmente sob o imperador romano Trajano (98 d.C. - 117 d.C.). Nesse sentido, então, a expectativa de Paulo foi mais do que cumprida; Filemom fez mais do que Paulo havia pedido. Parece provável que Filemom não apenas tenha libertado a Onésimo, mas também o discipulado, preparando-o para se tornar um grande ministro de Cristo.

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