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Significado de Filemom 1:4-7
Paulo inicia sua comenda de Filemom dizendo a seu irmão em Cristo como ele era grato pelo amor ativo e pela fé de Filemom. Paulo estava tão cheio de gratidão por Filemom que diz a Deus o quanto era grato por seu amigo “em minhas orações”. Paulo via a Filemom como uma dádiva de Deus. Mesmo tão distante dele, em Roma, eu [Paulo] ouço relatos de seu amor e fé em relação ao Senhor Jesus e a todos os santos. A fidelidade de Filemom era digna de nota. Paulo provavelmente havia ouvido falar da fé e do amor de Filemom através de Epafras quando ele veio visitá-lo em sua prisão (Colossenses 1:7).
Paulo diz a Filemom: Assim, sempre dou graças a meu Deus por seu amor e fé. Ele orava sempre por seu irmão em Cristo.
Paulo orava para que “a comunicação da tua fé se torne eficaz, no pleno conhecimento de todo o bem que há em vós, para com Cristo.”
A palavra grega traduzida como “comunhão” é "koinonia" (G2842), descrevendo um relacionamento intensamente próximo entre uma ou mais pessoas unidas para um objetivo em comum. "Koinonia" é um dos termos descritivos da vida abundante ou do Reino usados por Paulo e João em suas cartas (1 Coríntios 1:9, Efésios 3:9, Filipenses 1:5 , 1 João 1:3-7). O Evangelho trazia unidade e comunhão entre os seguidores de Jesus.
Paulo ora pela comunhão da fé de Filemom. Paulo pode estar abordando a comunhão entre o eu interior de Filemom (todo o bem que há em vós) e tua fé, pedindo a Deus que essa comunhão fosse cada vez mais íntima, de modo que houvesse uma unidade completa entre as motivações e perspectivas de Filemom e suas escolhas. Paulo estava abordando a comunhão entre a fé de Filemom e todo o bem que estava nele, sua obra e ministério para com os outros. Isso elevava a obra eficaz de Filemom por causa de Cristo. Ao longo dos escritos de Paulo, fica claro que seu objetivo primordial era agradar a Cristo (Filipenses 3:8-10) e ele ora para que a fé de Filemom se tornasse ainda mais eficaz para agradar a Cristo.
A palavra grega traduzida como “conhecimento” é "epignosis" (G1922), descrevendo um conhecimento ou relacionamento íntimo e experiencial. A idéia aqui é de consciência, familiaridade ou realização de todo o bem que há em vós, incluindo o Espírito Santo que habitava nele, bem como no fato de que Filemom ter sido feito nova criatura em Cristo (2 Coríntios 5:17). Unido à fé, que é uma escolha da vontade, isso resulta em uma vida eficaz de obediência a Cristo. Cristo nos criou para estarmos Nele. Esta realidade transforma a vida do crente numa vida eficaz. Este aumento de eficiência requer conhecimento de todo o bem que há em nós. Paulo aborda não apenas a redenção aqui, mas também a compreensão completa dos dons e das capacidades colocadas por Jesus na vida de Filemom.
Portanto, Paulo ora para que Filemom se tornasse ainda mais consciente da bondade do Evangelho e de seu poder transformador em sua vida e nas vidas daqueles com quem ele interagisse. Ele ora para que o ministério de Filemom se tornasse ainda mais eficaz por causa do conhecimento que Paulo desejava que ele recebesse. Este crescimento contínuo agradaria a Jesus cada vez mais.
Paulo, então, diz a Filemom que encontrou muita alegria e conforto em seu amor. Filemom vivia generosamente. A palavra “amor” aqui é a palavra grega "ágape" (G26). "Ágape" é uma escolha de buscar o melhor interesse do outro. O ágape é baseado em valores. Filemom amava a Deus e amava ao próximo. Filemom era um pilar da igreja em Colossos. Paulo era encorajado por sua vida de serviço. O apóstolo encontrava segurança no amor confiável de Filemom. Paulo ouviu como os corações dos santos eram fortalecidos por meio de sua fidelidade. A palavra “santos” refere-se a alguém separado para um serviço especial, aplicado aqui a todos os crentes na igreja que se reuniam na casa de Filemom.
Todos os crentes são separados para um serviço especial através do sangue de Jesus (1 Coríntios 1:2). Filemom revigorava o coração dos santos por meio do seu ensino, exortação e serviço. O quadro que Paulo pinta de Filemom é de um exímio ministro de Cristo. Os santos reunidos em sua casa recebiam conforto no amor de Filemom. Isso pode se referir ao seu ensino, exortação ou serviço.
Paulo dá continuidade a seu tema sobre o pertencimento dos santos à família de Deus e se refere a Filemom como “irmão” pela segunda vez. Isso enfatizava novamente que Paulo apelava a Filemom como um igual, não como superior. O esforço que Paulo faz para evitar se sobrepor a Filemom é notável. Paulo pratica aqui a atitude recomendada aos presbíteros pelo apóstolo Pedro em 1 Pedro 5:1-3: os presbíteros não deveriam dominar sobre os que estivessem sob seus cuidados.