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Significado do Apocalipse 19:17-19
Então João diz: Vi um anjo em pé no sol. Ele clamou em alta voz a todos os pássaros que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para comerdes carnes de reis, e carnes de quiliarcas, e carnes de poderosos, e carnes de cavalos, e dos que estão montados sobre eles, e carnes de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes.
A palavra traduzida como anjo significa "mensageiro" e pode se referir a seres humanos ou angelicais. Neste caso, parece provável que se trate de uma figura angelical, já que ele é descrito como estando em pé no sol. Isso pode indicar que João está vendo uma figura pairando no ar, com o sol ao fundo. O anjo convoca as aves que voam no meio dos céus para se reunirem em um campo de batalha, porque em breve haverá uma grande quantidade de cadáveres humanos para elas se alimentarem. Isso parece ser semelhante ao chamado profético às aves em Ezequiel 39:17.
As aves que voam no meio dos céus provavelmente se referem a aves de rapina, como águias e falcões, assim como aves que se alimentam de carniça, como abutres. São pássaros que voam grandes altitudes (meio dos céus), em busca de uma refeição. O anjo lhes dá um convite divino para se reunirem, o que indica que uma matança está prestes a acontecer.
O anjo está prevendo que essa carnificina será infligida aos reis, bem como aos comandantes e homens poderosos. Esses líderes militares que se reuniram para se opor a Jesus cairão diante de Seu poder, enquanto está descendo em seu cavalo branco, seguido por seus exércitos. No meio dessa carnificina também terá a carne de cavalos e seus cavaleiros, incluindo homens livres e escravos. Esses são aqueles que serão esmagados como uvas em um lagar.
João relata: Vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado sobre o cavalo e ao seu exército. A besta é o anticristo supremo. Aqui estão algumas coisas que a Bíblia diz sobre a besta:
A besta se reuniu com os reis da terra, e isso mostra que ela se tornou líder de todos os líderes do mundo. Isso se encaixa com o que aprendemos no capítulo 17, onde os "dez reis" cederam seu poder e autoridade à besta. Os "dez reis" podem ser uma referência literal à dez nações. Provavelmente, também se refere a um domínio mundial completo, uma vez que o número dez é usado na Bíblia para representar comportamento exaustivo ou consistente, assim como nestes versículos:
- "No entanto, seu pai me enganou e mudou meu salário dez vezes" (Jacó falando ao seu sogro em Gênesis 31:7, também em 31:41).
- "...vocês me puseram à prova dez vezes e não ouviram a minha voz" (Deus falando a Israel em Números 14:22).
- "Dez vezes vocês me insultaram" (Jó falando aos seus amigos em Jó 19:3).
- "Quanto a toda questão de sabedoria e entendimento sobre a qual o rei os consultou, ele os achou dez vezes melhores do que todos os magos e adivinhos que havia em todo o seu reino." (Falando de Daniel e seus amigos em Daniel 1:20).
Então aqui provavelmente os "dez reis" significam uma referência à dominação completa da besta sobre os domínios seculares da terra. Isso explicaria por que, neste caso, a besta está reunida com o que parece ser todos os reis da terra, em vez de apenas dez nações. O fato de que a expressão "reis da terra" se referir à nações inteiras é demonstrado por incluir a frase e seus exércitos.
O propósito deles em se reunirem é específico, é para fazerem guerra àquele que estava montado sobre o cavalo e ao seu exército. Pode ser que esse grupo de exércitos da terra seja o mesmo que os reunidos no Vale de Jezreel (Apocalipse 16:13-16). Este lugar também é chamado por outros nomes, incluindo Armagedom ou Har-Magedon, que se traduz como "Colina de Megido”, que tem vista para o Vale de Jezreel, portanto, se tornaram sinônimos. Este vale fica no norte de Israel, perto da antiga cidade de Megido. Nos tempos antigos, era um campo de batalha frequente, já que a cidade de Megido era altamente estratégica, sendo uma espécie de posto de pedágio para as duas principais rotas comerciais que ligavam o extremo oriente ao Egito. A "Estrada do Rei" e a "Via Del Mar" (Caminho do Mar) ficavam próximas no Vale de Jezreel.
O capítulo 16 nos diz que "espíritos imundos" exercerão influência sobrenatural para reunir os exércitos no Vale de Jezreel. Isso poderia ser um local de reunião para juntar as forças do anticristo para um ataque a Jerusalém. Se for esse o caso, a frase que descreve o anticristo se reunido para travar guerra contra Aquele que estava montado no cavalo e contra o Seu exército poderia se referir ao anticristo lançando um ataque contra Jerusalém e atacando o povo escolhido por Deus (Romanos 11:1, 26). Talvez Deus considere esse ataque a Jerusalém como um ataque a Ele mesmo.
Nesse ponto, Jesus já terá arrebatado muitos crentes da terra, encontrando-se com eles nos ares (1 Tessalonicenses 4:16). Portanto, provavelmente haverá uma consciência de um conflito cósmico. Parece que aqueles que resistem a Jesus estão cientes Dele, mas escolhem desafiá-Lo, como evidenciado pelos líderes da terra tentando se esconder da ira do Cordeiro de Deus (Apocalipse 6:15-17). Satanás e seus espíritos imundos podem fazer com que esses líderes esperem a invasão celestial e os reúnam em Israel para enfrentar Jesus em Sua volta à terra.
Essa cena em Apocalipse 19 se encaixa com a descrição de Zacarias sobre o retorno de Jesus ao mundo, onde Ele colocará os pés no Monte das Oliveiras:
“Então, sairá Jeová e pelejará contra essas nações, como quando pelejou no dia da batalha. Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte de Oliveiras será fendido pelo meio para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale mui grande; uma metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade, para o sul.”
(Zacarias 14:3-4)
Jesus pode retornar, pisar no Monte das Oliveiras e, em seguida, dirigir Sua vingança contra os exércitos atacantes. Ele também poderia ao invés disso, derrotá-los no ar e, apenas depois pousar no Monte das Oliveiras. Não temos detalhes sobre esses eventos, não há um "filme", apenas algumas "fotos estáticas" e uma descrição do resultado. Os apóstolos foram informados pelos anjos que Jesus retornaria ao Monte das Oliveiras, assim como Ele partiu (Atos 1:11).
Esse trecho fala da justiça de Deus sendo aplicada às "nações" que invadem Israel em um momento que ainda está no futuro para nós.
(Haverá um momento em que várias referências ao "ainda no futuro" se tornarão obsoletas. Nesse momento, os autores do site thebiblesays.com não esperam mais estar administrando o site, mas terem encontrado Jesus no ar. Se este site ainda estiver ativo, então você terá a oportunidade de ser um santo recusando a marca da besta e sendo uma testemunha fiel. Portanto, se adapte conforme apropriado.)
Depois do reinado de mil anos que Jesus inicia, após a besta e o falso profeta serem lançados no lago de fogo, e Satanás ser aprisionado no abismo, haverá outra batalha similar a esta (Apocalipse 19:20; 20:1-4). Após os mil anos, Satanás é solto por um tempo e consegue fazer com que as nações se reúnam mais uma vez contra Jerusalém, a capital do Rei Jesus (Apocalipse 20:7-8). Apocalipse 20:7-8 diz Gogue e Magogue, que também são mencionados na batalha discutida em Ezequiel 38-39. Este trecho em Ezequiel poderia incluir uma profecia sobre uma ou ambas as batalhas. A Bíblia inclui muitas descrições proféticas detalhadas que demonstram a presciência de Deus, mas só são completamente compreendidas com o passar do tempo. As profecias de Daniel forneceriam uma ilustração adequada disso, particularmente nos capítulos 11 e 12.