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Significado de Romanos 15:14-16
Paulo tranquiliza seu público de crentes romanos. Ele afirma estar plenamente confiante de que eles viviam de forma justa e harmoniosa pela fé: “Eu mesmo estou persuadido a vosso respeito, irmãos meus, que também vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de toda a ciência e capazes de admoestar uns aos outros” (v. 14). A carta não foi escrita para instruí-los sobre coisas que eles já estavam fazendo (Romanos 1:8). O apóstolo afirma que eles eram cheios de bondade e ciência, e capazes de instruir uns aos outros.
Paulo esclarece, no entanto, que registrou certos pontos para lembrá-los e edificá-los: “Escrevo em parte mais ousadamente, como trazendo-vos isso de novo à memória, por causa da graça que me foi dada por Deus” (v. 15). Sua ousadia dizia respeito à sua repreensão às autoridades judaicas em Roma que difamavam seu Evangelho (Romanos 3:8). Os opositores de Paulo tentavam desacreditá-lo, dizendo que seu ensino sobre o Evangelho da graça significava que os crentes deveriam pecar mais para que a graça de Deus aumentasse. Eles afirmavam que Paulo ensinava que fazendo isso Deus disponibilizaria mais perdão e seu nome seria ainda mais glorificado. Ao enquadrar o ensinamento de Paulo dessa maneira, seus opositores procuravam desacreditar o ensino da graça. Aquelas autoridades argumentavam que a única forma de acessar a justiça era retornar à lei e obedecer às suas regras. Paulo deixa claro que tal argumento contradizia o Evangelho.
O apóstolo deixa claro que corrigia corajosamente os crentes gentios por causa da graça que lhe havia sido dada. Antes de se tornar crente, ele havia perseguido a igreja e tentado destruí-la. Ele sabia que era pela graça de Deus que ele recebeu a missão de levar o Evangelho e ministrar aos gentios.
Assim, ao longo da carta, Paulo descredibiliza as calúnias e mostra a verdadeira justiça. A lei do Antigo Testamento nunca havia trazido ninguém à justiça, apenas mais pecado, porque nós, seres humanos, somos incapazes de segui-la perfeitamente. Quanto mais regras, mais oportunidades haverá para quebrá-las. Em vez disso, Cristo morreu por nós. Crendo Nele, somos justificados na presença de Deus e redimidos do nosso pecado. Agora, ao vivermos a vida de ressurreição, somos chamados a viver pela fé e seguir à orientação do Espírito Santo (Romanos 8:14). Embora seja verdade que há mais graça que pecado, Paulo deixa claro que devemos evitar o pecado e viver a vida ressuscitada.
No início da carta, Paulo agradecera a Deus pela fé dos crentes romanos. Ele sabia que eles já viviam retamente pela fé, mas também sabia que sua fé estava sob ameaça por causa dos caluniadores em Roma; assim, ele escreve esta carta não apenas para derrotar sua calúnia, mas para lembrar aos crentes romanos da Verdade do Evangelho que eles já praticavam.
A razão final dada por Paulo à carta é que este era o seu trabalho. No versículo 16, Paulo diz ser “ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, a fim de que, bem aceita, se torne a oblação dos gentios, sendo santificada pelo Espírito Santo”. Seu propósito de vida era o de espalhar o Evangelho da graça aos gentios e ensiná-los a viver em retidão. Jesus havia chamado Paulo para essa tarefa e ele estava fazendo o seu melhor para completá-la (Atos 9:1-19).