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Significado de Romanos 6:8-11
O sacrifício de Cristo nos deu, como crentes, a capacidade de rejeitarmos nossa natureza pecaminosa e andarmos em comunhão com Jesus em novidade da vida (v. 4). Isso não significa que os cristãos vivam sem pecado, mas que “morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele, sabendo que, havendo Cristo sido ressuscitado dentre os mortos, já não morre mais; a morte não domina mais sobre ele” (v. 8,9).
É importante ressaltar que, quando Paulo diz que “também viveremos com Ele”, ele não está simplesmente falando sobre estarmos com Jesus quando nosso corpo terreno morrer. Paulo está escrevendo sobre como vivermos no presente, como vivermos pela fé em retidão - assim como os versículos-tema desta carta, Romanos 1:16,, 17 mostram.
O contexto da explicação de Paulo aqui diz respeito à nossa capacidade de caminhar em novidade da vida. Quando cremos em Cristo e somos justificados aos olhos de Deus, também somos sepultados na morte de Cristo e, em seguida, ressuscitados em Sua vida em nosso espírito. Isso é uma realidade. Podemos viver essa vida agora. O versículo 10 diz: “Pois, quanto ao morrer, ele morreu uma só vez ao pecado; mas, quanto ao viver, vive para Deus”. A parte referente à morte nessa mudança espiritual foi encerrada. Agora, Cristo vive para Deus. E é assim que os crentes em Cristo podem e devem viver — no presente.
É por isso que no versículo 11 Paulo diz: “Assim, vós também considerai-vos mortos ao pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”. Jesus é nosso exemplo. Assim como Ele morreu, ressuscitou e vive Sua vida de ressurreição para Deus, assim nós, cristãos, morremos espiritualmente (para nossa natureza pecaminosa) e ressuscitamos com o poder de escolher obedecer a Deus e de viver uma vida de fé (isso remete aos versículos temáticos em Romanos 1:16, 17 - o justo viverá pela fé).
Paulo apresenta um novo modo de vida aos crentes romanos, mostrando-lhes uma nova maneira de pensar sobre sua nova vida diante de Deus: Considerai-vos mortos para o pecado. Ele, essencialmente, está dizendo para nos lembrarmos de que estamos mortos para o pecado, mas vivos para Deus. Não precisamos mais pecar; temos o poder de escolher viver em retidão. Isso também combatia a calúnia das autoridades judaicas em Roma que estavam espalhando a notícia de que Paulo estava ensinando que pecar era bom (Romanos 3:8) e que somente a lei podia trazer justiça. Paulo ensina exatamente o contrário. O Evangelho de Paulo, suas "boas novas", é a libertação tanto da penalidade do pecado na presença de Deus quanto a libertação do poder do pecado quando o poder da ressurreição de Jesus é acessado pela fé.
Paulo explica a escolha que os cristãos têm e por que eles tinham o poder de escolhê-la. Não era por causa da lei, mas por causa do poder da ressurreição de Jesus. Podemos pecar? Claro que sim. Pecamos? Claro que sim. Se o fizermos, a graça abunda ainda mais? Claro que sim. A graça de Deus é sempre mais abundante que o pecado.
Sempre tivemos o poder de escolha, mas agora temos o poder de escolher obedecer a Deus. Nosso coração não muda ao obedecer regras. Ele muda pelo poder de Deus e pela fé.