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Significado de Zacarias 8:1-8
No capítulo anterior, o profeta Zacarias explicita quatro requisitos que resumem o ensino ético dos profetas pré-exílicos — os profetas que advertiram Judá a arrepender-se para evitar que Deus aplicasse os termos contratuais de Seu tratado com Israel por sua desobediência. Os profetas disseram a Judá:
Assim falou Jeová dos Exércitos: Julgai juízo verdadeiro e mostrai misericórdia e compaixão, cada um para com o seu irmão; não oprimais a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o pobre; nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão (Zacarias 7:9, 10).
No entanto, Judá não lhes deu ouvidos. Assim, eles foram exilados, conforme prescrito na aliança/tratado de Deus com Israel.
Zacarias também lembra aos judeus pós-exílicos que a rejeição de seus antepassados ao ensinamento de "amar ao próximo" era o motivo pelo qual o Deus Susserano os disciplinara, permitindo que nações estrangeiras invadissem suas terras e os enviassem para o cativeiro (Zacarias 7:8-14). Na presente passagem, Zacarias encoraja os judeus, dizendo-lhes que a invocação da provisão de punição na aliança/tratado (exílio) não era o fim da história - porque, um dia, Deus restauraria Seu povo e habitaria entre eles.
O profeta explica a fase seguinte do plano redentor de Deus para os judeus após Seu julgamento ser aplicado a eles (Zacarias 7:8-14). Porém, antes de se aprofundar no novo tópico, ele identifica a natureza de sua revelação como “palavra de Jeová dos Exércitos” (v. 1).
O termo hebraico para “palavra” é "dābhār". É a mesma palavra usada para "coisa, evento ou matéria" (Provérbios 11:13; 17:9; 1 Reis 14:19). Na Bíblia, a “palavra” trata de uma situação ou um evento, como deixam claro os profetas Amós e Isaías (Amós 1:1; Isaías 2:1). É uma mensagem que requer ações de seu(s) destinatário(s) porque ela vem de Jeová.
O termo hebraico “Jeová” é "Javé", o nome da aliança de Deus. Esse nome fala do caráter de Deus e de Seu relacionamento com Seu povo da aliança (Êxodo 3:14, 34:6). Nesta passagem, o profeta diz a seu público que a “palavra” viera de Jeová, dando assim credibilidade à sua mensagem. Ele queria que os judeus soubessem que ele havia recebido uma palavra do Senhor, parceiro de aliança do povo. Portanto, eles deviam obedecê-la. Eles deveriam entender que os termos do pacto seriam cumpridos.
A palavra divina era mais do que um mero discurso. Era um meio de ação de Deus como promessa, exortação e poder criativo. Os profetas eram responsáveis por proclamar essa palavra ao povo escolhido que, por sua vez, deveria obedecer às estipulações ali contidas para que pudessem receber as bênçãos e a aprovação de Deus. A aprovação de Deus exigia que eles amassem e servissem uns aos outros, em vez de explorar uns aos outros.
Neste caso, a palavra revela a vontade e o poder de Deus, porque Ele é o SENHOR dos exércitos.
O termo traduzido como “exércitos” é "Sabaoth" em hebraico. Refere-se aos exércitos angelicais do céu, cujo general é o SENHOR. Uma vez que o termo exércitos qualifica Deus como um guerreiro, a frase descreve Seu poder ao liderar Seu exército na derrota de Seus adversários (Amós 5:16, 9:5; Habacuque 2:17). Aqui, em Zacarias, o termo demonstra o poder de Deus como guerreiro supremo com total controle e autoridade sobre todos os assuntos humanos. É por isso que Ele dá uma mensagem de esperança a Judá e a inicia com a expressão: “Assim diz Jeová dos Exércitos”. Esta declaração confirmava o poder de Deus para governar Sua criação.
A mensagem começa aqui, onde o SENHOR declara: “Zelo a Sião com grande zelo” (v. 2). O adjetivo “zelo” é "qanno" em hebraico. A Bíblia o usa tanto para os homens quanto para Deus. Quando usado para os seres humanos, pode-se referir a uma emoção violenta despertada pelo medo de perder uma pessoa ou algo que é muito valorizado (Números 5:14, 15, 18, 25). Esta forma de ciúme é "cruel quanto a sepultura; os seus brilhos são brilhos de fogo" (Cântico dos Cânticos 8:6).
No entanto, quando o adjetivo "qanno" é usado para o Deus verdadeiro, refere-se à Sua zelosa proteção e cuidado em relação ao que Lhe pertence (Deuteronômio 5:9; Isaías 42:8, 48:11; Naum 1:2). Deus é zeloso por Seu "santo nome" (Ezequiel 39:25), "Sua terra" (Joel 2:18), Jerusalém e Sião (Zacarias 1:14). Ele tem grande amor por Seu povo e sua terra.
O lugar chamado Sião ou Monte Sião ficava na parte sudeste da cidade de Jerusalém, no reino meridional de Judá. O Monte Sião era uma das colinas sobre as quais Jerusalém havia sido construída. Sião simbolizava Jerusalém e Jerusalém simbolizava o local onde Deus habitava entre Seu povo, no templo. Nesta passagem, Sião provavelmente representa as nações, bem como seus habitantes.
Deus intensifica Seu zelo por Sião com a expressão “com grande zelo”. Isso significava que Deus desejava preservar e libertar o povo de Sião porque eles tinham um relacionamento de aliança com Ele e eram Seus filhos (Deuteronômio 14:1). Ele protegeria Seu povo, a quem amava e cuidava profundamente (Deuteronômio 7:7, 8).
O SENHOR retoma o tema de Seu amor por Seu povo na segunda linha do versículo. Ele novamente enfatiza Seu profundo zelo e cuidado por Seu povo. Ao fazê-lo, Ele acrescenta mais peso à mensagem, dizendo: “Zelo a Sião com grande zelo e a zelo com grande furor” (v. 2).
A palavra “furor” significa a intensa indignação de Deus provocada pela desobediência e injustiça humanas. Deus se irrita quando os humanos exploram uns aos outros e agem de maneira autodestrutiva. Por exemplo, o SENHOR se irritou com os israelitas quando eles bancaram a meretriz com as filhas de Moabe e "se curvaram aos seus deuses" (Números 25:3). Os deuses de Moabe incluíam Moloque, cuja adoração incluía o sacrifício de crianças (Levítico 18:21; 1 Reis 11:7).
Como resultado da adoração de Israel a deuses pagãos e da adoção de práticas de exploração, Deus enviou uma praga, matando a todos aqueles que haviam participado de tais atividades, 24.000 no total (Números 25:9). Em Zacarias, a ira de Deus é dirigida contra Seus inimigos. Seu zelo por Sião O levaria a julgar severamente a seus inimigos.
Mais uma vez, Zacarias introduz a fórmula profética “Assim diz Jeová” para mostrar aos judeus pós-exílicos que o Deus da aliança era o Autor da mensagem; eles estavam ouvindo Dele diretamente. Deus declara: “Tenho voltado para Sião” (v. 3). O verbo “voltar” denota um movimento de retorno a um local ou condição anterior. Por exemplo, os seres humanos retornam ao pó em sua morte (Gênesis 3:19). Jacó retornou à sua terra de origem após uma estada de vinte anos com Labão em Harã (Gênesis 31-35).
No entanto, a imagem de retorno aqui é mais do que um movimento físico. É uma mudança de comportamento, uma mudança de foco. Quando os seres humanos retornam a Deus, eles se afastam de seus maus caminhos e se comprometem em agradá-Lo. Eles se afastam de seus caminhos pecaminosos e se voltam a Deus, restabelecendo a paz com Ele (1 João 1:9).
Ao prometer retornar a Sião, isso significava que Deus voltaria a residir lá. Quando Deus retorna à vida de uma pessoa, Ele perdoa seus pecados, a abençoa e protege. Foi isso que Ele prometeu fazer pelos habitantes de Sião. Para esclarecer o assunto, Ele acrescenta a expressão: “Habitarei no meio de Jerusalém” (v. 3).
A cidade de Jerusalém era a capital de Judá na época da profecia de Zacarias. A cidade era chamada de local da presença de Deus nas Escrituras (Salmos 9:11; Zacarias 8:3). Em Isaías, a cidade é chamada de "cidade santa" (Isaías 52:1). Os babilônicos haviam destruído Jerusalém em 586 a.C. (2 Reis 25:8-12).
Durante o tempo de Zacarias, os judeus haviam retornado do exílio e começado a reconstruir Jerusalém (por volta de 538 a.C., Esdras 1:1-5). Dois anos após seu retorno inicial, eles começaram a reconstruir o templo; porém, depois de encontrar resistência, eles pararam de trabalhar nele por cerca de 16 anos. Deus, então, levanta o profeta Ageu para encorajar o povo a voltar a reconstruir o templo. Dois meses depois, Zacarias começa a profetizar também, encorajando o povo a reconstruir.
Os judeus terminariam de reconstruir a cidade, mas séculos mais tarde os exércitos romanos destruiriam Jerusalém novamente (em 70 d.C.). Nesta passagem, Deus parece estar trazendo um argumento que ia muito além do futuro imediato e próximo. Deus não apenas desejava que Judá reconstruísse para o presente, mas Ele estabelece a visão de que, um dia, Ele habitaria entre Seu povo em Jerusalém. Assim, eles seriam abençoados por Sua presença e bênçãos abundantes (Deuteronômio 28:1-14).
Como resultado, “Jerusalém será chamada a Cidade da Verdade” (v. 3). Essa profecia deverá alcançar seu cumprimento completo durante o reinado de mil anos de Cristo nesta terra (Apocalipse 20:4). Também pode ser aplicada ao tempo da nova terra, quando haverá uma nova Jerusalém na qual Deus habitará entre Seu povo (Apocalipse 21:1-3).
O termo hebraico traduzido como “verdade” na frase “Cidade da Verdade” é "ʾemet". Além de verdade, pode significar também "fidelidade". "Emet" descreve o caráter dos habitantes de Jerusalém. No curto prazo, o termo leva o público da Judéia a se lembrar de seu relacionamento de aliança com o Senhor, seu Deus. Os israelitas e os judeus haviam se rebelado contra Deus e ignorado Suas ordens por um longo tempo; agora, Ele havia decidido invocar as disposições da aliança/tratado e usaria as nações estrangeiras para discipliná-los (2 Reis 17:5, 23; 2 Reis 25:8-12). A cidade de Jerusalém não era mais fiel e não vivia na verdade.
Porém, chegaria o dia em que Deus habitaria no meio de Seu povo e eles se tornariam fiéis à sua parte da aliança - eles passariam a cumprir seu acordo de aliança com Deus. Eles não viveriam mais no engano dos modos pagãos de exploração e violência, mas viveriam em verdade e em fidelidade. Durante esse tempo, “o monte de Jeová dos Exércitos será chamado de Monte Santo” (v. 3).
A expressão “monte de Jeová dos Exércitos” refere-se a Jerusalém. Ela seria chamado de Monte Santo porque o SENHOR habitaria lá com Seu povo outra vez (Isaías 52:1; Joel 3:17).
A atual Jerusalém é construída sobre uma série de colinas (também chamadas de montanhas), incluindo o Monte Sião. A nova Jerusalém do Apocalipse terá mais de mil quilômetros de altura e também poderá ser uma enorme montanha (Apocalipse 21:16). Naquela Jerusalém não haverá mais templo, pois Deus habitará lá e Ele será o seu templo (Apocalipse 21:3, 22).
A cidade se tornará um lugar onde o povo de Deus encontrará refúgio, paz e alegria. Jerusalém se tornará o centro de autoridade na terra (Isaías 2:2). O SENHOR cumprirá essa promessa quando Jesus Cristo retornar para reinar por mil anos nesta terra (Apocalipse 20:4; Apocalipse 21:2).
Zacarias, então, insere a fórmula profética “Assim diz Jeová dos Exércitos” para relembrar à comunidade pós-exílica de Judá que ele não era a origem da mensagem. Em vez disso, o SENHOR era seu Autor — Aquele que lidera a Seus exércitos angelicais com toda glória e poder. Como a revelação vinha de um Deus que nunca falha, os judeus poderiam crer nela (Josué 21:45; Isaías 55:11).
Seguindo a fórmula profética, o SENHOR informa aos judeus que eles teriam um ambiente abençoado e pacífico após Seu retorno a Sião. Nesse tempo em Jerusalém haverá “velhos e velhas, tendo cada um na mão o seu cajado, por causa da sua muita idade” (v. 4).
A raiz hebraica das duas palavras traduzidas como “velhos e velhas” é "zāqēn", significando "barbudo" e referindo-se a alguém com idade avançada. O termo “cajado” é "mišʿeneṯ" em hebraico, referindo-se a um bastão usado como apoio para os idosos. Como os idosos muitas vezes precisam da ajuda de um cajado para caminhar, Zacarias usa o termo para retratar uma população com uma expectativa de vida aumentada.
Quando Deus restaurar Seu reino em Jerusalém, os anciãos se apoiarão em seus cajados enquanto caminham e passam tempo nas ruas de Jerusalém, uma indicação de prosperidade econômica. Na Bíblia, uma vida longa é um sinal de realização, proeminência e bênção divina. Durante o reinado de mil anos de Cristo na terra, as pessoas viverão muito e a morte será rara (Isaías 65:20). No entanto, parece provável que Deus também esteja prometendo paz imediata sobre Jerusalém caso eles confiassem Nele (Ageu 1:13; 2:4-5).
Na época de Zacarias, a comunidade pós-exílica de Judá estava ocupada, porém compreensivelmente temerosa sobre o que o futuro lhes reservaria (Esdras 3:3). Depois de voltarem para casa após cerca de 70 anos de cativeiro na Babilônia, o povo judeu precisou reconstruir o templo de Deus, bem como suas casas (Ageu 1:4). Porém, o Senhor os tranquiliza e diz que sua comunidade voltaria a experimentar segurança e prosperidade. Não apenas os mais velhos usariam suas bengalas para caminhar pelas ruas, mas “as ruas da cidade serão cheias de meninos, que brincarão nas suas ruas” (v. 5). Haveria prosperidade suficiente para o nascimento de muitas crianças e segurança suficiente para que elas brincassem nas ruas da cidade de Jerusalém.
Zacarias novamente introduz a fórmula profética “assim diz Jeová dos exércitos” ou "Senhor dos exércitos" para mostrar que os judeus deveriam dar ouvidos à revelação que vinha diretamente de Deus, seu parceiro de aliança (v. 6). A mensagem seguinte era uma pergunta retórica - uma pergunta feita para trazer um argumento, não pra questionar. O SENHOR declara: “Se isso for maravilhoso aos olhos do resto do povo, naqueles dias, sê-lo-á também aos meus olhos?” (v. 6). A resposta implícita era "não".
Embora a restauração de Jerusalém pudesse ser surpreendente para o povo, não seria para o SENHOR, porque Ele era o Deus do impossível. "Nada é difícil" para Ele (Jeremias 32:17; Gênesis 18:14). O profeta faz a pergunta usando a expressão “diz Jeová dos Exércitos” para demonstrar que o SENHOR era o Todo-poderoso. Ele era soberano sobre os assuntos humanos.
No versículo 7, o profeta mais uma vez introduz a expressão profética “assim diz Jeová dos Exércitos” para enfatizar que Deus estava falando diretamente com Seu povo. O Deus Todo-poderoso começa com a partícula “Eis”, que muitas vezes descreve um evento prestes a acontecer e serve para concentrar nossa atenção na afirmação que se segue.
Essa afirmação surpreende aos ouvintes porque descreve um evento inesperado, que poderia ser imediato (Ezequiel 24:16) ou distante, como aqui. No entanto, isso aconteceria porque Deus era fiel às Suas palavras (Deuteronômio 7:9). "A tua fidelidade estende-se a todas as gerações" (Salmo 119:90).
Após a partícula “eis”, o SENHOR declara: “salvarei o meu povo, tirando-o da terra do Oriente e da terra do Ocidente” (v. 7). O verbo traduzido como “salvar” significa “entregar ou resgatar”. Em nosso contexto, provavelmente se refira ao fato de que Deus traria Seu povo da aliança de volta do exílio para a terra de Israel (Jeremias 30:7; 46:27). A frase “terra do oriente e do ocidente” representava todas as regiões para onde Deus havia dispersado Seu povo. A expressão representava países em todas as direções.
Portanto, Deus diz que resgataria e traria de volta a Seu povo (Israel e Judá): “Eu os trarei, e eles habitarão no meio de Jerusalém” (v. 8). Esta será uma reunião de judeus vindos de todo o mundo (Ezequiel 36:24; 37:21-22). Na época da profecia de Zacarias, o reino do norte de Israel ainda estava disperso.
Apenas um pequeno remanescente inicialmente retornou a Israel. Esta profecia vai além do razoável para os seres humanos e aponta para um evento orquestrado sobrenaturalmente. O cumprimento disso poderá ocorrer no final desta era da história humana, culminando com um reinado de mil anos de Cristo (Apocalipse 20:4).
Deus não apenas restauraria a Seu povo em sua terra, mas também desfrutaria de um relacionamento especial com eles: “eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça” (v. 8). O termo hebraico para “verdade” é "emet", indicando confiabilidade (ver também v. 3). O termo “justiça” ("ṣeḏāqâ" em hebraico) é a qualidade de ser moralmente correto, descrevendo alguém que tenha integridade moral em suas relações com outras pessoas. Zacarias usa este termo em conjunto com a palavra verdade para descrever o caráter de Deus, que é sempre confiável e justo (Deuteronômio 32:4).
Os israelitas pertenciam a Deus. Eles eram Seus filhos. Porém, sua desobediência deliberada levou Deus a dizer-lhes: "Vós não sois o meu povo, e eu não serei o vosso Deus" (Oséias 1:9). Isso ocorreu porque o povo havia abandonado sua aliança/tratado com Deus, o que os afastou de Seus cuidados protetores.
No entanto, aqui, Zacarias espera ansiosamente pelo tempo em que não apenas todo o povo de Deus retornaria à sua terra, mas também seria “Meu povo, e Eu serei o seu Deus em verdade e justiça”. O povo de Israel retornaria à promessa da aliança e viveria em retidão.
Viver em retidão significava viver de acordo com os desígnios de Deus para os seres humanos viverem em harmonia e benefício mútuo uns com os outros. Conforme Jesus afirmou, a aliança/tratado que Deus fez com Seu povo poderia se resumir em amar a Deus e amar ao próximo como amamos a nós mesmos (Mateus 22:37-39). Amar a Deus é buscar a verdade; viver em retidão é viver de acordo com Seus bons desígnios. Deus promete que a restauração que Jerusalém desfrutaria seria uma mera sombra da restauração final. Isso provavelmente diz respeito à nova terra, uma terra na qual a justiça habita (2 Pedro 3:13).