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Significado de Sofonias 3:1-7

Sofonias pronuncia julgamento contra Judá e seus maus governantes, profetas e sacerdotes. Deus lhes havia enviado amplos exemplos de nações sendo disciplinadas pelo mal, mas em vez de aprender e se arrepender, Judá continua avidamente a buscar a iniquidade.

Depois de pronunciar juízo contra a Filísita, Moabe, Amom, Etiópia e Assíria (Sofonias 2:4-15), Sofonias parece voltar sua atenção a Judá. O profeta havia denunciado anteriormente a capital de Judá, Jerusalém, por sua idolatria e falta de preocupação espiritual com Deus (Sofonias 1:4-13). O profeta havia deixado claro que o SENHOR havia livrado a Seu povo da aliança muitas vezes de vários povos hostis. No entanto, eles haviam se recusado a obedecer às Suas leis, quebrando seu voto de aliança (Êxodo 19:8). Por esta razão, de acordo com as disposições do pacto, eles cairiam sob o julgamento de Deus.

O capítulo 3 começa com este lamento:

Ai daquela que é rebelde e contaminada, a cidade tirânica! (v. 1).

É importante lembrarmos que as quebras de capítulos e versículos não aparecem no texto original; elas foram adicionadas muito mais tarde. Esta afirmação sobre a cidade tirânica pode ainda se referir a Nínive. O versículo anterior (do capítulo anterior) fala de Nínive, como:

"Esta é a cidade exultante, que habita seguramente, que diz em seu coração: 'Eu sou, e não há ninguém além de mim'" (Sofonias 2:15).

Isso fazia parte do pronunciamento de julgamento de Sofonias sobre o Império Assírio e sua capital, Nínive (Sofonias 2:13). Assim, a frase “a cidade tirânica” parece se encaixar melhor a Nínive do que a Jerusalém. Porém, a partir de 3:1, parece que a narrativa muda de Nínive para Jerusalém.

Pode ser que Nínive esteja incluída em 3:1. No entanto, Sofonias 3:2 nos diz que a profecia se volta a Jerusalém, conforme afirma:

“Ela não deu ouvidos a nenhuma voz, não aceitou nenhuma instrução. Ela não confiava no SENHOR, não se aproximava de seu Deus” (v. 2).

Além da última linha do versículo 2, o texto do v. 1-2 pode se aplicar diretamente a Nínive. As profecias muitas vezes têm múltiplas realizações. Jonas foi enviado a Nínive para adverti-los a arrepender-se e ela o fez, por um tempo (Jonas 3:5, 10). Por um tempo, Nínive passou a depositar sua confiança no SENHOR (Jonas 3:5). Porém, Nínive retornou a seus maus caminhos (Naum 3:1). Assim, Deus a julgou (Naum 1:1, 2:13) entregando-a a uma coalizão liderada pelos babilônicos. Nínive foi queimada em 612 a.C.

No entanto, esses versículos parecem se referir principalmente à capital de Judá, Jerusalém, já que a última linha do v. 2 diz que Ela (a cidade exultante) não se aproximou de seu Deus. Isso parece significar que Sofonias volta sua atenção a Jerusalém, porque a linha anterior faz referência ao SENHOR como seu Deus. A palavra hebraica “SENHOR” é a tradução de "Javé", o nome da aliança de Deus com Seu povo.

Ao descrever a queda de Jerusalém, Sofonias começa com a interjeição “Ai” (v. 1), que remete a desespero e agonia. O termo traduzido como “ai” é "hôy" em hebraico (Amós 6:1; Naum 3:1; Amós 5:18). Os antigos israelitas usavam-no como grito de luto em funerais (Jeremias 34:5; 1 Reis 13:30).

Aqui, Sofonias usa o infortúnio para anunciar o funeral de Jerusalém, uma cidade que ele descreve como rebelde, contaminada e tirânica.

O adjetivo “rebelde” fala de alguém que se opõe à autoridade. No livro de 1 Samuel, por exemplo, Saul se opôs à autoridade do Senhor. Em vez de destruir a todos os despojos do inimigo, como o Senhor havia ordenado, ele manteve o melhor do gado e trouxe o rei Agague (o rei dos amalequitas) de volta como prisioneiro (1 Samuel 15). A desobediência e a teimosia de Saul fizeram-no sofrer várias consequências adversas. Judá também sofreria as consequências de sua rebelião, porque o SENHOR é um Deus justo e santo.

Jerusalém não apenas era rebelde, mas também estava contaminada. O adjetivo “contaminado” fala do que é impuro. No livro de Isaías, o profeta diz ao povo que suas iniquidades os separavam de Deus, "porque as tuas mãos estão contaminadas de sangue e os teus dedos de iniquidade" (Isaías 59:3). Em nossa passagem, Jerusalém era impura porque seus cidadãos poluíam a terra com suas ações perversas. Sua aliança com Deus exigia que eles se amassem uns aos outros (Levítico 19:18). Em vez disso, eles haviam adotado a cultura pagã da exploração e da busca de si mesmos.

A cidade de Jerusalém também era tirânica. O adjetivo “tirânico” fala de alguém que exerce o poder de forma cruel ou arbitrária. Refere-se a atos violentos perpetrados contra outra pessoa (Jeremias 50:16). Trata-se de abuso de autoridade. Na aliança de Judá/Israel com o SENHOR, eles haviam prometido seguir a Seus caminhos, nos quais os fortes protegeriam e ajudariam aos fracos. Em vez disso, Jerusalém havia adotado a cultura pagã que incluía a justificativa moral para a exploração dos outros e a busca por prazeres sensuais às suas custas.

Assim, os líderes e os ricos oprimiam ao povo e se aproveitavam dos menos afortunados (Amós 8:4). Isso era uma clara violação da lei de Deus, que exigia cuidado com os outros. Por exemplo:

  • A lei exigia que os pobres tivessem a oportunidade de serem sustentados enquanto estivessem em condições difíceis e de reiniciar suas vidas com opções de trabalho para saírem da pobreza (ver comentários em 15:7-11, 15:12-18).
  • A lei proibia tirar vantagem dos pobres, mesmo havendo exigências de trabalho para eles (ver comentários sobre Deuteronômio 24:10-13, 19-22).
  • A lei preconizava o requisito básico de amar ao próximo como a si mesmo e tratar aos outros como gostariam de ser tratados (Levítico 19:18). Jesus diz que toda a lei e os profetas se resumiam neste versículo e também Deuteronômio 6:5, que fornece a razão moral para amar aos outros, pois é uma manifestação do amor a Deus.

A cidade rebelde de Jerusalém estava indo na direção errada. Ela não deu ouvidos à voz, não aceitou nenhuma instrução (v. 2). O povo de Jerusalém estava em aliança com Deus. Eles tinham a instrução de Deus (Oséias 8:12). Porém, não deram ouvidos a Deus. Eles não ouviram aos profetas.

Curiosamente, parece que o povo de Judá deu ouvidos a Sofonias e seguiu ao rei Josias, que reinou durante o tempo do ministério de Sofonias. Eles seguiram a Deus todos os dias de Josias (2 Crônicas 34:33). Como resultado, Deus voltou atrás de Seu julgamento sobre Judá naquela época (2 Crônicas 34:26-28).

Este reavivamento da fidelidade foi desencadeado quando uma cópia da lei foi descoberta durante uma reforma do templo e lida para Josias (2 Crônicas 34:14-21). Isso, no entanto, mostra que a lei de Deus havia caído na obscuridade e a voz de Deus e Sua instrução nem sequer eram ouvidas no tempo que antecedeu ao rei Josias. Infelizmente, após o reinado de Josias, Judá retornou aos seus caminhos perversos (2 Crônicas 36:5). A cultura aparentemente havia cruzado um ponto de inflexão e se convertido para a maldade, ou seja, a cultura descrita aqui por Sofonias. Judá caiu em juízo pouco depois e foi conquistado e exilado na Babilônia.

Sofonias se refere a Jerusalém como os habitantes da cidade. Uma vez que os cidadãos de Jerusalém se recusavam a ouvir a lei e aceitar a correção, eles se recusavam a ouvir a seu Deus Susserano. Jerusalém era hipócrita e acreditava não precisar da presença de Deus, porque não confiava no SENHOR (v. 2).

O verbo “confiar” significa sentir-se seguro ou despreocupado. Confiar no SENHOR significa crer que Seus caminhos são para o nosso bem (Deuteronômio 10:13). O profeta Jeremias deixa isso claro ao declarar: "Bem-aventurado o homem que confia no SENHOR e cuja confiança é no SENHOR. Pois ele será como uma árvore plantada pela água que estende suas raízes por um riacho e não temerá quando o calor chegar. Mas suas folhas serão verdes, e não ficará ansioso em um ano de seca, nem deixará de dar frutos" (Jeremias 17:7).

Dar ouvidos a Deus e seguir a Seus caminhos resulta em florescimento humano. O povo de Judá, em vez disso, acreditava na mentira do "eu sei mais". Isso, é claro, os levaria a uma competição entre todos os "eus"; o resultado previsível seria que os fortes explorariam aos fracos.

Por servirem a si mesmos, o povo não se aproximava de seu Deus.

Aproximar-se de Deus significava buscar a Seus caminhos. Como diz Tiago em sua epístola:

"Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de vós" (Tiago 4:8a).

O Deus Susserano (ou Governante) havia estabelecido um relacionamento de aliança com Judá (e Israel), tomando-os como Seu povo escolhido entre todos os povos da Terra (Êxodo 19:4-6). Ele lhes deu maneiras específicas de buscá-Lo. Infelizmente, o povo de Deus se havia rebelado contra Ele.

A desobediência do reino do norte (Israel) fez com que Deus o julgasse severamente, permitindo que os assírios o capturassem em 722 a.C. (2 Reis 17). O reino de Judá viu aquilo, mas ainda assim se rebelou. Jerusalém também sofreria a mesma derrota porque não tinha intenção de se aproximar de Deus "com um coração sincero em plena certeza da fé" (Hebreus 10:22). No entanto, aparentemente devido ao ministério de Sofonias e à liderança do rei Josias, Judá se arrependeu e postergou o julgamento por um tempo (2 Crônicas 34:33).

Aparentemente falando do tempo anterior à reforma de Josias, Sofonias afirma que a liderança civil de Jerusalém era completamente corrupta: Seus príncipes dentro dela são leões rugindo (v. 3). O leão era um assassino implacável, quase imparável, capturando os rebanhos à vontade. Ele ficava à espera para apanhar sua presa. Porém, mesmo quando não estava caçando ativamente, seu rugido sempre causava medo (Amós 3:8). Sofonias compara os príncipes de Jerusalém a leões rugindo, ávidos para tirar vantagem do povo. Da mesma forma, o profeta compara os juízes de Jerusalém aos lobos à noite (v. 3).

Os lobos são vorazes e selvagens (Gênesis 49:27, Atos 20:29). Eles devoram e destroem suas presas (Ezequiel 22:27). Eles são predadores noturnos que descansam durante o dia e começam a caçar ao entardecer (Habacuque 1:8). Geralmente, não deixam nada para a manhã (v. 3).

Em Jerusalém, os juízes agiam como lobos porque abusavam de sua autoridade e atacavam aos que deveriam servir. Talvez aceitassem subornos do povo para produzir falsa justiça. De qualquer forma, eram corruptos e não dispensavam a justiça com equidade. Em vez disso, roubavam o povo para satisfazer a seus apetites.

Isso descreve a cultura de Judá sob o rei Manassés. Manassés foi mais perverso ainda do que até mesmo os amorreus (2 Reis 21:11):

"Além disso, Manassés derramou muito sangue inocente até encher Jerusalém de uma ponta a outra" (2 Reis 21:16a).

Sob Manassés, os líderes de Judá tornaram-se como lobos vorazes e leões predadores, procurando presas para devorar.

Infelizmente, os líderes religiosos de Jerusalém não eram melhores: Seus profetas são imprudentes (v. 4). O termo para “profeta” é "nābî" na língua hebraica. Seu significado primário é "proclamador" ou "vendedor". O termo "nābî" descreve alguém que era um porta-voz de Deus para Seu povo. O termo pode ser usado para profetas verdadeiros e falsos, conforme evidenciado em Jeremias 6:13, 27:9 e Zacarias 13:2.

Na época de Sofonias, os profetas em Jerusalém eram imprudentes ou insolentes, o que significa que demonstravam uma arrogante falta de respeito pelo povo. Eram homens traiçoeiros (v. 4). Seu trabalho era o de conduzir Judá aos caminhos da justiça. Em vez disso, faziam o oposto, sendo homens traiçoeiros. Os profetas de Judá não eram confiáveis. Isso provavelmente significava que os profetas falavam coisas para agradar e serem recompensados por governantes sanguinários, fornecendo autoridade moral para suas iniquidades. Ao fazê-lo, eles minavam o ofício do profeta.

Além dos governantes civis e profetas corruptos, da mesma forma eram os sacerdotes de Jerusalém: Profanaram o santuário (v. 4). O verbo “profanar” significa tratar algo sagrado ou santo com irreverência ou desrespeito. Pode referir-se a várias práticas maléficas. Não nos são dados detalhes, mas a descrição geral é a de que esses sacerdotes faziam violência à lei (v. 4). Isso pode indicar que, em vez de seguirem aos caminhos de Deus de servir e amar aos outros, eles exploravam sua posição e influência para ganhos pessoais.

A lei de Deus afirmava diretamente que as autoridades deveriam ser usadas para servir à justiça e promover o florescimento entre as pessoas. Não deveria ser abusada para ganhos pessoais. Por exemplo, esta era a qualificação para os juízes:

"Não distorcerás a justiça; não sereis parciais, e não aceitareis suborno, pois um suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos. A justiça, e somente a justiça, buscarás, para que possas viver e possuir a terra que o Senhor, teu Deus, te dá" (Deuteronômio 16:18).

Sofonias pode ter colocado os sacerdotes no último lugar em sua lista porque seu fracasso em ensinar a lei ao povo havia pervertido a todo o país.

O termo “sacerdote” é "cohen" em hebraico. Refere-se aos sacerdotes levíticos de Judá, cuja tarefa era ministrar ao povo de Deus, agindo como mediador entre Deus e Seu povo da aliança. Os sacerdotes também eram comissionados a ensinar a lei da aliança de Deus ao povo (Deuteronômio 33:10). Eles falharam na tarefa a eles atribuída e isso os levou à corrupção.

É interessante notar que Sofonias descreve os sacerdotes como aqueles que cometiam violência à lei. “Violência” aqui traduz a palavra hebraica "hamas". "Hamas" também pode significar "fazer errado". Algumas traduções dizem que os sacerdotes "violavam" ou "quebravam" a lei. Eles deveriam ser os defensores e professores da lei. Em vez disso, eram violadores e levavam as pessoas ao erro através de seus maus exemplos.

Em contraste com os líderes civis e religiosos de Jerusalém, o SENHOR era justo dentro dela (v. 5). Ele permanecia fiel à Sua aliança. Ao mesmo tempo em que Judá quebrava seu voto de aliança, Deus era fiel para cumprir a todas as Suas promessas. Ele não fará injustiça (v. 5) porque Ele era "justo e reto" (Deuteronômio 32:4).

Deus não faz nada de errado e todas as manhãs Ele traz Sua justiça à luz (v. 5). A frase “todas as manhãs” significa literalmente "de manhã” no texto em hebraico. Esta expressão enfatiza a constância das ações justas de Deus. Seus atos são consistentes com Seu caráter. Ele não falha. Ele é justo "em todos os Seus caminhos" (Deuteronômio 32:4). Mas o injusto não conhece a vergonha (v. 5).

Enquanto Deus agia com retidão, o povo de Judá era ímpio e perverso. Praticavam a maldade sem sequer considerar seu erro. Eles não conheciam a vergonha, pois tornavam a lei de Deus em algo impotente para ajudar aos outros por meio de sua negligência e desobediência. Deus havia feito uma aliança com eles para o seu bem (Deuteronômio 10:13). O propósito da lei era o de dar ao povo uma maneira de viver que os levasse ao florescimento. Este era o padrão de Deus — Seu desígnio. O significado da palavra “justiça” é alinhar-se com o padrão de Deus para o florescimento humano.

Quando uma sociedade ama, serve e diz a verdade uns aos outros, ela florescerá. Em vez disso, Judá ignorou aos caminhos de Deus e afundou na exploração pagã. Os líderes pervertiam a justiça e usavam sua influência para extrair e corromper as pessoas.

O Deus justo, agora, explica algumas de Suas ações contra as nações e cidades que não O reconheciam: Eu cortei as nações. Suas torres de esquina estão em ruínas (v. 6). O SENHOR lembra a Seu povo da aliança que Ele havia destruido (cortado) as nações pagãs, colocando-as de joelhos. Ele havia arruinado suas terras e deixado suas ruas desoladas, sem que ninguém passasse por elas. De fato, suas cidades estão devastadas, sem homem, sem habitantes (v. 6).

Esta ilustração da iniquidade sendo julgada havia ocorrido com o vizinho de Judá, o reino irmão de Israel. Josias começou a reinar por volta de 640 a.C. Israel foi conquistado e seu povo exilado pela Assíria em 722 a.C. (2 Reis 17:5-6). Não apenas o reino vizinho havia sido disciplinado, mas muitos outros (Isaías 37:12-13, 18). Judá viu tudo, mas não deu a devida atenção. Eles não haviam aprendido com o exemplo dos outros (1 Coríntios 10:11).

Tais ações deveriam servir de aviso para Jerusalém e seus habitantes, visando trazê-los de volta a Deus. É por isso que Deus diz: 'Certamente me reverenciareis, aceitareis a instrução para que sua morada não seja cortada (v. 7). O povo deveria ver aos exemplos à sua volta, a causa-efeito moral da maldade. Eles deveriam entender que seguir aos caminhos de Deus os protegeria da destruição ao seu redor. Porém, ao invés disso, eles optaram por ignorar as lições, preferindo seguir a seus próprios apetites.

A partícula traduzida como “certamente” é usada para enfatizar o pensamento. O verbo “reverenciar” significa temer a Deus, isto é, crer que Ele é quem Ele diz ser e obedecer a Seus mandamentos, porque eles são para o nosso bem (Deuteronômio 10:12-13). O termo “instrução” ocorre anteriormente no v. 2. Ele descreve o efeito desejado do castigo de Deus a Jerusalém — criar a imagem de causa-efeito de suas iniquidades.

O desejo de Deus era ver Judá arrepender-se e afastar-se de suas iniquidades, para que pudesse abençoá-los, de acordo com Sua promessa de aliança. O resultado, afirma Deus, é que sua morada não seria cortada, de acordo com tudo o que designei a respeito dela (v. 7).

O Deus Susserano (Governante) de Israel queria corrigir o mau comportamento de Jerusalém para que a cidade não experimentasse a destruição. Se eles se arrependessem de suas más ações, o SENHOR os perdoaria de bom grado. Mas, em vez de aprender com o exemplo dos outros, eles estavam ansiosos para corromper todos os seus atos (v. 7). Eles não estavam dispostos a mudar seus maus caminhos e seguir a Deus. Em vez disso, eles estavam ansiosos em buscar a maldade. Aparentemente, nem hesitavam em considerá-la.

Portanto, eles seriam cortados. Se eles queriam seguir aos modos pagãos de explorar aos outros, então Deus os entregaria àqueles que os explorariam, como havia feito com as nações pagãs. Durante o ministério de Sofonias, Judá se voltou e se arrependeu. Eles seguiram a Deus durante o reinado de Josias e Deus postergou o juízo. Porém, logo depois que os filhos de Josias assumiram o reinado de Judá, a iniquidade foi retomada e o julgamento de Deus foi implementado (2 Crônicas 34:33, 36:15-21).

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