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Significado de Atos 7:51-60
Estêvão está sendo julgado perante o Sinédrio, o Conselho de 70 fariseus e saduceus e o Sumo Sacerdote. A acusação contra Estêvão é que ele era inimigo do templo e da Lei de Moisés. Porém, Estêvão aproveita a oportunidade, guiado pelo Espírito, para confrontar àqueles líderes religiosos. Ele dá um sermão que resume seções relevantes do Antigo Testamento, respondendo às acusações contra ele sobre o templo e Moisés.
Em resposta à acusação de que ele falava contra Moisés e seus costumes, Estêvão mostra aos anciãos judeus que ele conhecia toda a história de Israel como nação e tudo sobre Moisés. Ele detalha os mandamentos de Deus a Abraão, como Israel (Jacó) gerou as 12 tribos de Israel, como o filho de Israel, José, foi apontado como primogênito e rejeitado por seus irmãos, mas foi usado por Deus para salvar a Israel e sua família. Ele mostra, ainda, como esse seria o padrão do povo israelita. Estêvão explica como Moisés foi apresentado como o libertador de Israel, mas também foi rejeitado pelos israelitas, mas Deus o usou para salvá-los de qualquer maneira.
Moisés era o mediador entre os israelitas e Deus e ele profetiza que, um dia, Deus levantaria um segundo Moisés para falar diretamente da parte de Deus. Esse segundo Moisés era Jesus, a quem os membros do Conselho haviam rejeitado. Estêvão destaca a idolatria de Israel; eles não apenas haviam rejeitado aos salvadores enviados por Deus, eles haviam rejeitado ao próprio Deus. Eles haviam adorado a falsos deuses ao longo de toda a sua história, desde o bezerro de ouro no deserto até os deuses cananeus Moloque e Renfã, a quem sacrificaram crianças.
Em resposta à acusação de que ele falava contra "o lugar santo" (o templo) e que Jesus "destruiria este lugar" (o templo), Estêvão novamente mostra ao Concílio que sabia tudo sobre a história do tabernáculo, como ele havia sido feito de acordo com o padrão celestial dado por Deus, como foi trazido para Israel e, eventualmente, evoluiu para o templo construído por Salomão. No entanto, argumenta Estêvão, citando Isaías, Deus não estava contido no templo, nem precisava de um templo. Ele criou tudo. Seu trono está além da terra. O templo era apenas um edifício e um símbolo destinado a dirigir os corações a Deus, porque Deus busca aos corações dos homens. Ele deseja que O conheçamos, O amemos, O obedeçamos. O Sinédrio, porém, estava preocupado apenas com as coisas materiais, costumes e tradições, buscando manter o controle sobre tudo.
Para saber mais sobre o Templo, leia nosso artigo sobre temas difíceis.
Agora, tendo derrotado às acusações de que era inimigo de Moisés e do templo, Estêvão repreende aos líderes religiosos de Israel:
Vós, homens de pescoço duro e incircuncisos de coração e de ouvidos, estais sempre resistindo ao Espírito Santo; Estais fazendo exatamente como seus pais fizeram. A qual dos profetas vossos pais não perseguiram?
O padrão de Israel era rejeitar a seus salvadores (José, Moisés, Jesus). O padrão da humanidade é rejeitar o que é bom para nós. A resposta de Estêvão é essencialmente: "Não sou eu quem estou desonrando ao templo. Não sou eu quem não acredita em Moisés. Sabe quem é? Vocês".
Vocês rejeitaram a José. Vocês o exilaram. Vocês rejeitaram a Moisés. Vocês o exilaram. Vocês rejeitaram a vinda de Deus em carne humana, que tabernaculou entre nós, vocês escolheram a Moloque. Vocês rejeitaram a Jesus, o segundo José, o segundo Moisés. Deus se fez homem e habitou entre nós, Ele veio falar diretamente conosco como homem (conforme prometido por Deus em Deuteronômio 18:17-18). Jesus havia sido, de certa forma, exilado no céu. Mas Ele voltaria para salvar a Seu povo (Romanos 11:26).
Estêvão usa a mesma descrição sobre Israel que Deus usa, chamando o Concílio de "pescoço duro", "obstinado", "teimoso" (Êxodo 32:9, 33:3,, 534:9; Deuteronômio 9:6, 13, 10:16).
Pedro também havia pregado sobre a obstinação de Israel, dizendo ao povo judeu que, caso se arrependessem, Jesus voltaria e daria a Israel os tempos de revigoramento, restauração e paz. Ele estava pronto para libertar Israel agora, caso eles O recebessem:
"Portanto, arrependei-vos e voltai-vos, para que os vossos pecados sejam apagados, a fim de que da presença do Senhor venham tempos de refrigério; e para que Ele envie Jesus, o Cristo designado para vós, a quem o céu deve receber até o período de restauração de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca de Seus santos profetas desde os tempos antigos" (Atos 3:19-20).
Neste mesmo sermão, Pedro cita, assim como Estêvão, a profecia de Moisés em Deuteronômio 18:18, de que Deus levantaria um profeta como Moisés para falar diretamente ao povo. Esse profeta era Jesus, que era Deus falando diretamente a Israel como ser humano. Pedro continua a dizer como "da mesma forma, todos os profetas que falaram, de Samuel e seus sucessores, também anunciaram nestes dias" (Atos 3:24). Todos os profetas haviam apontado para a chegada do Messias.
Estêvão retoma este mesmo tema, perguntando ao Sinédrio: A qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram aqueles que haviam anunciado a vinda do Justo, cujos traidores e assassinos vós agora vos tornais.
Os profetas do Antigo Testamento foram realmente perseguidos e odiados pelos líderes de sua época (2 Crônicas 16:9, 2 Crônicas 24:21, 1 Reis 22:27, 1 Reis 19:1-4, Jeremias 26:20-23, Jeremias 20:2, Amós 2:12). Estêvão coloca o Sinédrio na mesma categoria daqueles que haviam matado aos profetas que haviam anunciado anteriormente a vinda do Justo, o Messias, o Cristo. Os professores religiosos e sacerdotes eram traidores de Deus e assassinos de Jesus Cristo.
Sua reação é previsível: Ao ouvirem isso, enfureceram-se e começaram a ranger os dentes para ele. O Sinédrio, cheio de orgulho e prestígio mundano, se encheram de ódio contra Estêvão. Era uma heresia (a seus olhos) chamá-los de incircuncisos (equiparando-os a gentios, comuns e impuros), rebeldes contra o Espírito de Deus e assassinos. Além disso, a defesa de Estêvão fora convincente. Sua reação não foi a de arrependimento, mas de raiva duplicada contra ele.
Se enfurecer significa ser ferido até o âmago. A palavra aqui diz respeito à vida, ao ato de estar vivo. O grego original para esta frase é "dieprionto tais kardiais", que literalmente significa que eles foram "cortados em seus corações". O Sinédrio foi emocionalmente cortado ao meio, provavelmente por causa das verdades dolorosas embutidas na repreensão de Estêvão. Eles começaram a ranger os dentes porque não queriam encarar a verdade, mas queriam eliminá-la. O contexto aqui indica que ranger os dentes era um meio de demonstrar profunda raiva.
Estêvão parece saber que logo morreria. Ele experimenta uma visão de Deus, que abre o véu deste mundo para acolher àquela testemunha fiel. Enquanto o Sinédrio range os dentes contra Estêvão, ele, cheio do Espírito Santo, olha para cima. Ele olhou atentamente para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus de pé à direita de Deus, e disse: "Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem de pé à direita de Deus".
É um momento notável e raro nas Escrituras. Aparentemente, Deus começa o processo de levar a alma de Estêvão para o Céu antes mesmo de ele estar morto. Talvez isso tenha ocorrido para dar mais coragem ainda a Estêvão, poupando-o do sofrimento, pois ele estava prestes a ser assassinado de uma maneira brutal e horrível. Ele estava cheio do Espírito Santo, o que significava que ele andava em completa sintonia com a vontade de Deus, totalmente guiado pelo Espírito, dada a paz e a clareza de seu coração totalmente dedicado ao amor de Deus. Nada daquele mundo o preocupava, nem mesmo o perigo daquele momento, nada. Seu confronto ao Conselho estava sendo totalmente endossado por Deus, que estava de pé para recebê-lo em casa.
Ele viu a glória de Deus. A palavra “glória” (do grego "doxa") significa o caráter ou essência de alguém ou algo que está sendo observado (1 Coríntios 15:40-41). Aqui, a ideia da glória de Deus tem a ver com a essência de Deus, tem a ver com a visão de Deus e Sua beleza, poder, autoridade, tudo ao mesmo tempo. Estêvão olhou atentamente para o céu, seus olhos estavam fixos em um único lugar; o Céu está cheio da glória de Deus. Ele aparentemente viu ao Senhor em Seu trono, porque, conforme exclama, ele vê a Jesus, o Filho do Homem, de pé à direita de Deus.
Jesus, depois de subir ao Céu em Seu corpo ressuscitado (Atos 1:9), sentou-se à direita de Deus. O termo "sentar" indica a autoridade de um governante. Esta foi a exaltação e a recompensa por Sua obediência a Deus após morrer pelos pecados do mundo (Hebreus 1:3). O Novo Testamento está cheio de referências a Jesus sentado à direita de Deus, um lugar de destaque que indica que Ele herdou autoridade sobre toda a criação, concedida a Ele por Deus Pai.
Porém, a visão de Estêvão é o único momento no Novo Testamento em que Jesus é visto de pé à direita de Deus. Jesus se levantou de Seu trono glorioso, o que provavelmente significava que Jesus estava mostrando Sua aprovação a Estêvão, que Ele o estava acolhendo no Céu. Jesus estava de pé para honrar a Estêvão.
No Livro do Apocalipse, Jesus encoraja a perseverança dos crentes ao sofrerem perseguição e lhes promete uma recompensa caso "superem" suas provações. Este episódio de Estêvão como testemunha fiel e destemida, bem como o fato de Jesus estar de pé para recebê-lo, pode ilustrar o que significa "vencer" e compartilhar o trono com Jesus:
"Aquele que vencer, eu lhe concederei que se sente Comigo em Meu trono, como eu também venci e me sentei com Meu Pai em Seu trono" (Apocalipse 3:21).
Parece evidente que Estêvão cumpre o requisito do vencedor. Ele é o primeiro "mártir" da fé cristã. A palavra "mártir" vem do grego "martys", que significa "testemunha". Estêvão falou como testemunha fiel da verdade do Evangelho. Isso talvez seja o que Jesus mais deseja dos crentes: ser testemunhas fiéis, não importa o que aconteça. Não importa se formos rejeitados, não importa se formos contestados, não importa se perderemos coisas, incluindo nossa vida física. Estêvão vê Jesus se preparando para recebê-lo no Céu para sentar-se com Ele em Seu trono e receber a recompensa por sua fidelidade através do sofrimento (Romanos 8:17).
Estêvão conta ao Sinédrio sobre essa visão celestial, mas eles não se importam. Em vez de ver que aquele homem estava fazendo a vontade de Deus, eles clamam em alta voz, tapam seus ouvidos para que não ouvir mais nada que Estêvão pudesse dizer.
Tudo o que Estêvão havia dito no julgamento parece tê-los sacudido profundamente. A raiva que os líderes judeus estavam sentindo nasceu do medo, da culpa, da convicção, porque Estêvão falava a verdade e a verdade era que eles não amavam a Deus, nem O obedeciam. Eles haviam rejeitado e assassinado a Seu profeta e Messias, assim como os antigos israelitas haviam feito com os profetas e messias de sua época. Eles gritaram em alta voz, para abafar as palavras de Estêvão. Correram para cima dele com um impulso, o expulsaram da cidade e o apedrejaram. Isso era algo altamente ilegal.
Não há aqui sequer a pretensão de que essa execução tenha sido decidida por meios legais. Até Jesus recebeu um longo julgamento. Ele passou do Sinédrio para o rei Herodes e depois para o governador Pôncio Pilatos, foi espancado, questionado, caluniado, antes de, finalmente, Pilatos, depois de muita inquietação e tentativas de atrasar o resultado, sancionar Sua crucificação. Porém, o destino de Estêvão é decidido de forma impulsiva e imediata. Os sacerdotes e rabinos se transformam numa turba assassina, demonstrando conclusivamente que tudo o que Estêvão havia dito era exatamente verdade: eles eram traidores e assassinos.
Eles retiraram Estêvão da cidade, presumivelmente porque o que estavam fazendo era completamente contra a lei romana. Israel estava sob domínio romano e não tinha permissão para decretar a pena capital, exceto através da aprovação romana. É por isso que o Sinédrio teve que despertar as multidões para pressionar Pôncio Pilatos a assinar a execução de Jesus. Porém, agora, o Sinédrio é levado ao seu limite.
Fariseus, escribas e saduceus haviam passado três anos conspirando para remover o "incômodo" Jesus, o Nazareno. Finalmente conseguiram. Pporém, o ministério de Jesus não morreu com Ele, como eles esperavam. Desde então, Seus seguidores pregavam que Ele havia ressuscitado dos mortos e era o Filho de Deus no Céu. Eles realizavam milagres e levavam milhares de judeus à fé em Jesus. O Sinédrio prendeu duas vezes e tentou silenciar os apóstolos (Atos 4-5), sem efeito. Agora, depois de ouvir ao sermão brutalmente verdadeiro de Estêvão, eles irrompem em fúria. Eles carregam Estêvão para fora da cidade, longe dos olhos dos soldados ou oficiais romanos, além dos portões da cidade, para algum lugar remoto e começam a apedrejá-lo.
Aqui, Lucas, o autor do Livro de Atos, apresenta a seus leitores uma das figuras mais importantes da igreja primitiva daqui para frente. Lucas escreve: As testemunhas deixaram de lado suas vestes aos pés de um jovem chamado Saul. Saulo era um dos fariseus. Ele presumivelmente havia ouvido falar dos sinais, maravilhas e curas que os apóstolos e Estêvão realizavam em Jerusalém (Atos 6:8). É provável concluir que ele estivesse no julgamento de Estêvão e tenha visto o rosto de Estêvão brilhando como um anjo (Atos 6:15). Ele havia ouvido ao sermão de Estêvão. Mas, concordava com tudo o que estava acontecendo.
Lucas nos diz imediatamente após esse evento que "Saulo estava de acordo em matar [Estêvão]" (Atos 8:1). Ele não participa do apedrejamento, mas cuida das vestes dele. Ele está em "sincero acordo" que Estêvão deveria morrer e que todos os outros crentes deveriam ser punidos.
Saulo torna-se um perseguidor zeloso dos crentes em Jesus. Jesus porá fim a isso e levará Saulo ao arrependimento e à fé, encomendando-o como apóstolo que anunciaria o Evangelho aos gentios, aos reis e aos israelitas (Atos 9:4-6, Atos 9:15). Saulo (ou Paulo, seu nome em grego) passaria a plantar igrejas em todo o Império Romano e escrever treze das vinte e uma cartas à igreja no Novo Testamento. Ele se torna a figura central na segunda metade do Livro de Atos.
Lucas provavelmente escreveu este livro em parte para legitimar o apostolado de Paulo, para que suas cartas circulassem entre as igrejas e fossem estudadas e usadas para o ensino. Lucas apresentara Pedro ao público como o apóstolo principal, mostrando como o Evangelho chegou aos gentios primeiro por meio dele. Agora, ele nos apresenta a Paulo, o apóstolo dos gentios. Lucas elabora cuidadosamente um texto que demonstra que os que rejeitassem a Paulo seriam como o Conselho que havia rejeitado a Jesus. Paulo era um dos que haviam rejeitado a Jesus, mas literalmente ele viu a luz. Veremos o testemunho da conversão de Saul no capítulo 9.
Quanto a Estêvão, ele foi uma testemunha fiel até seu amargo fim. Ele foi um seguidor tão devoto de Jesus que até mesmo cita ao Cristo ressurreto ao morrer, imitando Jesus mesmo na morte (1 Pedro 2:21).
Os fariseus e saduceus continuaram apedrejando Estêvão enquanto ele invocava o Senhor e dizia: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito!"
Jesus falou da mesma forma quando morreu:
"E Jesus, clamando em alta voz, disse: 'Pai, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO'. Tendo dito isso, Ele respirou o último suspiro" (Lucas 23:46).
No entanto, Estêvão invocou ao Senhor, pedindo ao "Senhor Jesus" que recebesse seu espírito, reconhecendo a Jesus como Deus e como o exaltado Rei do Céu e da Terra.
Então, caindo de joelhos, Estêvão gritou em alta voz: "Senhor, não imputes a eles este pecado!" Ele clamou em voz alta para que seus assassinos ouvissem que suas palavras eram de perdão, que ele implorava em seu favor para que Deus os poupasse do julgamento. A obediência total com que Estêvão viveu e morreu, imitando a verdade e o ministério de misericórdia de Cristo, é notável. Mais uma vez, suas palavras finais são muito parecidas com as de Jesus:
"Mas Jesus dizia: 'Pai, perdoa-lhes; porque eles não sabem o que estão fazendo'" (Lucas 23:34).
Dito isto, Estêvão adormeceu. O verbo "adormecer" é simplesmente um eufemismo significando que ele morreu, deixando este reino terreno para a eternidade com Jesus no Céu, cercado pela glória de Deus. O nome de Estêvão no grego original é "Stephanos", que significa "coroa". Este homem, cujo nome significava "coroa", ganha a coroa da vida:
"Sede fiéis até à morte, e eu vos darei a coroa da vida" (Apocalipse 2:10).
"Bem-aventurado o homem que persevera sob provação; pois, uma vez aprovado, receberá a coroa ("stephanos") da vida que o Senhor prometeu àqueles que O amam" (Tiago 1:12).
Assim como foi intencional que o nome de Jesus significasse "salvador", provavelmente não é um acidente que o nome de Estêvão seja derivado da palavra grega "stephanos", "coroa". Sua vida mostra aos crentes como vencer, como ser uma testemunha fiel, não temendo a perda, a rejeição ou a morte. Sendo uma testemunha fiel, falando a verdade sem medo, fazendo-o em amor, desejando o melhor para os outros e caminhando em perdão em relação aos que nos prejudicam. Estêvão foi diácono e o primeiro mártir cristão registrado na história. Seu testemunho é um grande testemunho e inspiração.