A Bíblia Diz Comentário sobre Gênesis 35
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A renovação de Jacó em Betel demonstra que a verdadeira fé em Deus exige retornar à terra santa, descartar ídolos e responder com adoração sincera em gratidão por Sua proteção fiel.
Gênesis 35:5-8 como um todo mostra o poder protetor de Deus sobre a casa de Jacó, afirma a santidade de Betel como a “casa de Deus” e reflete sobre o falecimento de uma figura influente, porém oculta, como Débora.
Deus tranquiliza Jacó sobre sua nova identidade e reafirma a aliança divina de terra e legado em Betel, lembrando—o da bênção que alcançaria além de sua vida e apontaria para o reino eterno do Messias.
Em Gênesis 35:16-21, os propósitos de Deus prevalecem em meio à tristeza, trazendo nova vida mesmo em tempos de perda.
A família de Jacó é estabelecida aqui como as doze tribos, prenunciando tanto triunfos quanto tribulações à medida que o plano de Deus se desenrola através delas.
Gênesis 35:27 demonstra a fidelidade duradoura de Deus através das gerações ao reunir Jacó com seu pai Isaque na mesma terra onde seus ancestrais peregrinaram.
A morte de Isaque faz a transição da aliança de uma geração para outra, afirmando que as promessas de Deus perduram além do período de uma única vida.
Gênesis 35 começa com Deus instruindo Jacó a retornar a Betel, o mesmo lugar onde Jacó encontrou Deus pela primeira vez em um sonho (Gênesis 28). Antes de partir, Jacó ordena à sua família que se livre de quaisquer deuses estrangeiros e se purifique: “Então deram a Jacó todos os deuses estrangeiros que tinham... e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que estava perto de Siquém” (Gênesis 35:4). Ao se purificarem e se comprometerem novamente com o Senhor, Jacó e sua família reconhecem a fidelidade de Deus e se preparam para a adoração. Viajam em segurança para Betel, onde Jacó constrói um altar e dá ao lugar o nome de El—Betel, reafirmando sua importância como o local onde Deus se revelou.
Em Betel, Jacó vivencia a reafirmação da promessa da aliança de Deus e ouve que seu nome é formalmente mudado para Israel (Gênesis 35:10). Essa mudança de Jacó, que significa "suplantador", para Israel, que significa "aquele que luta com Deus", reforça seu papel único no plano redentor de Deus em desenvolvimento. Aqui, Deus reitera Sua promessa de que "uma nação e uma multidão de nações sairão de ti" (Gênesis 35:11). A própria Betel, localizada na região central montanhosa ao norte de Jerusalém, desempenhou um papel consistente ao longo da história de Israel como local de adoração e lembrete dessa promessa divina.
O capítulo também registra duas mortes importantes. Primeiro, Débora, que serviu como ama de Rebeca, falece, simbolizando o fim de uma era ligada à matriarca Rebeca. Mais tragicamente, a amada esposa de Jacó, Raquel, morre no parto, enquanto dava à luz Benjamim, o décimo segundo filho de Jacó. Sua morte e sepultamento perto de Belém prenunciam a tristeza futura naquela região (Mateus 2:16-18), mas também refletem a esperança na continuidade da linhagem de Deus. Apesar da dor, Jacó ergue uma coluna para marcar o túmulo de Raquel, simbolizando sua importância na linhagem que conduzirá ao Messias.
Por fim, Gênesis, capítulo 35, conclui com o retorno de Jacó a seu pai, Isaque, em Manre, onde Isaque morre após uma longa vida (tradicionalmente por volta de 2066-1886 a.C.) e é sepultado por seus dois filhos, Esaú e Jacó. Este reencontro dos dois irmãos no sepultamento do pai evoca as tensões anteriores entre eles e demonstra o poder de Deus para promover a reconciliação. Os eventos deste capítulo continuam a enfatizar os temas centrais da aliança de Deus, o estabelecimento de Israel e a trajetória final em direção a Jesus, em quem todas as promessas de Deus encontram seu cumprimento (Lucas 1:31-33).
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