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Jeremias questiona apaixonadamente por que Deus permite que os maus prosperem, ao mesmo tempo em que afirma a justiça de Deus e alerta sobre o julgamento inevitável se o pecado não for controlado.

Jeremias é desafiado a suportar provações cada vez mais intensas e a proteger sua confiança, mesmo contra aqueles mais próximos a ele.

Jeremias 12:7-13 pinta um quadro de desgosto, julgamento e as terríveis consequências de abandonar o Senhor, chamando o povo de Judá — e todos os crentes — a permanecerem fiéis ao relacionamento de aliança com Deus.

A determinação de Deus em julgar e Sua disposição em restaurar tudo refletem um Deus que deseja arrependimento em vez de destruição.


O capítulo 12 de Jeremias começa com o profeta lamentando a prosperidade dos ímpios e questionando por que Deus parece tolerar a injustiça. Jeremias clama: “Justo és tu, Senhor, para que eu pleiteie a minha causa perante ti” (v. 1), demonstrando sua convicção de que Deus é justo, mesmo que o mundo ao seu redor pareça prosperar na desobediência. Ele contrasta sua própria lealdade ao Senhor com a hipocrisia do povo que afirma servir a Deus, mas na verdade se desvia dos Seus caminhos. Essa tensão destaca a frustração avassaladora que Jeremias experimenta ao profetizar a uma nação teimosa que não atenta às instruções de Deus.

O SENHOR responde lembrando a Jeremias que Seu julgamento será, em última análise, completo e justo. Mesmo que os ímpios prosperem temporariamente, eles são “separados para o dia da matança” (v. 3). O capítulo afirma que, embora o povo de Deus possa se sentir desanimado pela aparente injustiça, a soberania de Deus se estende a toda a criação, e Sua disciplina corretiva é infalível. Esta mensagem se conecta ao contexto histórico do final do século VII e início do século VI a.C., durante o qual Jeremias profetizou sob vários reis de Judá, incluindo o rei Josias (r. 640-609 a.C.), e testemunhou a queda de Jerusalém para a Babilônia em 586 a.C. Apesar de sua repetida rebelião, Deus estava determinado a conduzir Seu povo de volta a Si mesmo, frequentemente usando poderes estrangeiros e circunstâncias terríveis para realizar Seus propósitos.

O capítulo 12 de Jeremias destaca o tema bíblico mais amplo de que os crentes devem confiar no tempo e na justiça de Deus, mesmo quando a vida parece contraditória. A tensão entre o sucesso dos transgressores e o sofrimento dos fiéis encontra eco em outras Escrituras, como a lembrança no Novo Testamento de que Deus "faz nascer o seu sol sobre maus e bons" (Mateus 5:45). Em última análise, o desejo de Deus é restaurar a fé genuína e a fidelidade à aliança, prenunciando a vinda de Jesus Cristo, que cumpre as promessas de redenção de Deus (Lucas 24:44-47). O capítulo 12 de Jeremias lembra os leitores a se apegarem ao conhecimento da justiça de Deus, depositando sua esperança somente nele e permanecendo fiéis apesar dos desafios e da confusão.

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