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Por favor, escolha uma passagem em Jeremias 15

A recusa de Deus em ceder em Jeremias 15:1-4 mostra o resultado inevitável da desobediência persistente e exemplifica a necessidade de arrependimento genuíno para evitar as consequências devastadoras de abandonar o SENHOR.

O julgamento justo de Deus sobre Seu povo é justo e comovente, revelando como a desobediência persistente leva à queda até mesmo da cidade mais favorecida.

Deus sustenta os fiéis nos momentos de mais profundo desespero e lhes assegura que Seus propósitos finais prevalecerão.

O chamado para reconhecer a santidade de Deus, abandonar o pecado e confiar nas promessas divinas forma o cerne da missão profética de Jeremias nesta passagem, lembrando a todos os leitores que o arrependimento genuíno é o caminho para a restauração.

Jeremias 15:15-18 revela o apelo sincero do profeta pela justiça divina, sua alegria na palavra de Deus, sua solidão no serviço e sua luta para conciliar a dor sem fim com a fé inabalável no Senhor.

O SENHOR promete estar ao lado de Seu servo fiel, concedendo força e libertação em momentos difíceis.


Em Jeremias, capítulo 15, o profeta Jeremias recebe outra mensagem sombria de julgamento para o povo de Judá. Deus declara que "Ainda que Moisés e Samuel estivessem diante de mim, o meu coração não estaria com este povo" (Jeremias 15:1), enfatizando que mesmo os maiores intercessores da história de Israel não podem fazer Sua mão se voltar contra o pecado impenitente de Judá. Jeremias serviu durante as últimas décadas do reino de Judá (aproximadamente do final do século VII a.C. ao início do século VI a.C.), alertando sobre consequências catastróficas se o povo persistisse na desobediência. Sua capital, Jerusalém, logo enfrentaria a destruição dos babilônios, liderados pelo rei Nabucodonosor, que governou de 605 a 562 a.C.

Deus apresenta uma lista severa de julgamentos que aguardam o povo rebelde: morte por doença, espada, fome e cativeiro (Jeremias 15:2). Essas punições ressaltam a gravidade de seus erros e a seriedade com que Deus considera a aliança que eles repetidamente quebraram. Apesar dos apelos de Jeremias, o povo se recusa a se arrepender, obrigando Deus a remover Sua mão protetora. Essa advertência solene ecoa o tema bíblico mais amplo da responsabilidade, presente em toda a Lei e nos Profetas, demonstrando que o pecado deliberado e contínuo convida ao julgamento justo de Deus.

Jeremias também vivencia profunda angústia pessoal em relação ao seu ministério. Ele fala francamente sobre o peso do seu chamado, questionando por que teve que sofrer por ser fiel ao seu ministério (Jeremias 15:18). O SENHOR responde assegurando a Jeremias Sua presença sustentadora, caso o profeta permaneça firme. Essa conversa destaca como Deus tanto traz julgamento sobre o pecado quanto oferece conforto pessoal àqueles que O obedecem em circunstâncias assustadoras. Na grande narrativa das Escrituras, essa tensão prenuncia a verdade do Novo Testamento de que a salvação definitiva da justa ira de Deus só é encontrada por meio da intercessão de Jesus (João 3:36; 1 Timóteo 2:5).

De modo geral, o capítulo 15 de Jeremias continua o apelo urgente ao arrependimento sincero, enquanto o profeta lamenta a onda aparentemente incontrolável de julgamento que desce sobre Jerusalém. O capítulo lembra aos crentes de todas as épocas que a rebelião obstinada leva à devastação, mas a obediência fiel produz a promessa do favor e da libertação de Deus. O público original em Judá enfrentou consequências desastrosas por rejeitar a mensagem de Deus, enquanto aqueles que atendem ao Seu chamado, tanto naquela época quanto agora, descobrem a misericórdia divina e a esperança diante de qualquer calamidade.

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