A Bíblia Diz Comentário sobre Marcos 3
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Marcos narra um confronto entre Jesus e os fariseus sobre a questão da autoridade sobre o sábado. Os fariseus armaram uma armadilha para Jesus relacionada à cura da mão ressequida de um homem no sábado.
Jesus nomeia doze discípulos.
Jesus retorna a Cafarnaum, onde uma multidão rapidamente se reúne ao redor dele. A multidão é tão densa e invasiva que Jesus e seus discípulos não conseguem nem comer sua refeição de volta para casa. A família de Jesus está preocupada com ele e acha que ele está tolamente se colocando em perigo. Eles procuram tirá—lo de toda essa atenção antes que seus inimigos o encontrem.
Os escribas caluniam e acusam Jesus de expulsar demônios pelo poder de Belzebu, o governante dos demônios. Jesus expõe a vacuidade de sua calúnia com parábolas, explicando que um reino ou casa divididos contra si mesmos não podem permanecer. Satanás não pode expulsar Satanás. Ele adverte os escribas sobre o pecado imperdoável de blasfemar contra o Espírito Santo.
A mãe e os irmãos de Jesus vêm procurá—lo enquanto ele responde à calúnia dos escribas, mas não conseguem entrar na casa onde ele está por causa da multidão. Quando lhe dizem que estão do lado de fora, Jesus responde afirmando que quem faz a vontade de Deus é sua verdadeira família — seu irmão, irmã e mãe. Isso redefine a família como aqueles que compartilham um vínculo espiritual por meio da obediência a Deus, enfatizando a prioridade dos relacionamentos espirituais sobre os laços biológicos.
O capítulo 3 de Marcos começa com Jesus entrando em uma sinagoga, provavelmente na Galileia, onde encontra um homem com a mão ressequida. Observado por líderes religiosos no sábado, Jesus os questiona: “É lícito no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou matar?” (Marcos 3:4). Ao curar milagrosamente o homem, Jesus revela que Sua autoridade supera as interpretações rigorosas da lei religiosa, levando os fariseus a conspirar com os herodianos para destruí—Lo. Essa tensão destaca Jesus como o cumprimento da Lei e prepara o cenário para um conflito contínuo com aqueles que buscavam proteger a tradição humana em detrimento da compaixão de Deus.
Em seguida, Jesus se retira para o Mar da Galileia, onde multidões de regiões locais (incluindo Judeia, Jerusalém e áreas além do Jordão) se reúnem para receber cura e ouvir Seus ensinamentos. Esse cenário testemunha a crescente reputação de Jesus em Israel. O próprio Mar da Galileia era um centro de pesca e comércio, sustentando aldeias que pontilhavam sua costa. Nesse local de intensa atividade, Jesus escolhe doze homens, nomeando—os apóstolos para pregar e expulsar demônios. Sua nomeação revela o propósito de Jesus de expandir Seu ministério por meio desses discípulos escolhidos, estabelecendo um alicerce para a propagação do Evangelho.
A oposição se intensifica quando escribas de Jerusalém afirmam que Jesus está agindo pelo poder do mal. Jesus rebate as acusações com uma parábola, explicando que um reino dividido contra si mesmo não pode subsistir (Marcos 3:25). Ele os adverte sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo, enfatizando que atribuir a obra de Deus ao mal é uma ofensa grave. Esse momento prenuncia a seriedade de rejeitar o Messias, remontando às advertências do Antigo Testamento sobre o endurecimento do coração e avançando para os apelos do Novo Testamento para reconhecer Cristo como o Filho de Deus (Hebreus 3:7-8).
Por fim, quando a mãe e os irmãos de Jesus vêm procurá—Lo, Ele declara: “Todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Marcos 3:35). Aqui, Jesus coloca o parentesco espiritual acima dos laços familiares, prenunciando a natureza inclusiva do Seu reino, que une crentes de todas as origens. Dentro do contexto mais amplo de Marcos, esta cena afirma que a proximidade com Jesus depende da fé e não de posição ou linhagem, refletindo um tema central de toda a Bíblia: aqueles que confiam em Deus tornam—se parte de Sua família e missão (João 1:12-13).
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