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Significado de Daniel 5:20-21
Daniel continua a educar Belsazar, explicando que toda autoridade terrena vinha do governante celestial, Deus. Falando sobre o antecessor de Belsazar, Nabucodonosor, Daniel explica que toda sua grandeza e poder era uma realidade apenas porque Deus os havia dado a ele. E Deus os tirou dele por um tempo. Daniel ensina que “quando, porém, o seu coração se elevou, e o seu espírito se endureceu, de sorte que se houve arrogantemente”, Deus tirou sua autoridade. Houve graves consequências para a arrogância de Nabucodonosor. Daniel conta como ele havia sido “deposto do seu trono real, e tiraram-lhe a sua glória”. Isso ocorrera pela decisão de Deus, não por outro conquistador.
Nabucodonosor estava em seu auge como rei da Babilônia quando aquilo aconteceu. Não havia invasor estrangeiro ou tumulto algum em seu reino - as coisas estavam indo bem. O orgulho do rei era este: "Não é esta a Babilônia a grande, que eu mesmo construí como residência real pelo poder do meu poder e para a glória da minha majestade?" (Daniel 4:30). Por causa de seu orgulho, o trono e a glória de Nabucodonosor foram tirados dele em um instante por Deus, que está acima de tudo.
O rei não apenas foi deposto, mas foi humilhado ao extremo. Nabucodonosor foi expulso da humanidade, e seu coração foi feito como o dos animais, e sua morada era com os burros selvagens. Ele começou a se comportar e a pensar como um animal, de modo que não estava mais apto a viver junto às pessoas. Ele foi isolado e passou um tempo entre animais. “Foi-lhe dado capim para comer como o gado, e seu corpo foi encharcado com o orvalho do céu”. É uma imagem impressionante: um grande rei, antes vestido de púrpura e jóias, comendo dos melhores pratos disponíveis, agora vivia como um animal, comendo grama e dormindo nos campos úmidos entre os animais selvagens.
As circunstâncias de Nabucodonosor acabaram mudando, mas por um único motivo. Ele passou a viver como um animal por causa de sua grande arrogância e foi restaurado ao trono quando reconheceu que o Deus Altíssimo era governante sobre o reino da humanidade. Nabucodonosor havia atribuído sua grandeza a si mesmo, não a Deus, e foi humilhado por isso. Ele finalmente concluiu que Deus, O verdadeiro governante sobre a humanidade, coloca no trono a quem ele quiser.
Nabucodonosor escreveu sobre sua humilhação em Daniel 4, declarando: "Eu louvo, exalto e honro o Rei dos céus" (Daniel 4:37). Ele já não se glorificava acima do Deus Altíssimo. Em vez disso, ele reconhece que o "reino de Deus é um reino eterno" (Daniel 4:3). Há uma expressão repetida várias vezes no livro de Daniel: "Ó rei, vive para sempre!" (v. 10). Porém, todos os homens morrem e todos os reinos terminam ou são dados a novos governantes. Nabucodonosor, finalmente, entendeu que Deus era o Rei para sempre sobre um reino eterno. Deus era capaz de humilhar aos que andam orgulhosos (Daniel 4:37).