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Significado de Deuteronômio 1:19-25
Esta seção resume os eventos encontrados no livro de Números, especialmente nos capítulos 13 e 14. Aqui, Moisés relata a experiência da viagem dos israelitas de Horebe a Cades-Barnéia. Seu destino era a região montanhosa dos amorreus, a parte central da terra de Canaã. A viagem de Horebe a Cades-barnéia não foi fácil. O deserto pelo qual os israelitas viajavam era grande e terrível. Porém, eles viajaram por aquele território inóspito porque estavam seguindo a direção de Deus.
O termo "grande" neste contexto refere-se à magnitude e à extensão da terra. A palavra traduzida como "terrível" refere-se a algo temível. Este é o significado pretendido por Moisés aqui. De acordo com Deuteronômio 8:15-16, onde esses dois termos se repetem, o deserto era uma terra cheia de "serpentes ardentes e escorpiões". Além disso, não havia água, mas Deus trouxe água para o Seu povo da rocha. Assim, ao dizer que a terra era grande e terrível, Moisés lembra aos israelitas que sua passagem pelo deserto foi possível apenas por conta da proteção e provisão de Deus.
Quando o povo de Deus faz uma parada em Cades-Barnéia, Moisés aproveit a oportunidade para incentivá-los a terminar sua jornada. Deus lhes concedeu a terra. Agora era hora de eles se mobilizarem. Moisés usa dois comandos afirmativos (subir, tomar posse) juntamente com dois comandos negativos (não temer, nem ficar consternado) para expressar essa certeza em relação à terra e motivar o povo a agir.
O povo pede a Moisés que enviasse alguns homens diante deles para vasculhar a terra e "trazer-nos de volta a palavra do caminho pelo qual devemos subir e das cidades pelas quais entraremos". Essa idéia agradou a Moisés. O plano, como dito, mostra que as pessoas queriam saber claramente o caminho a seguir e as cidades a conquistar. No entanto, logo descobriremos que as informações adicionadas levariam a uma falta de confiança no Senhor.
Como a idéia do povo de enviar espiões para obter informações e mapear a jornada agradou a Moisés, ele toma um homem de cada tribo, doze ao todo, e os recomenda a ir à terra para mapeá-la. O grupo de espiões subiu para a região montanhosa e veio ao vale de Escol e espiou-o. O vale de Escol (literalmente "o vale do aglomerado de uvas") estava localizado perto de Hebrom, uma cidade situada a 45 quilômetros a sudoeste de Jerusalém (Números 13:22-24). Moisés menciona especificamente o vale de Escol porque é onde os doze espiões encontrariam o enorme cacho de uvas que evidenciaria a fertilidade da terra (Números 13:23-24). Ao retornarem, os espiões tomaram alguns dos frutos da terra (uvas, romãs e figos, de acordo com Números 13:23) em suas mãos e trouxeram boas informações aos israelitas. Eles disseram: "É uma boa terra que o Senhor, nosso Deus, está prestes a nos dar".