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Significado de Deuteronômio 1:34-40

Moisés continua sua lição de história. Deus julgou a primeira geração de israelitas pela violação da aliança, impedindo-os de entrar na Terra Prometida.

Na seção anterior (v.26-33), vimos que a questão da incredulidade estava na raiz da rebelião da primeira geração de israelitas. Eles reclamaram dizendo que Deus os odiava e pretendia que fossem destruídos pelo povo que vivia em Canaã. Essa reação provocou Deus a disciplinar Seu povo pela violação da aliança. Deus se irritou e fez um juramento de que aquela geração não entraria na terra que Ele havia prometido a seus pais, chamando-os de maus. A exceção era Calebe, Josué e seus filhos que, segundo o povo, se tornariam presas dos habitantes da terra.

Em vez de se tornarem presas, Deus diz que eles entrariam e possuirão a terra. Esta é uma parte importante da lição, porque Moisés fala da geração que ouvia sua voz. Moisés estava dizendo a eles que Deus havia dito que aquele grupo entraria e possuiria a terra.

Moisés também estava incluído entre aqueles que não entrariam na terra, não por causa desse tipo de rebelião, mas por causa de seu próprio pecado. No incidente registrado em Números 20, vemos que Deus ordenou Moisés a falar à rocha para trazer água para o povo sedento (v.8). No entanto, em vez de falar, Moisés a golpeia duas vezes por raiva. Tal comportamento teve uma dupla implicação. Primeiro, demonstrou a falta de obediência de Moisés ao SENHOR. Em segundo lugar, trouxe desonra a DeusSua atitude não foi tratada como "santa aos olhos dos filhos de Israel" (vv.10-13).

O livro de Números nos diz que todos os homens que, depois de testemunhar o poder de Deus agindo no Egito e no deserto, se rebelaram em sua incredulidade, não veriam o cumprimento da promessa (Números 14:22-23). Esse julgamento se aplicava especificamente àqueles que tinham vinte anos de idade ou mais, exceto Calebe e Josué (Números 14:29-30). A exclusão de Calebe e Josué da punição é clara. Calebe foi o único espia a "acalmar o povo" quando estavam reclamando e lhes disse para não temerem porque Deus lhes daria a vitória (Números 13:30). É por isso que a passagem diz que “ele seguiu o SENHOR plenamente”.

Josué era o assistente de Moisés e foi um espia fiel junto com Calebe. Ele foi o comandante que liderou os israelitas quando derrotaram Amaleque, conforme registrado em Êxodo 17:8-16. Assim, Deus permitiu que esses dois homens (Calebe e Josué) entrassem na terra porque haviam se mostrado fiéis. Isso estabelece o padrão de que as recompensas de Deus vêm para aqueles que têm fé e coragem para possuir o que Deus lhes concede.

Deus permitiu que aqueles que eram crianças na época da rebelião entrassem e conquistassem a terra, porque eram inocentes. O texto diz que eles não tinham conhecimento do bem ou do mal. Quanto aos israelitas que voluntariamente desobedeceram à aliança do Senhor, eles tiveram que deixar Cades-Barnéia, à entrada da Terra Prometida, e partir em direção ao deserto para o Mar Vermelho.

Os inocentes não foram responsabilizados pela rebelião e receberam a oportunidade de possuir a terra. No entanto, eles herdaram a situação criada pelas escolhas dos pais. Agora a nação são eles próprios. Moisés fala a eles sobre a nação que fez aquelas escolhas e, mais tarde, herdou as consequências.

A pena infligida aos israelitas desobedientes (incluindo Moisés), em contraste com a preservação de Josué, Calebe e seus filhos, demonstra a justiça e a fidelidade de Deus. Ele foi fiel em manter a aliança. Ele estava apenas disciplinando aos israelitas desobedientes, permitindo que os fiéis e seus filhos inocentes possuíssem a terra que havia prometido aos descendentes de Abraão.

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