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Significado de Deuteronômio 33:20-21
Moisés continua o poema de bênção sobre Israel iniciado em Deuteronômio 33:1. Em seguida, Moisés pronuncia bênçãos sobre a tribo de Gade, filho de Jacó através de sua serva Zilpa (Gênesis 35:26). Ele começa com uma palavra de louvor ao Deus Susserano, dizendo: Bem-aventurado aquele que amplia Gade (v.20). A palavra "bem-aventurado" (hebraico "bārūḵ") neste contexto não se refere a bens materiais recebidos pelos seres humanos. Em vez disso, refere-se ao louvor oferecido a Deus por algo que Ele fez. Aqui, Moisés instrui a todos a bendizer o SENHOR, porque Ele é quem amplia Gade. Isso pode incluir uma referência aos gaditas que haviam obtido permissão do Senhor para se estabelecer a leste do rio Jordão (Números 32:28-42).
Os seres humanos bendizem a Deus louvando-O. O Salmo 34 fornece uma boa ilustração do uso do termo, já que Davi o usou em paralelo com o verbo "louvar". Davi diz: "Bendirei ao Senhor em todos os momentos; O seu louvor estará continuamente na minha boca" (Salmo 34:1).
Moisés, então, descreve a tribo de Gade como aquela que se deita como um leão e rasga o braço, também a coroa da cabeça. Este é um retrato gráfico da natureza guerreira, agressiva e cruel dos gaditas. Eles lutavam bem com as outras tribos na conquista da Terra Santa e foram efetivos para se defender contra as outras nações a leste do rio Jordão. Uma vez que o território de Gade flanqueava a fronteira oriental de Israel, sua ferocidade seria um ativo importante que protegeria a toda a nação (ver mapa do território em Recursos Adicionais).
No versículo seguinte, Moisés afirma que Gade providenciou a primeira parte para si mesmo (v.21). Os gaditas, os rubenitas e a meia tribo de Manassés receberam suas sesmarias tribais a leste do rio Jordão (Deuteronômio 3:12-17). Como essas tribos tinham um "número extremamente grande de gado" (Números 32:1) e como achavam que o lado oriental do Jordão melhor atenderia às suas necessidades, eles pediram a Moisés que os permitisse se estabelecer por lá. Moisés atende ao seu pedido depois de prometerem ajudar a seus companheiros israelitas na conquista da terra de Canaã, ao lado oeste do rio Jordão (Números 32:1-25).
Assim, após a vitória de Israel sobre o rei Seom de Hesbon (Números 21:23-24) e o rei Ogue de Basã (Números 21:33-35), Moisés distribui a propriedade dos territórios para as tribos de Gade, Rúben e a meia tribo de Manassés. O território de Gade era a porção do governante, de longe a melhor porção de terra (ver mapa).
Receber a melhor terra de Canaã foi a recompensa de Gade como resultado de vir com os líderes do povo. Isso significa que Gade ocupou uma posição de liderança entre as tribos de Israel durante a conquista da Terra Prometida. Ao lutar ao lado das outras tribos, Gade teria executado a justiça do Senhor e Suas ordenanças com Israel. Os gaditas cumpriram sua obrigação e, assim, foram louvados por seu compromisso com as leis da aliança de Deus. Eles realmente executaram a justiça e viveram de acordo com os preceitos de Deus em sua terra.