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Significado de Deuteronômio 33:6
Moisés anunciar o poema de bênçãos sobre Israel, começando em Deuteronômio 33:1. Assim como Jacó havia abençoado a seus filhos antes de morrer (Gênesis 49), Moisés, como líder de Israel, pronuncia bênçãos sobre as tribos de Israel antes de sua morte. A começar pelo filho mais velho de Jacó, diz ele: Que Rúben viva e não morra (v.6).
Devemos recordar de que Rúben (que significa "eis um filho"), o primogênito de Jacó com Lia, foi quem resgatou a José quando seus irmãos planejaram tirar sua vida (ver Gênesis 37).
Rúben perdera o direito de primogenitura ao deitar-se com Bila, “a concubina de seu pai" (Gênesis 35:22). Ao fazer isso, ele contaminou a cama de seu pai. Consequentemente, apesar de ser "proeminente em dignidade e proeminente em poder" (Gênesis 49:3), Jacó declara que Rúben não teria preeminência (Gênesis 49:4).
Aqui no versículo 6, Moisés abençoa a Rúben para que seus descendentes continuassem a existir e não morressem. Ele queria que Deus protegesse a tribo de Rúben para que eles não desaparecessem. Ele também não queria que seus homens fossem poucos, dando a entender que haveria muitos homens para produzir descendentes. Isso garantiria que a tribo continuaria a existir, apesar de seu pequeno tamanho.
Outro ponto de vista pode ser visto em outras versões que traduzem a frase Nem seus homens sejam poucos como "e seus homens sejam poucos". Isso implicaria que a bênção faria com que a tribo de Rúben não desaparecesse, ainda que permanecesse pequena. Isso se harmoniza com o relato de Gênesis, no qual Rúben foi amaldiçoado por ter tido um relacionamento sexual com Bila, concubina de seu pai (Gênesis 49:3-4). Ele perdeu seu direito de primogenitura e a bênção de seu pai. Também parece estar de acordo com o futuro desaparecimento da tribo de Rúben durante o reinado de Jeú, já que o território de Rúben seria tomado por inimigos (2 Reis 10:32-33).