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Significado de Eclesiastes 1:1
A primeira linha de Eclesiastes é precisa, poderosa e enfática. A intenção não é somente identificar quem está falando, mas com que autoridade ele ensina.
A palavra traduzida como Pregador vem do hebraico “Qoholeth” e literalmente significa “aquele que reúne”. Esta designação é usada somente sete vezes em toda a Escritura e todas elas estão no livro de Eclesiastes. Já que o mensageiro está transmitindo uma variedade de sabedorias e conhecimento, “Qoholeth” é normalmente traduzida como Professor ou Pregador.
A palavra “Eclesiastes” é a tradução grega da palavra “Qoholeth”. “Ekklesia” é normalmente traduzida como “igreja” no Novo Testamento, significando “reunião”.
Em Deuteronômio 31:10-11, Moisés ordenou que a cada sete anos o povo se reunisse para que a Torah (lei) fosse completamente lida. Talvez Salomão tenha seguido isso de maneira metafórica, reunindo essas palavras para explorar os mistérios da Torah, um quadro completo do significado de toda a Escritura.
Muitos acreditam que Salomão seja o autor de Eclesiastes. Porém, é interessante perceber que o livro começa (e termina) com uma descrição na terceira pessoa sobre Salomão: Pregador, Filho de Davi e Rei de Jerusalém. O narrador apresenta Salomão, ainda que na maior parte do livro seja o próprio Salomão falando em primeira pessoa.
Filho de Davi é uma referência para a linhagem de Salomão. Davi foi o primeiro rei da dinastia davídica, o rei de quem o Messias será descendente. O favorito e ungido de Deus (Mateus 1:1-6). Salomão foi o filho de Davi que mais alcançou conquistas. Ele levou a nação a grandes alturas, herdando o favor e a prosperidade de seu pai. A Salomão foi dado um presente sobrenatural de sabedoria e ele foi renomado e buscado de muito longe (1 Reis 4:29-34). Eclesiastes aborda as necessidades espirituais do povo de Deus, mas também se aplica a qualquer povo e aborda o desejo humano de encontrar sentido no mundo em que vivemos.
O começo do reinado de Salomão foi o auge da força política da nação judaica. A terra e as alianças de Israel se tornaram o centro da civilização durante o reinado de Salomão. Ele escreve o livro de Eclesiastes como rei, uma posição de autoridade máxima naquele momento da prosperidade judaica.
As investigações que Salomão está prestes a relatar cobrem toda a gama de experiências humanas, incluindo trabalho, relacionamentos, atividades agrícolas e arquitetônicas, considerações intelectuais, reinar e viver em um reino. Seu papel como rei o coloca em uma posição privilegiada para tal empreendimento.
Salomão é historicamente renomado por sua sabedoria. De todas as coisas oferecidas a ele por Deus, ele pede - e lhe é concedida - sabedoria (2 Crônicas 1:7-12; 1 Reis 3). O livro de Eclesiastes descreve sua jornada de sabedoria e seus efeitos. Ele é o único em seu tempo equipado para as discussões que abordaria, o único que tinha a riqueza, tempo, posição, intelecto e visão para engajar em buscas ambiciosas e encontrar suas conclusões.
O primeiro versículo estabelece a autoridade moral, espiritual e terrena de seu autor. O Pregador reúne as coisas com autoridade. O Fillho de Davi fala sobre a herança das bençãos de Deus. O Rei de Israel fala sobre a autoridade terrena e os recursos de riqueza e posição. Todas essas posições estão representadas em Salomão, o “Qoholeth” (o Pregador).