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Eclesiastes 1 Comentário

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Salomão se apresenta como o autor de Eclesiastes. Ele se descreve usando três títulos que exclusivamente o qualificam para lidar com o conteúdo do livro.

Salomão usa uma metáfora enigmática para introduzir a intenção do livro: uma tentativa de reconciliar a busca do homem por significado com as limitações práticas em torno dela.

Salomão descreve a criação de Deus como produtiva, confiável e cíclica. Ele contrasta isso com a vida limitada e confusa do homem, inquirindo sobre o valor dos esforços do homem diante de padrões que estão destinados a se repetir.

O Pregador (Salomão) afirma que a tentativa de determinarmos nosso propósito na vida por observação, razão ou intuição é fútil. Ele observa como os eventos do tempo são cíclicos e, portanto, são caminhos insuficientes para completar sua investigação sobre seus significados; nada circunstancial é verdadeiramente novo ou definitivo.

O poema anterior (versículos 3-11) é o resultado da busca exaustiva de Salomão pelo uso de sua razão e sua capacidade de exploração, na tentativa de descobrir o significado da vida. Deus criou a humanidade com o anseio de estudar, explorar e compreender - porém, mesmo nossas buscas exaustivas terminarão em futilidade caso confiemos apenas na razão e na experiência.

Salomão avalia sua busca pela sabedoria e conhecimento, concluindo que tudo é futilidade. Ele se move para explorar a insanidade e a loucura, mas elas também são fúteis. Ele descobre que ter mais sabedoria significa ter maior consciência da futilidade na busca pelo conhecimento.


O primeiro capítulo de Eclesiastes apresenta Salomão e sua capacidade única de explorar o significado da vida por meio da razão e da experiência humanas. Mesmo assim, ele fica frustrado com suas limitações, o que leva a uma das declarações mais assertivas das Escrituras: "Tudo é vaidade". Salomão então mergulha na grande questão que a humanidade deve considerar: Qual é o significado da vida e como alguém participa construtivamente dela?

Após estabelecer sua autoridade e definir sua tese, Salomão parte para uma exploração de propósito. Ele não perde tempo para chegar ao cerne da questão - que tudo o que fazemos e vivenciamos na Terra é um enigma, um paradoxo, um vapor que não pode ser totalmente apreendido ou compreendido.

Um poema destaca a criação de Deus em comparação com os trabalhos do homem - Deus é o Criador do propósito e do significado, mas o homem não pode fazer parceria com Deus apenas pela razão e experiência. Todos os esforços de Salomão, incluindo seu maior trunfo, a sabedoria, provam ser insuficientes por si mesmos. Ele luta com a realidade de que Deus fez o mundo e a vida humana tão misteriosos. Nem mesmo a sabedoria pode resolver o mistério. A experiência circunstancial de Salomão (e sua razão), por maiores que sejam, ainda são insuficientes.

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