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Significado de Eclesiastes 9:7-10
Salomão acabou de dizer que o mesmo destino espera a todos. Os vivos morrerão e serão esquecidos. Nossa compulsão por entender e controlar as coisas falhará enquanto estamos debaixo do sol. A vida é uma bênção, há uma grande recompensa disponível enquanto vivemos. Mas a vida também é um fardo. Há muita coisa que não conseguimos entender. Quando tentamos, é como tentar pegar o vapor. Agora que reconhecemos suficientemente a natureza paradoxal do nosso mundo, que os caminhos de Deus são mais altos do que nossos caminhos, Salomão nos oferece um alívio. No campo filosófico, qualquer compreensão abrangente da vida não é disponível. Só há futilidade. Mas, se estivermos dispostos a viver baseados na fé, a vida pode ser muito boa.
Participar da vida dessa maneira é um ato de fé. É gratidão a Deus.
Deus deseja nos apoiar. Deus não fica procurando defeitos em nós. Quando vivemos em gratidão, Deus fica desejoso em nos aprovar. Salomão diz: Pois Deus já aprovou suas obras. Deus pré-aprova as nossas obras.
De que obras fala Salomão? Seriam obras religiosas diante de Deus? Não parece ser isso. Parece que Salomão está falando de forma muito mais holística. Salomão lista todas as atividades cotidianas da vida, começando com o comer e o beber.
Assim (por causa do que foi dito até agora), vá, coma seu pão com felicidade e beba seu vinho com um coração alegre. Se aceitarmos as coisas como elas são, em vez de tentarmos forçá-las a ser como queremos, podemos desfrutar das bênçãos diárias da vida. O segredo é escolher uma perspectiva que leve a um coração alegre. Podemos escolher uma perspectiva que nos traga uma experiência de vida contente, satisfeita e realizada. Salomão não deseja que comamos apenas para nos mantermos vivos. Ele deseja que realmente apreciemos nossas refeições.
Salomão passa da alimentação básica para o vestuário e a higiene. Deixar suas roupas brancas o tempo todo pode se referir a se vestir de uma maneira que seja agradável tanto para nós mesmos quanto para os outros. Que não falte óleo em sua cabeça pode se referir a nos apresentar aos outros bem cuidados e/ou com um perfume agradável. Salomão não deseja que nos vistamos e nos arrumemos mal. Ele nos instrui a nos vestirmos de tal forma que realmente apreciemos a vida a partir do alicerce de profunda gratidão.
Em seguida, o Pregador volta-se para o casamento, admoestando-nos a aproveitar a vida Com a mulher a quem você ama todos os dias de sua vida fugaz que Ele lhe deu sob o sol. É fácil tomar as coisas como garantidas. Comida, vestuário e família. Mas o verdadeiro segredo para a felicidade é abraçar e aproveitar essas coisas cotidianas com gratidão e ação de graças. Apreciar o grande privilégio de estar vivo. Viver assim é a nossa recompensa na vida e na labuta que temos debaixo do sol. Devemos trabalhar duro, amar muito e abraçar a vida com gratidão. Isso nos leva ao prazer.
Salomão termina a lista com uma conclusão que inclui tudo o que podemos fazer nesta vida, dizendo: O que quer que sua mão encontre para fazer, faça-o com todas as suas forças. Trabalhar sob o sol gera uma grande recompensa na vida, caso vivamos em gratidão. Porém, o tempo é curto. A vida é breve. E, diz Salomão, não há atividade ou planejamento, conhecimento ou sabedoria no Sheol para onde você está indo.
O Sheol é uma transliteração de uma palavra hebraica. A melhor tradução seria "túmulo". Sheol significa o lugar dos mortos e pode se referir ao local para onde o corpo vai, ou para onde o espírito vai. Em Atos 2:27, o apóstolo Pedro cita o Salmo 16:10, que diz:
"Porque não abandonarás a minha alma ao Seol; Também não permitirás que o Teu Santo sofra decadência".
Pedro, no entanto, traduz o hebraico Sheol para o grego e o substitui por "Hades".
O contexto aqui se presta a focar na realidade de que, quando vamos para o túmulo, não podemos mais planejar, conhecer ou aprender. E, mais uma vez, Salomão enfatiza o ponto principal de que o túmulo é o lugar para onde todos nós vamos.