Selecione tamanho da fonteDark ModeSet to dark mode

Esdras 6:16-18 explicação

O povo restaurado de Deus se alegrou muito com o reavivamento da adoração no templo e seguiu meticulosamente o padrão divino estabelecido nas gerações anteriores.

Com grande júbilo, a Escritura nos diz que: “Então os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas e o restante dos exilados celebraram com alegria a dedicação desta casa de Deus” (v. 16). Este momento ocorre em Jerusalém, uma cidade importante e antiga na região montanhosa de Judá. Na época de Esdras, por volta de 516 a.C., o povo judeu havia retornado do exílio na Babilônia e trabalhado diligentemente sob o decreto dos governantes persas para reconstruir seu templo. A expressão “casa de Deus” lembra ao leitor que o templo representava o centro tangível de adoração para a comunidade — aquele lugar sagrado onde se aproximavam da presença e das promessas do Senhor.

O texto prossegue descrevendo como Eles ofereceram para a dedicação deste templo de Deus 100 touros, 200 carneiros, 400 cordeiros e, como oferta pelo pecado de todo o Israel, 12 bodes, correspondendo ao número das tribos de Israel (v. 17). Esses sacrifícios eram substanciais, não apenas em número, mas também pelo significado mais profundo que carregavam. Ao incluir todas as tribos de Israel, o povo demonstrou que esse ato de dedicação abrangia toda a comunidade da aliança de Deus, que remontava aos descendentes de Jacó. Essa demonstração de adoração reflete uma renovação da fé e da unidade vista pela primeira vez na Lei de Moisés e, profeticamente, antecipa o cumprimento final da expiação e da reconciliação para o povo de Deus (Hebreus 9).

Por fim, a passagem destaca como : "Então, eles designaram os sacerdotes em suas divisões e os levitas em suas ordens para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme está escrito no livro de Moisés (v. 18). Ao restaurar a organização precisa do culto com base em diretrizes antigas, os exilados retornados se alinharam à hierarquia sacerdotal e levítica instituída por Moisés (em algum momento entre os séculos XV e XIII a.C.). Esse arranjo garantiu que o culto adequado continuasse em Jerusalém, apoiando a restauração espiritual em andamento iniciada com a reconstrução do templo. Tal estrutura também os conectava às promessas da aliança de Deus e enfatizava a orquestração divina da história, culminando séculos depois em Jesus, o verdadeiro Sumo Sacerdote (Romanos 8).

 

Clear highlight