A Bíblia Diz Comentário sobre Esdras 6
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Deus usou decretos persas para cumprir Seu plano de restaurar o templo e devolver os vasos sagrados, oferecendo esperança de que os propósitos divinos sempre triunfam no final.
Esdras 6:6-12 mostra como Deus usou um governante estrangeiro para providenciar a conclusão de Seu templo e reafirmou que as autoridades humanas não podem frustrar os planos do céu.
A conclusão do templo destaca o triunfo da fé obediente sobre a oposição e mostra que o propósito firme de Deus obtém sucesso por meio de líderes fiéis, encorajamento profético e cooperação de autoridades terrenas.
O povo restaurado de Deus se alegrou muito com o reavivamento da adoração no templo e seguiu meticulosamente o padrão divino estabelecido nas gerações anteriores.
O povo de Deus se reúne para celebrar sua adoração restaurada, honrar a pureza e a obediência e declarar a soberania do Senhor enquanto se unem em comunhão.
Esdras 6 descreve como o rei Dario da Pérsia, que reinou de 522 a 486 a.C., descobriu o decreto original do rei Ciro permitindo a reconstrução do templo em Jerusalém. Tatenai, o governador da região, questionou a legitimidade do trabalho dos exilados judeus, o que o levou a escrever a Dario. Em resposta, o rei ordenou uma busca nos arquivos reais, encontrando as palavras de Ciro preservadas em livros armazenados em Ecbátana (atual Hamadã, no oeste do Irã). Dario reafirmou que os judeus tinham todo o direito de reconstruir o templo de Deus em Jerusalém, declarando: "Deixem esta obra em paz; que o governador dos judeus e os anciãos dos judeus reconstruam esta casa de Deus no seu lugar" (versículo 7). Este decreto real ajudou a comunidade judaica a retomar seu projeto sem intimidação.
Fortalecidos pela proclamação do rei, os anciãos e o povo de Israel prosseguiram e concluíram com sucesso o templo por volta de 515 a.C. Jerusalém, situada no coração das colinas da Judeia, serviu como centro espiritual para os exilados que retornavam da Babilônia. Dario não apenas concedeu sua aprovação, como também forneceu ajuda financeira e recursos para ofertas de sacrifício. Ele alertou que qualquer tentativa de obstruir a conclusão do templo acarretaria severas penalidades, ilustrando como Deus usou governantes terrenos para realizar propósitos divinos.
Após a conclusão da construção, os exilados que retornaram dedicaram o templo ao Senhor com grande celebração. O versículo 16 enfatiza a alegria deles em cumprir as instruções de Deus e ver sua obra concluída: “E os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas e os demais exilados celebraram com alegria a dedicação desta casa de Deus.” Pouco depois, eles celebraram a Páscoa com reverência e gratidão, ecoando a antiga libertação do Egito e honrando o Deus que os havia trazido de volta como um povo restaurado.
Este capítulo também aponta para uma realidade maior. O templo funcionava como a morada de Deus entre o Seu povo, um tema que mais tarde se cumpriu em Jesus, que se referiu a Si mesmo como o verdadeiro templo de Deus (João 2:19-21). Assim como os exilados se alegraram com a estrutura concluída em Jerusalém, os crentes de hoje se alegram com a presença eterna de Deus, acessada por meio de Cristo. Esdras 6, no contexto de todo o livro, ilustra como o Senhor entrelaça a restauração em Seu plano redentor, culminando na obra suprema de salvação de Jesus para todos os que creem.
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