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Significado de Gênesis 11:5-9
O SENHOR desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens haviam construído. É irônico pensar que os homens, que buscavam construir uma torre até o céu, onde acreditavam ser a habitação de Deus, vêem Deus descer a fim de examinar suas ações. Em última análise, as tentativas humanas de alcançar a glória que pertence somente a Deus nunca serão bem-sucedidas.
O versículo 6 mostra que eles eram um só povo, e todos tinham a mesma linguagem. A expressão "um só povo" provavelmente não se refira a uma identidade étnica, mas à unidade de propósito do povo. Esta unidade foi o foco da atenção de Deus.
Deus observa: “Nada do que eles pretendem fazer será impossível”. Por um lado, há aqui uma importante lição positiva: o poder de um objetivo claro. O povo tinha uma missão clara e se uniu em torno daquela missão. Quando há unidade de propósito, grandes realizações podem ser alcançadas. O problema não era o que eles estavam realizando. O problema é que eles estavam realizando o oposto do que Deus havia ordenado. A humanidade estava desafiando a vontade de Deus de que toda a terra fosse povoada. Se não fossem restringidos, eles cada vez mais empreenderiam atos de malignidade e rebelião contra Deus. A terra já havia se enchido de violência uma vez (Gênesis 6:11) e Deus havia prometido não destruí-la de novo da forma como fizera antes para purificá-la da violência. Assim, Deus intervém. A intervenção de Deus foi tanto uma medida preventiva como uma penalidade.
A confusão da linguagem ocorreu na quarta geração após o dilúvio, mais ou menos na época do nascimento de Pelegue (Gênesis 10:25). “Deus confundiu sua linguagem para que não entendessem a fala um do outro e os espalhou de lá para a face de toda a terra, e eles pararam de construir a cidade”. O povo não queria ser "disperso" (Gênesis 11:4); no entanto, no final, foi o que aconteceu. As obras da torre e da cidade foram paralisadas por causa da dispersão. Essa dispersão acabaria resultando no cumprimento do mandamento de Deus após o dilúvio (Gênesis 9:7). A história de Babel mostra que a vontade de Deus sempre se sobrepõe aos desígnios dos homens.
O povo de Sienar, agora, estava em total desordem, sendo portanto adequadamente rotulado com o novo nome, "Babel", porque lá o Senhor confundiu a linguagem de toda a terra. O hebraico "Babel" significa “confundir”, “misturar”. Eles se propuseram a fazer um nome para si mesmos, mas só conseguiram a fama de adicionar confusão a seu trabalho e ao mundo. O plano de Deus de confundir a linguagem deles para que eles não entendessem a fala uns dos outros fez com que a humanidade se espalhasse por toda a terra, levando-os a cumprir a ordem de Deus de encher a terra (Gênesis 9:1).
Observe em Gênesis 11:7 que o versículo diz: “Desçamos e confundamos a linguagem deles”. Deus desceu à terra para evitar que a terra se enchesse de violência, cumprindo assim Sua promessa. Isso prenunciava um advento maior da vinda de Deus ao planeta para salvar a raça humana de seus pecados. Deus se fez carne na pessoa de Jesus. Observe o plural, “desçamos”. É como lemos em Gênesis 1:26, onde Deus diz: "Façamos o homem à nossa imagem". Há um só Deus, porém com várias pessoas, desde o início da Bíblia.