AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Significado de Gênesis 23:12-16
Abraão recebe a oferta de Efrom como sinal de respeito - ele se curva diante do povo da terra. No entanto, Abraão desejava proteger a caverna e então fala com Efrom para que o povo da terra ouvisse (para todas as testemunhas do negócio), dizendo: "Se te agrada, ouve-me. Darei o preço do campo; toma-o de mim, e ali sepultarei o meu defunto". Ele parte para uma proposta mais agressiva, oferecendo-se para pagar o preço da caverna, bem como do campo que Efrom acrescentara na passagem anterior. O fato de Abraão não ter dado um valor inicial o colocou em uma posição ruim de negociação. Porém, ele parece decidido a adquirir a propriedade e continuar sua relação positiva com os locais.
Efrom, agora, precifica a terra. Parece provável que tudo o que se passou antes disso tenha sido uma espécie de movimento para ver quem daria o primeiro preço. Efrom afirma que o terreno valia quatrocentos siclos de prata. Ele minimiza a importância da propriedade, dizendo: “Que é isso entre mim e ti? Sepulta ali o teu defunto”. Esta parecia ser a pergunta inicial e parece provável que o esperado seria uma negociação prolongada. No entanto, Abraão simplesmente concorda em pagar o preço pedido.
É difícil avaliar esse preço em relação aos valores vigentes atualmente. Porém, alguns estimam que o campo e a caverna equivaleriam ao valor de RS$ 500.000,00. É impossível saber se foi um bom ou mau negócio, mas parece que o objetivo principal de Abraão aqui era causar uma impressão sólida, de tal forma que não houvesse motivos para qualquer questionamento posterior relacionado à propriedade para o sepultamento.
Abraão “pesou-lhe a prata de que este tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete”. Novamente, esta era uma reunião pública à porta da cidade de Efrom, com muitas testemunhas reunidas. Essa compra de terras era legal devido à forma como a negociação e a compra foram conduzidas. Uma vez que o pagamento foi feito, Efrom não poderia pedir mais nada a Abraão, nem reivindicar que a terra ainda era sua por conta do contrato realizado na frente de toda a comunidade. Todos sabiam que a caverna e o campo em Macpela pertenceriam a Abraão a partir dali. Abraão paga a Efrom “quatrocentos siclos de prata, moeda corrente entre os mercadores”. Os siclos naquela época eram unidades de peso, em vez de moedas cunhadas. Por isso, a prata foi pesada. O peso apropriado foi medido e entregue a Efrom: “quatrocentos siclos de prata” era aceitável para tal transação.