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Significado de Gênesis 25:23-26
Rebeca estava passando por algo que a levou a fazer uma pergunta a Deus. Ela podia sentir que "os filhos lutavam dentro dela" (v. 22). Fosse por desejar acalmar sua ansiedade ou pelo desejo de se certificar de que não estava lidando com algo errado ou por qualquer outro motivo, Rebeca desejava saber o que estava acontecendo em seu ventre. Como ela havia sido estéril e os gêmeos eram uma resposta à oração de Isaque, ela pode ter sentido que algo especial estava requerendo sua atenção especial (Gênesis 25:21).
Ela buscou uma explicação diante do Senhor para a luta que acontecia em seu ventre.
“Respondeu-lhe Jeová: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço” (Gênesis 25:23).
Deus, então, revela a Rebeca que ela teria dois filhos, dois povos, ou seja, duas nações. Este era um tipo especial de "revelação" do próprio Deus. As duas nações e os dois povos sairiam do ventre de Rebeca. Ela teria mais do que apenas dois bebês, ela estava gerando dois grandes grupos de pessoas.
Cada filho cresceria e seria pai de nações: as nações de Edom (Esaú) e Israel (Jacó). As duas nações travariam muitas batalhas uma com a outra ao longo da história. Os dois irmãos também experimentariam conflitos um com o outro ao longo de suas próprias vidas, preparando o terreno para uma luta contínua entre edomitas e israelitas. Em última análise, diz Deus, “um povo será mais forte do que o outro”. O povo mais forte seriam os israelitas (Jacó) e os edomitas (Esaú) seriam os mais fracos.
No entanto, os israelitas não subjugariam completamente aos edomitas até o tempo do rei Davi (2 Samuel 8:12-14).
O SENHOR também diz: “O mais velho servirá ao mais novo”. Isso aconteceria na vida de Esaú e Jacó. Esaú nasceria primeiro, o que, no caso dos gêmeos, fazia dele o irmão mais velho e, portanto, o herdeiro legítimo do direito de primogenitura, ou o direito de governar a família. Porém, Jacó tomaria o direito de primogênito de Esaú por meio de um esquema (enganando a seu irmão que seria movido por seu apetite e venderia seu direito de primogenitura) e através de mentira (enganando a seu pai e levando-o a dar-lhe a bênção da primogenitura).
“Cumpridos que foram os dias para ela dar à luz, eis que gêmeos estavam no seu ventre (v. 24). Nasceram os dois meninos. “Saiu o primeiro, ruivo, todo ele como um vestido de pelo; e chamaram-lhe Esaú”. Esaú tinha cabelos ruivos e tinha pelo em todo o corpo, como uma roupa peluda (v. 25). A palavra Esaú significa "peludo". Assim, aparentemente, seus pais lhe deram o nome com base em sua aparência física.
“Depois, saiu seu irmão e agarrava com a mão o calcanhar de Esaú; pelo que foi chamado Jacó” (v. 26). A palavra Jacó ("Yaʿăqōb") significa "alguém que agarra o calcanhar", ou "suplantador". Em termos mais comuns, o nome significava "enganador". Jacó faria jus a esse nome. O fato de ele ter nascido “com a mão no calcanhar de seu irmão” mostrava um vislumbre do futuro, quando Jacó competiria com ele e, eventualmente, obteria com sucesso o direito de primogenitura de Esaú. O irmão mais velho (peludo/vermelho de Esaú/Edom) seria suplantado pelo irmão mais novo, Jacó, “aquele que suplanta”.
Observa-se mais um marcador de idade, algo comum quando do nascimento de uma criança de um casamento (Gênesis 16:16, Gênesis 21:5, Gênesis 25:20). Lemos que “Isaque tinha sessenta anos quando Rebeca deu à luz Esaú e Jacó” (v. 26). Isaque viveria até os 180 anos; portanto, aos 60 anos, ele já havia vivido um terço de sua vida (Gênesis 35:29). Em nossa era em que as pessoas podem facilmente aos 75 anos, um terço da vida seriam 25 anos.