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Significado de Gênesis 25:19-22
Com a genealogia e a vida de Ismael concluídas, Isaque e seus descendentes são o foco principal do restante da narrativa bíblica. Outra genealogia começa, diferente da de Ismael. A de Ismael é contada de forma resumida. Todos os seus filhos são listados, assim como as áreas onde se estabeleceram. Começa, então, a genealogia de Isaque: “Estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão” (v. 19).
Esta passagem não fornece muita informação de seus filhos ou onde eles se estabeleceram. Pelo contrário, ela relatea o início das gerações. O restante do livro de Gênesis mostra os registros das gerações de Isaque. O versículo 19 é essencialmente um preâmbulo para os capítulos seguintes. Os registros são a narrativa à respeito da vida de Isaque, de seu filho Jacó, do filho de Jacó, José, a origem da nação de Israel e as doze tribos, e da aliança contínua de Deus com a linhagem de Abraão.
Primeiramente, somos lembrados de que “Abraão gerou a Isaque”. A aliança com Deus começa com Abraão (Gênesis 12:1-3). O pacto era condicional no início; Deus promete grandes bênçãos a Abraão caso ele deixasse sua casa e sua parentela e fosse para a terra de Canaã. Quando Abraão cumpre plenamente a ordem de Deus, a aliança original se cumpre em parte, ou seja, Deus dá a ele a concessão incondicional da terra (Gênesis 13:14-17; 15:17-21).
Isaque foi o filho nascido milagrosamente de seus velhos pais. Abraão claramente não tinha problemas em conceber filhos com outras mulheres. Ele teve Ismael com Agar e, mais tarde, teve seis filhos com Quetura. Porém, com Sara, sua esposa, eles não conseguiam engravidar. Foi por escolha e vontade de Deus que Isaque foi concebido através deles, embora não tivessem acreditado ao receberem a promessa.
Deus escolheu este filho para ser o filho da promessa, ao invés de Ismael. Deus deu nome ao filho. Era Sua vontade que a aliança com Abraão continuasse através de Isaque:
"Com certeza, Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe chamarás Isaque; com ele, estabelecerei a minha aliança, por uma aliança eterna para a sua semente depois dele" (Gênesis 17:19).
“Isaque tinha quarenta anos quando tomou Rebeca, filha de Betuel, o arameu, de Padã-Harã, irmã de Labão, o arameu, para ser sua esposa” (v. 20). Esta lembrança de que Rebeca era irmã de Labão, que vivia em Padã-Harã, prepara o terreno para o próximo capítulo, quando Jacó fugirá para Harã e trabalhará para seu tio Labão.
Porém, assim como sua sogra Sara, Rebeca tinha dificuldades para conceber filhos: ela era estéril. Em vez de tentar ter filhos através de concubinas ou outras esposas, Isaque recorre a Deus em busca de ajuda: “Isaque orou ao Senhor em favor de sua esposa, porque ela era estéril” (v. 21). A intervenção de Deus parece ter sido imediata: “O Senhor lhe respondeu e Rebeca sua esposa concebeu” (v. 21).
Houve dificuldades na gravidez. Rebeca sentia que “as crianças lutavam dentro dela” (v. 22). Ela havia concebido gêmeos e eles se moviam tanto que isso a perturbou. Eles pareciam estar lutando entre si. Ela, porém, não sabia necessariamente qual era o motivo da luta, nem que tinha gêmeos ao invés de apenas um filho. Uma grávida que sente tanto movimento dentro dela naturalmente ficaria ansiosa e se perguntaria se algo estaria errado. Para uma mulher que havia tido dificuldades para engravidar, podemos imaginar que Rebeca pudesse estar ansiosa de que sua gravidez se transformasse em um aborto espontâneo.
Rebeca, então, pergunta: “Se assim é, por que vivo eu?” (v. 22). A frase aqui é sombria. No entanto, podemos inferir do contexto que sua principal preocupação era entender o que acontecia dentro dela. Parece que a frase era um reconhecimento de que ela reconhecia que seu filho vinha do Senhor (Gênesis 25:21). Assim, ela parece dizer: "Se vem do Senhor, o que significa isso dentro de mim?"
Apropriadamente, ela, como Isaque, voltou-se para Deus em seu momento de necessidade: “E foi consultar a Jeová” (v. 22) sobre o que acontecia com seus filhos em seu ventre. O SENHOR responde à sua pergunta na próxima seção.