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Significado de Hebreus 2:14-18
Jesus participou da mesma carne e sangue que temos. Ele passou por tudo o que a vida terrena tem a oferecer: tentações, doenças físicas, fome, sede, exaustão e até a morte, a fim de conquistar a maior arma de Satanás contra nós: a Morte. A morte foi trazida ao mundo através do engano de Satanás a Eva e Adão, levando-os a desobedecer ao único mandamento de Deus. Este pecado trouxe a morte física ao mundo e a morte espiritual (separação) de Deus. Por causa do sacrifício de Jesus, não precisamos mais temer a separação de Deus depois da nossa morte, porque Seu sacrifício, aceito pela fé, consolidou nosso futuro na eternidade. Além disso, Cristo nos salva do poder e do medo da morte, para que não precisemos viver como escravos do pecado em nossa vida diária. Podemos viver livres do poder do pecado que prejudica nossa comunhão permanente com Deus através do poder da ressurreição de Jesus. Isso ecoa o que Paulo escreveu em Gálatas 5:1: Foi para a liberdade que Cristo nos libertou, portanto, permanecei firmes e não vos sujeiteis novamente ao jugo da escravidão.
O apóstolo observa que a missão redentora de Jesus não tinha a intenção de salvar os anjos; por isso, Ele não assumiu a forma de anjo, enfatizando novamente a humanidade de Cristo. O ponto aqui é que Cristo se tornou homem porque veio para oferecer um caminho para a restauração completa entre Deus e a humanidade - uma restauração total de volta ao nosso projeto original de reinar sobre uma terra harmoniosa. Ao fazer isso, Jesus se tornou nosso Sumo Sacerdote. Ele é o representante do homem diante de Deus. Isso só poderia ser realizado se Ele soubesse o que significava verdadeiramente ser homem em todas as coisas. Desde que Ele mesmo foi tentado (e triunfou sobre tudo), Jesus é capaz de nos mostrar misericórdia, vir em nosso auxílio quando somos tentados e interceder a nosso favor em nossos pecados.
Tornar-se filho de Deus é um dom maravilhoso, mas Jesus não deseja que paremos aí. Ele deseja que avancemos para a maturidade e nos unamos a Ele, visando sermos coroados como filhos. Isso requer fidelidade, sofrimento, obediência e morte para nós mesmos. Sofrer não é fácil, conforme observa o apóstolo Paulo no início do capítulo. É fácil nos desviarmos do chamado de Deus para nossas vidas.
Paulo termina este capítulo revisitando a obra de Cristo na terra como homem. Ele espera mostrar a seu público judeu que Cristo sofreu, foi recompensado com o domínio sobre a terra e nos chama, Seus irmãos, a não sermos mais escravos, mas a nos unirmos em Sua recompensa, seguindo a Seu exemplo de obediência fiel a Deus, até o fim. Cristo é misericordioso e fiel e pode vir em auxílio daqueles que são tentados a afastar-se. Ele já nos salvou do inferno, mas continua a nos salvar da perda do cumprimento/aperfeiçoamento de nossa salvação. Cristo continua a nos salvar das perdas da herança de nos tornarmos filhos. Ele é nosso Irmão, nosso Sumo Sacerdote, nosso Rei e nosso Salvador.