O SENHOR responsabiliza Seu povo infiel, rejeita seus apelos superficiais e alerta sobre a destruição completa se eles não se voltarem para Ele.
O profeta Jeremias, que ministrou ao povo de Judá do final do século VII ao início do século VI a.C., transmite uma severa advertência do SENHOR em Jeremias 14:10-12. Ele declara: "Assim também eles amaram andar errantes; não refrearam os seus pés. Por isso, o SENHOR não os aceita; agora se lembrará da sua iniquidade e exigirá contas dos seus pecados" (v. 10). Aqui, a palavra "andar errante" descreve a inclinação de Judá para se desviar da idolatria e da incredulidade, ignorando a aliança que deveriam manter. A menção do SENHOR de se lembrar da iniquidade deles aponta para o Seu julgamento: seus pecadosnão foram ignorados, e eles logo enfrentariam os dolorosos resultados de sua desobediência. Jeremias transmite essa mensagem durante uma era tumultuada, pouco antes da ascensão da Babilônia ao poder trazer uma catástrofe sobre Judá.
Em Jeremias 14:11,o SENHOR fala diretamente a Jeremias: "Então o SENHOR me disse: Não rogues pelo bem—estar deste povo" (v. 11). Esta instrução chocante destaca o quão longe a rebelião do povo havia ido. Normalmente, os profetas agiam como intercessores, implorando por misericórdia em nome da nação. Mas o Deus Eterno, cuja justa indignação havia sido despertada pela repetição do pecado, agora ordena a Jeremias que se abstenha de sequer se aproximar dEle em favor de Judá. Esta declaração contundente ressalta a seriedade da traição espiritual deles e enfatiza a gravidade das consequências vindouras.
Essa consequência é ainda mais esclarecida quando o SENHOR declara: "Quando jejuarem, não ouvirei o seu clamor; e quando oferecerem holocaustos e ofertas de cereais, não me agradarei deles. Antes, os destruirei pela espada, pela fome e pela peste" (v. 12). Jejum e sacrifícios, atos de arrependimento normalmente respeitados, são rejeitados por Deus porque o coração do povo permanece distante dEle. A ameaça de espada, fome e peste anuncia um julgamento abrangente que o cerco da Babilônia e suas consequências logo tornariam realidade. Na narrativa bíblica mais ampla, essa advertência sóbria prenuncia a necessidade de arrependimento genuíno — um tema recorrente no Novo Testamento, onde Jesus convoca Seus seguidores a se transformarem de dentro para fora (Mateus 4:17).
Jeremias 14:10-12
10 Assim diz Jeová a respeito deste povo: Gostam de andar errantes, não retêm os seus pés. Por isso, Jeová não os aceita; agora, se lembrará da iniquidade deles, e visitará os seus pecados.
11 Disse-me mais Jeová: Não ores por este povo para o bem seu.
12 Quando jejuarem, não ouvirei o seu clamor; quando oferecerem holocaustos e oblações, não os aceitarei; porém os consumirei pela espada, e pela fome, e pela peste.
Jeremias 14:10-12 explicação
O profeta Jeremias, que ministrou ao povo de Judá do final do século VII ao início do século VI a.C., transmite uma severa advertência do SENHOR em Jeremias 14:10-12. Ele declara: " Assim também eles amaram andar errantes; não refrearam os seus pés. Por isso, o SENHOR não os aceita; agora se lembrará da sua iniquidade e exigirá contas dos seus pecados" (v. 10). Aqui, a palavra "andar errante" descreve a inclinação de Judá para se desviar da idolatria e da incredulidade, ignorando a aliança que deveriam manter. A menção do SENHOR de se lembrar da iniquidade deles aponta para o Seu julgamento: seus pecados não foram ignorados, e eles logo enfrentariam os dolorosos resultados de sua desobediência. Jeremias transmite essa mensagem durante uma era tumultuada, pouco antes da ascensão da Babilônia ao poder trazer uma catástrofe sobre Judá.
Em Jeremias 14:11, o SENHOR fala diretamente a Jeremias: " Então o SENHOR me disse: Não rogues pelo bem—estar deste povo" (v. 11). Esta instrução chocante destaca o quão longe a rebelião do povo havia ido. Normalmente, os profetas agiam como intercessores, implorando por misericórdia em nome da nação. Mas o Deus Eterno, cuja justa indignação havia sido despertada pela repetição do pecado, agora ordena a Jeremias que se abstenha de sequer se aproximar dEle em favor de Judá. Esta declaração contundente ressalta a seriedade da traição espiritual deles e enfatiza a gravidade das consequências vindouras.
Essa consequência é ainda mais esclarecida quando o SENHOR declara: " Quando jejuarem, não ouvirei o seu clamor; e quando oferecerem holocaustos e ofertas de cereais, não me agradarei deles. Antes, os destruirei pela espada, pela fome e pela peste" (v. 12). Jejum e sacrifícios, atos de arrependimento normalmente respeitados, são rejeitados por Deus porque o coração do povo permanece distante dEle. A ameaça de espada, fome e peste anuncia um julgamento abrangente que o cerco da Babilônia e suas consequências logo tornariam realidade. Na narrativa bíblica mais ampla, essa advertência sóbria prenuncia a necessidade de arrependimento genuíno — um tema recorrente no Novo Testamento, onde Jesus convoca Seus seguidores a se transformarem de dentro para fora (Mateus 4:17).