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Deus, em Jeremias 14:1-9, revela a profundidade do estado pecaminoso de Judá, a seriedade da apatia espiritual e a necessidade de arrependimento sincero se eles querem ver Sua misericórdia substituir seu julgamento.

O SENHOR responsabiliza Seu povo infiel, rejeita seus apelos superficiais e alerta sobre a destruição completa se eles não se voltarem para Ele.

As palavras do SENHOR por meio de Jeremias nos lembram que confiar em promessas vazias de paz leva à destruição, enquanto o arrependimento e a obediência genuínos proporcionam esperança duradoura no plano fiel de Deus.

Jeremias 14:19-22 demonstra um apelo fervoroso por perdão e restauração, reconhecendo o pecado e confiando que a soberania de Deus, a fidelidade à aliança e o caráter misericordioso trazem esperança mesmo em meio à angústia.


O capítulo 14 de Jeremias descreve uma seca severa em Judá, destacando as terríveis consequências da infidelidade do povo a Deus. O capítulo abre com um quadro vívido de terra seca, cisternas vazias e animais desesperados em busca de água. O cenário é o Reino de Judá, centrado em Jerusalém, no final do século VII e início do século VI a.C., um período turbulento marcado por ameaças de potências estrangeiras como a Babilônia. Jeremias, que ministrou aproximadamente de 627 a.C. até algum tempo depois da queda de Jerusalém em 586 a.C., ora por alívio, mas o SENHOR explica que a persistente rebelião e idolatria do povo impuseram Seu justo julgamento sobre eles.

Neste capítulo, Jeremias tenta interceder por sua nação, lamentando que “temos pecado contra ti” (Jeremias 14:7) e pedindo a misericórdia de Deus. No entanto, a resposta do SENHOR é resoluta, apontando como o povo tem se afastado repetidamente da adoração verdadeira. Uma preocupação fundamental aqui é a proliferação de falsos profetas: “Então o SENHOR me disse: ‘Os profetas estão profetizando mentiras em meu nome’” (Jeremias 14:14). Esses falsos mensageiros ofereceram promessas vazias de paz e prosperidade, induzindo o povo à complacência em vez de levá—lo de volta ao arrependimento genuíno.

O apelo de Jeremias reflete o tema teológico mais amplo do Livro de Jeremias: apesar de escolhidos por Deus, a rebelião de Judá leva a consequências das quais não podem escapar por mero ritual ou confissão superficial. De uma perspectiva bíblica mais ampla, a seca pode ser vista como a manifestação física da secura espiritual — e serve como um lembrete claro de que somente Deus pode prover a "água viva" de que Seu povo necessita (João 7:37-38). Como revelam os capítulos seguintes, Jeremias adverte fielmente que, a menos que Judá se arrependa, a invasão e o exílio babilônicos virão como disciplina de Deus.

O capítulo 14 de Jeremias também destaca como o arrependimento genuíno está sempre no centro da restauração. Ele prepara o cenário para as advertências e profecias subsequentes de julgamento que culminam na queda de Jerusalém, deixando claro que confiar na verdade de Deus em vez de falsas promessas é crucial. A súplica urgente, porém terna, de Jeremias prefigura a provisão suprema de libertação espiritual por meio de Jesus Cristo, que oferece cura a todos os que humildemente reconhecem sua necessidade e se voltam para Ele com fé.

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