Jó 38:34-38 contém a pergunta de Deus a Jó sobre se ele poderia fazer chover e fazer cair raios do céu. Jó não podia. Deus pergunta a Jó: "Quem colocou sabedoria na mente humana? Por que existe lógica e ordem no universo que os humanos conseguem compreender?". "Porque Deus assim o quis. Deus criou todas as coisas."
Em Jó 38:34-38, o Senhor continua a desafiar a compreensão de Jó sobre a criação e o mundo natural, Deus pergunta: “Podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas te cubra?” (v. 34).
Ele destaca que o simples ato de provocar chuva está além da capacidade humana, ilustrando que somente o Criador tem domínio sobre os padrões climáticos. Da mesma forma, o Senhor continua com: “Podes enviar os relâmpagos, para que saiam e te digam: Aqui estamos?” (v. 35).
Deus destaca para Jó que ele não é capaz de controlar sequer um único relâmpago e que nenhum desses fenômenos climáticos está sob o domínio humano. Nós os consideramos como certos, mas Deus mantém todas as coisas unidas por Sua mão (Colossenses 1:17). Ao confrontar Jó com essas questões, Deus o leva a ampliar sua perspectiva e a reconhecer a realidade da soberania divina sobre toda a criação. Essa é uma oportunidade oferecida a todos os seres humanos, pois a natureza de Deus é claramente revelada em tudo o que Ele criou (Romanos 1:19-20). A questão reside em se veremos e reconheceremos essa verdade ou se a suprimiremos (Romanos 1:18).
As próximas perguntas se voltam para o projeto de Deus para a vida espiritual. Ele começa com a criação da mente humana: “Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro?” (v. 36).
Que os humanos possuem uma mente é evidente mas ninguém tem ideia do que ela seja. Sabemos apenas que temos uma mente e que ela funciona plenamente. Este é um mistério ainda maior do que o dos raios. Podemos explicar, até certo ponto, como os raios ocorrem na natureza, mas, na realidade, não temos capacidade de medir a mente. Podemos entender um pouco sobre o cérebro, mas ele não é a mente.
A mente é o usuário e processador da inteligência, é a sede dos valores e o instrumento do discernimento, o palco das batalhas espirituais onde escolhemos qual perspectiva é verdadeira (2 Coríntios 10:5). Experimentos demonstraram que todos os seres humanos possuem os mesmos valores, apenas os expressam de maneiras diferentes (dependendo da cultura e das preferências). Como afirma Romanos 2:14, até mesmo aqueles que desconhecem a lei de Deus a praticam instintivamente. Isso porque Deus colocou sabedoria no íntimo de cada pessoa. No fundo, sabemos o que é certo, o problema dos seres humanos é que reprimimos a verdade e acreditamos na mentira (Romanos 1:18). a verdadeira sabedoria flui do reconhecimento de Deus como Criador e Senhor (Provérbios 3:19).
Então Deus pergunta: “Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou quem pode esvaziar os odres do céu, quando o pó se funde numa massa, e os torrões se apegam uns aos outros?” (vv. 37-38).
O Senhor retoma Sua soberania sobre o clima. Deus conta os fios de cabelo de nossas cabeças (Mateus 10:30). Ele também pode contar as nuvens. A palavra hebraica “hakma” é traduzida como sabedoria nos versículos 36 e 37, tanto nas frases que afirmam que Deus colocou sabedoria no íntimo de cada pessoa quanto na frase que afirma que Deus pode contar as nuvens com sabedoria. Isso implica que Deus colocou parte de Sua sabedoria nos seres humanos como parte de Sua criação. Isso está de acordo com Gênesis 1:26-27, que diz que Deus criou os seres humanos “à Sua imagem”.
Eclesiastes 3:11 diz que Deus colocou a “eternidade” no coração dos humanos. Parece que Deus deu aos humanos sabedoria suficiente para ver as nuvens e reconhecer que são numerosas, mas não para contá—las (pois existem sobre toda a Terra simultaneamente). Da mesma forma, temos sabedoria suficiente para reconhecer uma nuvem que pode trazer chuva, mas não podemos determinar com exatidão o momento ou a quantidade de chuva que ela trará. Por outro lado, Deus pode abrir os cântaros dos céus, o que significa que Ele pode e faz chover a qualquer momento. Por exemplo, Deus enviou chuva sobre a Terra por quarenta dias seguidos, antes mesmo de ter chovido pela primeira vez (Gênesis 7:4). E Ele enviou chuva sobre a Terra depois de trazer uma seca sobre Israel (1 Reis 17:1, 18:1).
Quando chove, o pó se funde numa massa, e os torrões se apegam uns aos outros. Visto que Deus mencionou ter dado sabedoria aos humanos em Jó 38:36, a referência aqui à poeira e aos torrões pode ter a intenção de nos lembrar que a humanidade é feita de pó, e o pó sozinho não pode se transformar em vida ou consistência sem a Sua ordem (Gênesis 2:7). Deus formou o homem do pó e soprou nele o fôlego da vida. Ao soprar vida nos humanos, Ele lhes deu uma mente, fazendo—os à Sua imagem.
Jó 38:34-38
34 Podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35 Podes enviar os relâmpagos, para que saiam e te digam: Aqui estamos?
36 Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro?
37 Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou quem pode esvaziar os odres do céu,
38 quando o pó se funde numa massa, e os torrões se apegam uns aos outros?
Jó 38:34-38 explicação
Em Jó 38:34-38, o Senhor continua a desafiar a compreensão de Jó sobre a criação e o mundo natural, Deus pergunta: “Podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas te cubra?” (v. 34).
Ele destaca que o simples ato de provocar chuva está além da capacidade humana, ilustrando que somente o Criador tem domínio sobre os padrões climáticos. Da mesma forma, o Senhor continua com: “Podes enviar os relâmpagos, para que saiam e te digam: Aqui estamos?” (v. 35).
Deus destaca para Jó que ele não é capaz de controlar sequer um único relâmpago e que nenhum desses fenômenos climáticos está sob o domínio humano. Nós os consideramos como certos, mas Deus mantém todas as coisas unidas por Sua mão (Colossenses 1:17). Ao confrontar Jó com essas questões, Deus o leva a ampliar sua perspectiva e a reconhecer a realidade da soberania divina sobre toda a criação. Essa é uma oportunidade oferecida a todos os seres humanos, pois a natureza de Deus é claramente revelada em tudo o que Ele criou (Romanos 1:19-20). A questão reside em se veremos e reconheceremos essa verdade ou se a suprimiremos (Romanos 1:18).
As próximas perguntas se voltam para o projeto de Deus para a vida espiritual. Ele começa com a criação da mente humana: “Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro?” (v. 36).
Que os humanos possuem uma mente é evidente mas ninguém tem ideia do que ela seja. Sabemos apenas que temos uma mente e que ela funciona plenamente. Este é um mistério ainda maior do que o dos raios. Podemos explicar, até certo ponto, como os raios ocorrem na natureza, mas, na realidade, não temos capacidade de medir a mente. Podemos entender um pouco sobre o cérebro, mas ele não é a mente.
A mente é o usuário e processador da inteligência, é a sede dos valores e o instrumento do discernimento, o palco das batalhas espirituais onde escolhemos qual perspectiva é verdadeira (2 Coríntios 10:5). Experimentos demonstraram que todos os seres humanos possuem os mesmos valores, apenas os expressam de maneiras diferentes (dependendo da cultura e das preferências). Como afirma Romanos 2:14, até mesmo aqueles que desconhecem a lei de Deus a praticam instintivamente. Isso porque Deus colocou sabedoria no íntimo de cada pessoa. No fundo, sabemos o que é certo, o problema dos seres humanos é que reprimimos a verdade e acreditamos na mentira (Romanos 1:18). a verdadeira sabedoria flui do reconhecimento de Deus como Criador e Senhor (Provérbios 3:19).
Então Deus pergunta: “Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou quem pode esvaziar os odres do céu, quando o pó se funde numa massa, e os torrões se apegam uns aos outros?” (vv. 37-38).
O Senhor retoma Sua soberania sobre o clima. Deus conta os fios de cabelo de nossas cabeças (Mateus 10:30). Ele também pode contar as nuvens. A palavra hebraica “hakma” é traduzida como sabedoria nos versículos 36 e 37, tanto nas frases que afirmam que Deus colocou sabedoria no íntimo de cada pessoa quanto na frase que afirma que Deus pode contar as nuvens com sabedoria. Isso implica que Deus colocou parte de Sua sabedoria nos seres humanos como parte de Sua criação. Isso está de acordo com Gênesis 1:26-27, que diz que Deus criou os seres humanos “à Sua imagem”.
Eclesiastes 3:11 diz que Deus colocou a “eternidade” no coração dos humanos. Parece que Deus deu aos humanos sabedoria suficiente para ver as nuvens e reconhecer que são numerosas, mas não para contá—las (pois existem sobre toda a Terra simultaneamente). Da mesma forma, temos sabedoria suficiente para reconhecer uma nuvem que pode trazer chuva, mas não podemos determinar com exatidão o momento ou a quantidade de chuva que ela trará. Por outro lado, Deus pode abrir os cântaros dos céus, o que significa que Ele pode e faz chover a qualquer momento. Por exemplo, Deus enviou chuva sobre a Terra por quarenta dias seguidos, antes mesmo de ter chovido pela primeira vez (Gênesis 7:4). E Ele enviou chuva sobre a Terra depois de trazer uma seca sobre Israel (1 Reis 17:1, 18:1).
Quando chove, o pó se funde numa massa, e os torrões se apegam uns aos outros. Visto que Deus mencionou ter dado sabedoria aos humanos em Jó 38:36, a referência aqui à poeira e aos torrões pode ter a intenção de nos lembrar que a humanidade é feita de pó, e o pó sozinho não pode se transformar em vida ou consistência sem a Sua ordem (Gênesis 2:7). Deus formou o homem do pó e soprou nele o fôlego da vida. Ao soprar vida nos humanos, Ele lhes deu uma mente, fazendo—os à Sua imagem.